domingo, 30 de maio de 2010

Festa sóbria

Estou começando a achar que uma das maiores furadas que pode haver é vc ser a única sóbria de um lugar, como já havia relatado aqui. Ontem aconteceu DE NOVO, porém como a companhia era infinitamente melhor (além de 1) mais civilizada, e 2) mais sóbria), até que eu saí no lucro.

Normalmente eu não sou de descrever minhas saídas aqui no blog, porém, quando ocorre algum evento que chame a atenção, eu acho que vale a a lembrança (vai que eu tomo vergonha na cara e paro de entrar em furada, né?).

Ontem fomos a uma festa que é conhecida por ser boa, principalmente pela bebida ser liberada - importante destacar que isso já não é um bom indício, pois eu nunca na minha vida vi tanta gente pinguça junto quanto nessa cidade. A cerveja estava boa (isso quer dizer que não estava tão choca quanto era esperado), tinha vodka e batidas também (aliás, a de maracujá estava uma delícia), ou seja: fácil para uma pessoa ficar bêbada.

O início da festa teve um atraso de 40 minutos. Ficamos em pé, espremidas (ES-PRE-MI-DAS mesmo, minha bunda estava encostada na barriga da menina de trás e a bunda do menino da minha frente estava na minha barriga; teve uma hora que eu só consegui colocar 1 pé no chão, já que não havia espaço para o outro) durante quase 40 minutos, e quando o portão abriu fomos quase asfixiadas até conseguirmos entrar, no meio do empurra-empurra.

Isso já estressa. Só que, eu estava tendendo mais a ter crise de riso, e foi o que aconteceu.

Bom, espera-se que um DJ saiba e escolher as músicas, não? NÃO. Aturamos mais de 2 horas de funk! Se eu soubesse que era um baile funk nem tinha gasto meu rico dinheirinho. Quando a desgraça acabou entrou uma banda. Aleluia! Não, não pude comemorar por muito tempo, já que, além de ser axé, era um axé mal feito pra caramba, o ritmo atravessado, corrido demais (para dançar vc tinha que estar tremendo como se estivesse tendo uma convulsão), e o cantor muito fraquinho.

Juro para vcs que se tivesse parado ai estava muito bom, porém... conforme o teor alcoólico das pessoas iam aumentando, o nível ia caindo, a ponto de ninguém conseguir andar sem trombar nos outros, ou melhor, praticamente se escorar nos outros.

É um pouco difícil de "ilustrar", mas explicando as "relações interpessoais", irei descrever uma cena que eu VI (isso mesmo, PRESENCIEI). Um rapaz se atracou com uma menina (quando digo se atracou, quero dizer chegou, não se apresentou e saiu beijando como se não houvesse amanhã) e, antes de terminar o segundo ou terceiro beijo, abriu o olho, olhou a próxima vítima, fez sinal com a língua, soltou a menina que ele estava se atracando e partiu para - IMEDIATAMENTE - se atracar com a outra menina que havia respondido o sinalzinho da língua. Isso, no meio de um beijo com uma, ele sinalizou para outra, abandonou a uma e pegou a outra, tudo isso em menos de 2 minutos. A baixaria nesse aspecto é extensa e eu não vou me ater em detalhes típicos de Sodoma e Gomorra (quero deixar claro que não sou puritana).

O chão. O chão é um capítulo a parte. Não seu se onde saiu, mas andar no salão era como se estivéssemos em um mangue. Muito lodo! Quando as pessoas andavam fazia uma onda de lodo no seu pé. Ah, meu scarpin lindo... tadinho.

O banheiro. A palavra para descrever a sensação de entrar no banheiro é desespero. Não há outra. Primeira entrada só estava muito ruim a quantidade de mulheres por cm quadrado, o cheiro e o piso com lodo. Na segunda entrada (que aliás, eu nem realizei, já que voltei da porta) tinha uma mulher vomitando no chão, enquanto as outras passavam literalmente por cima dela, do vômito e do lodo, e outra gritava: "dá refrigerante para ela!!!" (como se fosse parar naquele estômago). E na terceira e última entrada eu entendi o que é o fim do mundo, as mulheres simplesmente desistiram de usar as cabines reservadas, e estavam fazendo xixi em qquer lugar, em pé, de cócoras, na pia. ALGUÉM, PELO AMOR DE DEUS, CONSEGUE IMAGINAR? A cena pior foi quando uma das que estavam de cócoras caiu de bunda no lodo (é eu VI isso).

Depois disso fomos embora, não sem antes passarmos por uma briga na porta.

NOTA DE ESCLARECIMENTO: a festa não foi de baixo nível. Foi no melhor clube da cidade, com pessoas que (teoricamente) tem (como as pessoas chamam?) uma "boa situação".

Das duas uma: ou eu estou ficando velha, ou eu não bebi o suficiente, pois estou chocada com o nível que as pessoas podem chegar até agora.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Onigiri

Estando sem fazer nada em casa, ou melhor, não querendo fazer o que deve ser feito, e esperando Mamily e Filhote chegarem de viagem para ir buscá-los na rodoviária, idéias inúteis veem (não me conformo com a falta de acento depois do acordo ortográfico) à mente.

Então resolvi arrumar uma surpresa e fazer sushi, que Mamily adora. Porém, como fazer isso sem praticamente ingrediente nenhum? Fácil, onigiri!

Bom, para falar a verdade, sempre que fazemos sushi aqui em casa, minha mãe prepara toda a mesa, deixando os ingredientes prontinhos para mim, que só tempero o arroz e monto, então penei, pois, sinceramente, meu tempero não chega aos pés do de Mamily. Ok, de qquer forma a intenção vale muito mais, não é?

Temperei meu onigiri como faço com arroz para sushi, mesmo sabendo que onigiri não necessariamente tem tempero. Mas o pior foi: resolvi rechear. Ai que a coisa ficou feia!

Você vê japonês fazendo aquilo em 1 segundo, não é? Molinho, né? Não, não é!

Putz, o recheio (de salada de atum) meio que ficava pulando do bolinho, um drama, até eu inventar uma técnica que facilitou muito a coisa. Fiz tipo um baldinho e coloquei uma tampinha, pois do jeitinho de japonês faz eu não tenho capacidade. Bom, deu mais ou menos certo. Tá, o arroz podia ter ficado muito melhor, mas o gostinho até que ficou bom.

Ai, no finalzinho eu fiz uma gracinha para Filhote (que tb come, claro), e coloquei carinhas divertidas, como podem ver na foto inicial (ou tentei, pelo menos). Deixo claro que foi minha PRIMEIRA tentativa.

Abaixo segue um vídeo do tal onigiri (que, como disse, parece ser muito fácil).

domingo, 16 de maio de 2010

Um Bestseller pra Chamar de Meu


Desafio Literário
Mês: Maio - Chicklit

Título: Um Bestseller pra Chamar de Meu
Autor: Marian Keyes



Primeiro livro que leio de Marian Keyes e minhas primeiras impressões não foram nada boas. Sou uma amante descarada e sem vergonha de chicklits desde "O Diário de Bridget Jones", há muito tempo atrás, e desde então eu venho me divertindo pra caramba com esse estilo literário, mas a forma como Marian Keyes escreve realmente não me fascinou e, digo mais, levando em consideração o título que li, NÃO SEI como ela faz tanto sucesso.

Definitivamente não precisava das quase OITOCENTAS páginas para passar a mensagem, principalmente porque metade delas foram encheção de linguiça que poderiam (e deveriam) facilmente serem cortadas na edição. Olha, se um homem pega esse livro e resolve dar uma lidinha ou: 1) vira viado; ou 2) vai achar que as mulheres são totais imbecis. Sinto muito se eu fizer alguém ficar sensível lendo minha opinião, mas em alguns momentos na leitura eu tive vergonha de ser mulher e saber que existem tipos como os vistos no livro, por exemplo.

Bom, mas vamos à sinopse: Conta a estória de três mulheres - Gemma, Lilly e Jojo -, que passam por altos e baixos sentimentais e profissionais, que ocasionam constantes alterações de estados de espíritos. Essas mulheres acabam por ter suas vidas interligadas de um certo modo., porém suas estórias são contadas de forma separadas durante todo o livro, trocamos de narradora e acompanhamos as, muitas vezes, complexas decisões que elas se vêem obrigadas a tomar (ou nem tanto, como a escolha de uma jaqueta).

Olha, sinceramente algumas partes eu fiquei tão revoltada que a vontade era simplesmente parar de ler como, por exemplo, a parte em que o pai de Gemma a ignora quando ela pergunta se ele não sentia saudades dela e responde apenas: "é melhor não nos vermos por um tempo". Para quem não leu, simples explicar: esse cara ai foi casado 35 anos com uma mulher e a abandonou para ficar com outra que tem a metade da idade dela, ai quando a filha diz que sente saudades e pergunta pq ele não a procura, que já fazem 3 meses que ele não dá notícias, ele responde a frase acima. Revoltante, né? Aliás, dentre TODOS os personagens que eu não gostei, que foram muitos, esse casal, o pai (principalmente) e a mãe de Gemma ganham fácil.

Não sei se de repente a gente se acostuma (a gente se acostuma mesmo a tudo na vida, não?), ou se o livro ganha um ritmo melhor, só sei que a coisa fica menos com o passar das páginas, mas ai chegamos a um final previsível, sem graça, corrido e frustrante. E o pior: não fecha a estória de todas as personagens.

Não recomendo!

sábado, 15 de maio de 2010

Chorar

Estou lendo um livro estupidamente chato para o Desafio Literário e cheguei em um parte, não tão chata, que o namorado de uma das protagonistas a abandonou e, mesmo ela não gostando tanto dele, ela entrou em uma crise de choro constante por dias.

Ai, pensei em mim. Pasmem, mas a verdade é que eu morro de inveja de quem consegue chorar.

Só ouve UMA situação na minha vida em que eu chorava com um constância enorme, que era quando estava grávida, porém foi só o Filhote vir ao mundo que a choradeira parou instantaneamente. Deviam ser os hormônios e tal...

Fora essa situação específica eu tendo a chorar em mais duas, quando leio e quando vejo filmes. Acho que por isso leio muito. Mas não choro tanto quanto leio, ou seja, não tanto quanto gostaria. Teve um livro especificamente que eu pensei que fosse morrer desidratada (e o pior: era um livro infanto-juvenil que não tinha NADA para chorar), seu título é A Luneta Âmbar, o último da deliciosa trilogia Fronteiras do Universo. Até hoje eu não entendo o motivo do excesso de lágrimas.
“Então Lyra pegou uma daquelas frutinhas vermelhas. Com o coração batendo acelerado, se virou para ele e disse: - Will... E levou a fruta delicadamente até a boca de Will. Ela pôde ver pelo olhar de Will que, imediatamente, havia compreendido o que ela queria fazer, e que estava feliz demais para falar. Os dedos de Lyra ainda estavam nos lábios dele e Will os sentiu tremer, e levantou a mão para segurar os dedos dela ali, e nenhum dos dois conseguia olhar para o outro; estavam confusos, estavam transbordando de felicidade. Como duas mariposas desajeitadamente se esbarrando, sem mais peso que isso, seus lábios se tocaram. Então, antes que soubessem como havia acontecido, estavam abraçados, cada um cegamente apertando o rosto colado no do outro.”

Trecho do livro A Luneta Âmbar- Philip Pullman
Filmes são um problema à parte, eu sou muito sensível a eles. Choro até em desenho animado. Até hoje eu não vejo a parte que o Dumbo está pendurado na tromba de sua mãe, nem quando o pai do Rei Leão morre, e nem quando a mãe do Bambi morre tb (vi uma vez para nunca mais).
Teve uma animação, o último OVA do Rurouni Kenshin, que eu soluçava tanto que ouviam há uns dois quarteirões de onde eu estava. Romances e, principalmente, filmes que os protagonistas se amam e um morre, NOSSA, melhor nem comentar!
Kenshin e Kaoro em uma das cenas que eu quase morri de tanto chorar

PORÉM, na vida real? Neca! Vontade eu tenho, mas minha garganta se fecha e eu simplesmente não consigo chorar, ai fico meio entalada e com falta de ar. Péssimo.

Até em coisas sérias, como a morte de um namorado importante, aliás, do meu primeiro namorado. Nada. Morte de avó. Nada. Término de namoro. Não. Término de namoro com oito meses de gestação. Não. (Pera ai, não que eu me lembre, um dia eu confirmo)

Mas olha, que gostoso deve ser chorar por estar triste. Que alívio deve ser!

Estou me perdendo (prolixidade é um dos meus males), já que este post existe para eu contar uma das (inúmeras) vergonhas que eu cometi. Estava (praticamente) de penetra em uma formatura e conheci um casal bacana, que começou a contar a estória de seu casamento, e papo vai papo vem (eu já SUPER alta, bebendo uns coquetéis muito lindos, cheios de fruta dentro e flertando com o garçom para colocar mais vodca já que aquilo era bebida de criança), quando eles chegaram na parte que dois meses depois do casamento o sogro tinha morrido e que dois meses depois disso descobriram que a esposa (filha do tal sogro) estava com câncer, e a batalha dos dois, com muito amor, para vencer a doença... eu tive uma CRISE de choro tão medonha, que assustei os dois.

NOOOOOSSA! Ai comecei um discurso de como mundo estava sem amor, que o verdadeiro amor é isso, que eles seriam abençoados, que se eu pudesse fazer algo por eles, eu faria em qquer tempo, que eu admirava eles, ai começaram os abraços (regados à lágrimas).

Gente, bom deixar claro para quem não me conhece, que eu sou seca. Fria, até. Não encosto muito nas pessoas (fora no Filhote, que eu beijo e mordo direto), e quando encosto normalmente é para algum tapinha, beliscão... não sou mesmo carinhosa (misteriosamente só sou carinhosa com pacientes). Outra coisa, dificilmente eu gosto de alguém de cara, não sou de simpatizar com pessoas facilmente e, quando, simpatizo guardo para mim. Essa coisa de chorar, abençoar ( essa palavra nem existe no meu vocabulário !!!), e abraçar estranhos dizendo que eu faria o que pudesse por eles e desejar toda a felicidade do mundo em alto e bom tom, NÃO FAZ O MEU ESTILO.

Nem preciso dizer que depois fiquei meses sendo sacaneada pelas amigas que estavam comigo, né? Nessa horas é bom ter mudado de cidade.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Meio Rato

A estórias da minha gata já são um pouco conhecidas por quem acompanha meu blog, porém nunca entrei em maiores detalhes.

Todos que tiveram gatos ou mesmo frequentaram casas com gatos, sabem que os bichanos sempre estão aprontando alguma, ou melhor: quando não estão dormindo, estão aprontando. É impressionante como gato consegue ir de 0 a 100 em tão pouco tempo, ou eles estão catatônicos, ou estão correndo como uns desvairados por ai, normalmente fazendo merda. Minha gata é um perfeito exemplar de como ser um felino. Ela já é uma senhora idosa, deve estar beirando uns 13 anos, porém continua com o seu excesso de personalidade intacto. E ama trazer "prendas".
Não é a minha, mas a cena se repete...
Dentre as prendas inesquecíveis (como a do morcego que contei aqui), temos a que eu cheguei de viagem, de madrugada, morta de cansaço, só tomei um banho e fui correndo para a cama, porém, logo que deitei eu senti umas areinhas sob meu corpo. Levantei (quase me arrastando) e acendi a luz. Foi só o tempo de acender a luz, gritar e correr (já que eu previa o que ia acontecer). Minha mãe que estava dormindo acordou desesperada e veio para o meu quarto, meu namorado que estava tomando banho saiu quase pelado e veio correndo para o meu quarto e, quando levantamos o travesseiro, lá estava ele - um rato - todo serelepe, DORMINDO! Presente da gata.

Vocês conseguem imaginar o nojo que eu fiquei? Mesmo tendo corrido para o chuveiro de novo e esfregado minha pele até quase esfolar, eu ainda tinha a impressão de estar suja. Ah, que agonia!! Experimentem deitar em cima de cocô de rato?!?!

Pouco tempo depois, estávamos eu (ainda traumatizada) e esse mesmo namorado deitados no chão vendo um filme, quando ele diz: "vc viu a gata correr atrás de alguma coisa?" Ele nem terminou de dizer a frase e eu já estava em cima da arca, tentando subir no no armário (tb já sabendo o que era). Olha, esse dia os dois - Mamily e my ex - ficaram mais de uma hora correndo atrás do minúsculo filhote de rato que a sarna da gata tinha levado para dentro.

Importante destacar que minha mãe adora ratos. Melhor dizer: ela acha os ratinhos (principalmente os filhotes que a gata trás para dentro de casa) LINDINHOS! "Olha esse Diana, que bonitinho, tão pequenininho..." e então o drama está montado, ela tentando salvar o rato, a gata tentando brincar com ele, eu fugindo e a cadela histérica do lado de fora esperando sobrar alguma coisa para ela. Agora com Filhote a cena cria proporções maiores.
Pior que são lindinhos...
Já na casa nova, o primeiro bicho foi outro: uma rã albina do tamanho de um sapo boi (tamanho, não gordura) e com a flexibilidade da Sra. Incrível. Sério, é unânime, aqui em casa nunca ninguém nem ouviu falar sobre uma rã igual a que vimos. Pois é, eu estava no telefone e vi aquele bicho enooorme tentando fugir da gata, pulando FÁCIL mais de um metro de comprimento. Nem preciso dizer que dei um berro ESTRONDOSO no ouvido da minha amiga, desliguei na cara dela e saí correndo para me trancar no quarto. (Não sou fresca, mas tenho agonia de bichos molengos e sem pêlos).E, finalmente, a dessa noite: ontem fui deitar de madrugada, já que fui com uns conhecidos ouvir chorinho (eu quase chorei mesmo, de tão boring) e, acreditem, antes de dormir eu pensei: vou trancar a porta do quarto pois estou só (Mamily e Filhote estão viajando, quem iria me salvar?) e a gata pode aprontar alguma. NÃO DEU OUTRO BICHO, literalmente!
Hoje acordei toda serelepe (mentira, estou resfriada, de novo) e quando abro a porta do quarto tem MEIO RATO olhando para mim. MEIO RATO. Onde está a outra metade?

Bom, podem me chamar de porca, mas 1) estava frio, 2) eu estava com sono, 3) eu estava muito atrasada, 4) se eu mexesse naquilo eu não lanchava e 4) eu estava com fome, então... passei por cima do meio rato, me arumei e saí.

Cheguei em casa agora e o meio rato continua lá. A desgraçada faz a bagunça e não limpa! Liguei para Mamily, que me informou que eu não preciso me preocupar com a outra metade, já que ela comeu (a gata curte comer a cabeça dos bichos, segundo informações colhidas), sentei aqui para escrever e agora estou indo retirar o meio rato, morrendo de nojo.

É IMPORTANTE destacar: somos muita asseadas, moro bem e aqui não tem rato. Mas ela REALMENTE arruma algum na vizinhança!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pão com ovo + cerveja

Para quem acompanha o blog sabe que eu tenho uma queda por cerveja. O que não sabem é que eu tenho um caso muito mais antigo com pão com ovo.

E o que vcs tem com isso (?), podem perguntar. É que, com a saída de Mamily (e a ausência de Filhote) meu cardápio muda drasticamente e eu me sinto tentada a dividir com vcs a atual crise.

É imediato, mãe sai... ovo entra! São necessárias umas 24 galinhas para me sustentar com ovos por uma semana. O quitute Miojo tb é um candidato sempre presente nas eleições, com forte votação. Antes o outro concorrente fortíssimo era o atum, mas como eu estou meio evitando por questões filosóficas (nãããão, sério? Não diga...), ele agora ficou só para casos de emergência (ou seja: quando o ovo acaba).

O jantar é sempre cerveja. Então, resumindo, eu saio de uma realidade de dieta super saudável para uma super... bom, não sei.

Mas, vamos ao foco do post: pão com ovo é perfeito, não? E quando vc decide comer pão com ovo "saudável" e frita o ovo com azeite extra-virgem (como se adiantasse, só para se iludir mesmo...) e coloca salada junto? Ai pode ser considerado uma refeição completa, não?

Olha, vamos analisar: pão (carboidrato), ovo (proteína), azeite extra-virgem (ácidos graxos e ômega 3), salada (fibras e sais) e cerveja (fibra pura, já que lúpulo e cevada contém fibra!!!!). QUER REFEIÇÃO MAIS BALANCEADA?

domingo, 9 de maio de 2010

Chegando à (crise dos) trinta

Sempre ouvi falar da crise dos trinta das mulheres. Sempre achei babaquice. Até agora.

Estou quase lá e já me sinto terrivelmente estranha. Pode parecer bobeira para quem lê (inclusive se eu estivesse lendo um post desse eu acharia), porém se alguém passou sabe que realmente existe e é estranho, como se eu tivesse com uma "síndrome de adolescência retardada".

Explico o porquê, questões que até pouquíssimo tempo atrás eu não ligaria a mínima, agora eu ligo, como por exemplo:

- Roupas. Sempre fui super desencanada para isso, usava mesmo uns decotões, short muito curto, saía de biquíni na rua e, caso tivesse que ir muito longe, eu apenas colocava uma saída de praia (tá, eu ainda faço isso às vezes) - bom deixar claro que tudo sem maldade, eu NUNCA fui e NUNCA serei vulgar ou tendendo à "piriguetice" -, porém agora eu fico pensando se eu já não passei da idade para determinadas coisas.

- Pele. Sempre fui extremamente desleixada para isso tb, o máximo que fazia era passar protetor solar (isso tb depois que eu retirei uma pinta do queixo e tive que usar para não dar mancha). Hoje em dia estou super encanada com olheira, com rugas de expressão, com acne, com mancha... com todas as coisas que eu teimo em achar quando procuro.

- Peso. Nunca liguei muito para isso tb, aliás, eu (ainda) como muito, para alimentar tranquilamente duas pessoas saudavelmente. Porém agora (mesmo não passando dos 52 quilos) eu me sinto cada dia menos magra e penso duas vezes quando vou comer (não que eu consiga deixar de comer, não, ainda não cheguei nesse ponto).

- Plástica. Nunca cogitei muuuito a idéia de fazer plástica. Agora eu mais de duas vezes na semana eu penso seriamente em arrumar pelo menos duas coisinhas.

- Falar muito. Em situações normais eu falo igual a uma maritaca. Triste isso, mas é um fato. Agora dei para me mancar e consigo (acreditem) me controlar muito. Inclusive minha opiniões intransigentes ou minha personalidade excessiva conseguem, muitas vezes, serem mantidas sob controle.

- Fazer piada, dar pulinhos, correr na rua e bater nos amiguinhos. Descontando em alguns mais chegados, ou quando vou à praça jogar bola com meu filhote, também eu estou conseguindo me segurar nesse sentido. Antes eu não parava duas vezes para tomar alguma atitude corporal como um molequinhos de dez anos, agora eu, na maioria das vezes, consigo pensar pelo menos uma vez e tentar não fazer.

- Preconceito e radicalismo. Sempre me considerei uma pessoa muito mente aberta. Muito demais, aliás. Porém agora consigo citar pelo menos umas 3 ou 4 coisinhas que não tenho tolerado tão bem quanto antigamente. Simplesmente estou muito radical em relação a algumas questões sociais, principalmente.

- Não saber se estou tomando as decisões corretas, se estou vivendo de uma forma satisfatória e estar sentindo que o tempo fica cada vez mais curto.

Olha, lendo o que acabei de escrever pode parecer que estou me tornando mais fútil e ranzinza, mas não é. Mesmo.

Posso estar um pouco insegura, sem saber direito qual postura "é aceitável" ou melhor, se existe essa coisa de "postura aceitável". Posso estar meio encanada tb pois no documento eu quase tenho 3 décadas, mas na alma eu não passei dos 18. E o pior, eu vejo essas menininhas de 18 se atracando com os menininhos de 18 e, na minha visão eles ainda são pequenos demais para isso (rsrs). E de saber que quando acontece de eu dizer minha idade para rapazinhos de 22 eles dizerem: - Sééééério, neeeeeeem pareeeeece! (como se eu tivesse acabado de falar que eu tinha uma doença venérea ou uma maldição, e não apenas que tenho 29).

Estou insegura sim. Confusa também. E o pior, uma coisa eu tenho certeza: não tenho mais idade para isso. Ah que saudade dos 16, onde eu poderia ter tido (e não tive) as crises que eu desejasse que seriam totalmente desculpáveis!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Noiva do Guerreiro

Maratona de banca
Maio
: Livros Hot

Título: A Noiva do Guerreiro
Autora: Julie Tetel


Devido a interesses políticos, o cavalheiro viúvo Simon de Beresford aceitou casar-se com a bela Laurel, a (também) viúva de um inimigo. Mesmo com o casamento, a atração física é prontamente sentida por ambos, porém questões ideológicas e políticas são fatores causais para afastamentos, mal entendidos e negações sentimentais. Em um período conturbado, onde a disputa pelo reinado da Inglaterra divide, além de nações, o casal Simon e Laurel, uma traição próxima é mais um risco para eles lidarem.

Interessante é que o Simon, protagonista masculino sofre do mesmo mal que eu, querer uma coisa e demonstrar outra. Enquanto pensa na atitude dos outros não nota que sua própria atitude está em desacordo com sua opinião. O pobre coitado simplesmente não sabe "sentir" e, mesmo sendo cheio de bons sentimentos e intenções, age com ações simplórias e rudes que contrariam tais intenções. Me aproximei muito dele por este motivo, mesmo reconhecendo que ele é, em sua essência, um guerreiro bruto.

Agora, sinceramente não senti o mesmo pela protagonista feminina. Coitada, ela pode até ser corajosa, honrada e demonstrou dignidade e capacidade para enfrentar situações complicadas (que eu não saberia) ... mas não me apaguei muito a ela.

O que é, definitivamente o clichê-mor da maioria ABSOLUTA desses livros e que não podia faltar nesse tendo, inclusive, um destaque especial é a FALTA DE COMUNICAÇÃO bizarra entre o casal, que ocasionam vários mal entendidos desnecessários! Os dois, em incontáveis momentos desejaram as mesmas coisas, porém demonstraram não querer e acarretaram atitudes opostas!

E, como tem sido cada vez mais comum, o finalzinho definitivamente não manteve o mesmo nível do restante da estória. É, como todo light romance, foi feliz, mas infelizmente rápido e pouco caprichado. Ah!!! Em relação à maratona, escolhi esse livro para o mês "HOT" e, sinceramente? Não achei ele tããão hot assim.

domingo, 2 de maio de 2010

Recebi por email e adorei!

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade: "Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno...

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.