
Acredito que todos já saibam, mas conta a estória de Mackenzie Allen Philip e sua "Grande Tristeza", a morte de sua filha caçula. Inicia o livro mostrando a relação sofrida de Mack com seu pai e como ele se reconstruiu e contruiu um casamento feliz. Porém, após a Grande Tristeza, Mack se vê sem esperanças e sobrevivendo simplesmente por hábito, e mais descrente do que sempre foi. Até a chegada de uma carta endereçada a ele e assinada por Papai (forma como sua esposa chama Deus). A curiosidade vence e Mack se vê às portas da cabana na qual estão todas as evidências da morte de sua filha.
Bom gente, a verdade tem que ser dita: não sou cristã, mesmo. Acho Cristo bacana, me pego pensando nele de vez em quando e tal, mas não consigo vê-lo como Deus. E o livro personifica a trindade, expondo Deus como uma negona super amável e carismática, Jesus como um homem carinhoso e companheiro e o Espírito Santo como uma oriental jardineira cheia de personalidade.
Preciso dizer que estranhei? À bessa? Acho que não...
Olha, o livro é de leitura extremamente fácil, infantil até e isso, inclusive, me incomodou um pouco. Só que entendi perfeitamente o motivo pelo qual arrebatou muitos corações: ele fala as verdades religiosas de uma forma diferente, mais moderna e humana. Inclusive tem umas passagens bastante interessantes nesse sentido. Gostei da parte que Jesus diz não ser cristão, por exemplo!
Só que (ao contrário do que a pessoa da livraria disse à minha tia quando ela foi comprar o livro para uma não-cristã) o livro é totalmente baseado na filosofia ocidental de crença religiosa, mais especificamente a fé cristã. O que pode chocar a crença de muita gente.
Demorei muito para lê-lo (coisa rara) justamente por não me prender. Mas entendo porque tantas pessoas gostaram dele, já que de um modo geral as pessoas estão muito carentes e necessitando de um consolo e fé, e ele pode proporcionar isso para alguns.
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