domingo, 28 de dezembro de 2008

Orgulho e Preconceito

Livro clássico (visto pelos "súditos da Rainha" como o melhor livro depois do Senhor dos Anéis, SIC), escrito pela autora que é considerada (tb por eles) a melhor depois de Shakespeare, MAS que eu não havia lido. Assim como Morro dos Ventos Uivantes (questão de tempo).

Inicialmente, acredito que eu, por estar há tanto tempo ser ler livros com diálogos mais rebuscados, demorei a entrar na leitura. Demorei a VER a estória, como se estivesse vendo um filme (pois é isso que ocorre quando leio). Depois da centésima página, a coisa mudou completamente e eu fui totalmente absorvida pela estória e seus personagens.

Um romance com uma ironia deliciosa, Jane Austin conta o cotidiano das famílias do séc 18, focando principalmente na estória da família Bennet, Darcy e Bingle - e as situações que ocorrem entre elas.

Ela criou personagens cativantes. O pai da personagem principal (Lizzie Bennet), o Sr. Bennet, é uma figura! Muito bom de ser lido! Satírico e irônico como poucos! Meu predileto, sem dúvida!

Mr. Darcy é um dos personagens masculinos românticos mais conhecidos da estória, então nem preciso comentar que tb é interessante: seu auto-controle, a perda do mesmo... muito bom. Uma personalidade bem marcante. Assim como a Lizzie. Os dois tem estilo e se merecem. Para falar a verdade, eu gostei da Lizzie pois ela é humana, de modo algum é uma protagonista típica.

Essa é que é a grande beleza do livro! As personagens são extremamente humanas, com suas falhas, seus erros de julgamento, suas gafes. Os fatos são, além de "humanos", reais e atemporais! E, por isso as reviravoltas da estória são tão bacanas!

RECOMENDO. Irei continuar a ler Jane Austin, e, quem sabe, até pesquisarei mais sobre a vida dela (abaixo), pois acredito que valha a pena!
Saiba mais sobre Jane Austin (em inglês)!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Mensagem de ano novo

Um 2009 com muitas realizações pessoais.

Que nos tornemos pessoas cada vez melhores, para nós mesmo e para os demais.

Que sejamos felizes e façamos os outros felizes também.

Que saibamos conviver com os outros e com o meio ambiente de forma cada vez mais harmônica.

Saúde, amor, conforto, felicidade e muita sabedoria para todos nós!

Beijinhos e abraços carinhosos da Diana!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Doze conselhos para um infarto feliz!

Recebi o texto abaixo por email, deve ser antigo, rodado, etc., mas vale a pena!

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!

Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

1.Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias.

2.Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3.Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4.Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5.Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6.Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7.Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8.Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs)

9.Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10.Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo.

11.Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.
12.E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

sábado, 20 de dezembro de 2008

O Incrível Hulk

Com Edward Norton (gosto dele!), Liv Tyler, e mais famosos (dos quais eu não saco, pois não me ligo em atores) a Marvel chegou para se redimir do primeiro fiasco verde (não assisti, mas as críticas foram unanimamente medonhas). Depois da série Homem Aranha, uma trilogia que não me decepcionou, ela me conquistou com essa ação bem contada, rápida e muito bem feitinha!

O filme conta a estória do cientista Bruce Banner, que após ter sido mal sucedido em um dos seus experimentos, se ultrapassar 200 batimentos cardíacos vira um mutante verde gigantesco, praticamente incrontrolável e com uma força "sobre-sobrehumana". Essas características são a desgraça na vida do pacato cientista, já que o fazem abrir mão de sua vida e seu amor, porém, aos olhos do "exército" elas o tornam um vantajoso intrumento e, por isso, ele se torna alvo de perseguições. Junto a isso tudo surge um outro mutante, nem tão pacífico... e o palco está formado para uma batalha mutante, com proporções imensas, somente proporcionadas por quadrinhos, onde o cientista precisará de controle para encontrar o herói dentro do anti-herói.

Vale a pena, muito gostosa (e rápida) de assitir (claro que como tudo, tem coisas a serem criticadas), com passagens pelas favelas, momentos de ação pura, risadas e até compadecimento.
Recomendo!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ainda no clima de Natal

Eu tenho que admitir: sou infantil, ingênua, fútil, chamem do que quiser, mas eu adoro Natal.

Nessa época eu fico me sentindo bem, com uma sensação de dever cumprido, fico eufórica. Fico querendo que todos entrem no meu ideal natalino (ai o motivo da primeira frase), com enfeites, luzes, árvores de natal, presentes, ceias fartas, papéis de presentes (aham, prá quem me conhece rsrsrsr - no coments), pessoas felizes... Não idealizo essa época apenas em função dessas coisas, mas não sou hipócrita de fingir que não as adoro!

Tava andando no Trenzinho do Natal com filhote e as musiquinhas natalinas até me emocionaram... é, eu sou uma "sem noção". Porém é também nesta época que - sei lá, as emoções estão mais à flor da pele - meus olhos estão (ainda mais) voltados para fora. Eu gostaria de dividir essa sensação que me invade com todos, porém sei que é impossível e isso me entristece. Seria tão bom se todos tivessem, pelo menos, o mínimo suficiente para ser feliz...

Não consegui passar a mensagem desta vez (desculpem)... mas, finalizado, gostaria que todos fosses infantis como eu, e não só nessa época.

No clima natalino...

Desejo a todos os amigos, parentes e "visitantes anônimos" um natal cheio de alegrias, paz e muita saúde!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Muriaé, a verdade



Quase morri de rir quando um amigo me mostrou o que a Desciclopédia fala sobre Muriaé.

Cara, eles aumentaram, mas (quase) não inventaram! Ahauahuauha

Confira aqui!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Mais uma dica para quem quer rir...

... e muito!



Cara, é muito comédia! Reparem a expressão do boneco... suas sombrancelhas, muito bom!

"Silence, I'll kill you!"

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hoje é dia!

E que dia!

Não estava querendo blogar isso, mas preciso liberar minha tensão! ( maior post de todos!)

Ontem ocorreu um episódio comigo, um pequeno acidente e, por causa do mesmo, eu não dormi bem (ok, isso acontece com todo mundo). Bom, acordei quebrada, fui para o trabalho, atendi dois pacientes a mais e alguns com bastante estresse (tudo bem, todos são exigidos). Cheguei em casa, não tinha almoço pronto.

Nesse momento quem verdadeiramente me conhece pensou: "eita, começou o problema" - eu sou sensível para comidas. Preciso estar alimentada, não sei sentir fome e fico muito estressada. Mas não, me virei, comi rosquinhas, um pouco de soja, e uma pizza de ontem (um lixo, mas tá valendo, melhor do que me estressar), empurrando com guaraná natural. Dieta saudável? menina regrada? Foi tempo!

Como tinham mil coisas a serem feitas, eu pensei: vou tirar um cochilo antes, para estar disposta a fazê-las, ai começo por coisas aqui de casa, dou uma saída, resolvo as coisas na rua, dou uma passada com Filhote no parquinho, voltando eu termino aqui e de noite eu to pronta pro meu "compromisso" às oito. (como sou iludida, meu deus...)

Dormir? Piada! Cara, Filhote tem um botãozinho "vamos perturbar Mâmili" que só é acionado quando eu tento relaxar, impressionante! Quando Vóvili está com ele, o safado pula em cima dela e dorme a tarde inteira, mas comigo? Não... claro que não! Perturbou até eu desisti de tentar dormir. Ah! detalhe, está um calor realmente infernal aqui nessa terra hoje!!!

Vou lá, dou atenção ao Filhote, ai pensei: quer saber? vou me acalmar na faxina (vide campanha), pois esta casa está um pardieiro. A-h-a-m: Mamãe, quero Mingau. Pára tudo... vamos lá. Cara... ai foi demais: o menino CHUTOU o pote de mingau, em um momento de euforia pois ia começar o desenho predileto dele. NOSSA SENHORA! Voou mingau pelo sofá, pela manta do sofá, pela almofada do sofá, tor TODO o tapete, mesinha de centro, além de em mim e nele.

Cara, no auge da minha dor de cabeça (cansaço), pensei: vou pular de cabeça da sacada (não tenho coragem) - vou correr sem parar até cansar (não dá, o sol) - vou chorar (o mingau não desaparece só pq eu ia chorar). Ai resolvi fazer uma respiração da Ioga e levemente berrar para ele ir, de castigo, para o quarto. QUARENTA minutos para conseguir tirar o grude de farinha láctea (que foi sujando a casa toda, já que eu não percebi que o troço estava grudado no pé dele, sujando TUDO - inclusive a cama - no caminho)! E vim prá net descontar minha raiva em alguém no MSN até acalmar (lembrem-se que estou só aqui).

Acalmei. Atochei iogurte no Filhote (obviamente quando o mingau voou, foi para o chão, e não para seu estômago, como deveria ter ido). Retomei a faxina. Tomei banho, acalmeeeeei. Huuuummm, que gostoso... A-H-A-M!

Antes de sair (claro gente, estava seguindo meu plano inicial de ação), resolvi confirmar se o celular estava desbloqueado (deveria ter ficado pronto ontem Às 14:00 horas, e eu já tinha perdido viagem ontem duas vezes), o cara simplesmente fala: "olha, desculpe, mas não ficou não." E só. Fim. Ponto.

COMO assim??? Sei que estou estressada, mas é que aqui nessa terra TUDO de prestação de serviços que eu preciso eu ME FODO! Coloquei a máquina de lavar no conserto, o troço pifou logo depois, comprei outra - coloquei o DVD no conserto, o troço pifou logo depois, comprei outro - filtro de linha quebrado, fiquei sem net um final de semana e, depois de muito estresse, me mandam um cara que não sacava nada e admitiu que seu ramo era telecomunicações - outro cara foi tirar xerox de uma nota fiscal importante que eu deveria enviar imediatamente por fax, e queimou a nota, ficou toda preta, eu tive maior prejuízo, só consegui mandar o fax no outro dia e o cara ainda riu!

E o povo daqui só sabe falar: "DESCULPE"! Não!!! Eu não desculpo porcaria nenhuma!!! Aquela frase "quem não tem competência não se estabelece" não serve MESMO para essa terra na qual me encontro! Pedir desculpas só não adianta! As pessoas tem prejuízo!

Imagina se EU fizesse isso? "Doeu? Não está sentindo sua perna? Desculpa!" "Luxou? Seu braço caiu? Desculpa!" "Pinçou o nervo? Não consegue andar? Ah, meu Sr., me desculpa!" " A costela perfurou o pulmão? Não consegue respirar? Me desculpe, ok?"

Ou então, advogados nos EUA, perdem a causa, de um inocente: "Você vai prá cadeira elétrica? Me desculpe por favor, não "vá" com raiva de mim, ok?"

Resumo do dia: Não fui na rua, não limpei a casa como deveria, não estou com celular, não busquei encomendas, não levei Filhote na praça, ainda estou estressada... não fiz nada de útil! Hum... deveria pedir DESCULPAS a mim mesma??

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Projeto


Frustração


Desculpem o post, mas será um cansativo (e longo) desabafo. Eu ainda deixei para fazê-lo no final da tarde, depois de dormir (como uma boa à toa), refletir, me acalmar, pois se eu o fizesse assim que cheguei do trabalho hoje, a coisa teria sido muito mais intensa.

Da minha parte, acredito que não tenho perfil para trabalhar em PSF, pois o grau de intimidade com o paciente e sua família é grande demais para uma pessoa com o meu estilo. Hospital ou clínica são diferentes, nós tratamos o paciente e não o paciente, sua família, sua casa, seu cachorro, e assim por diante.

Mas mesmo assim me adaptei e ninguém percebe minha dificuldade sobrehumana para tal, só que tem sido fisicamente esgotante, mentalmente cansativo, emocionalmente frustrante. "Energeticamente desenergizante", sim, pois agora eu acredito em vampirização da energia alheia (Nana, isso é um fato!). Claro que eu tenho culpa no processo, mas as circunstâncias não estão fáceis.

Eu sou e sempre fui comprometida, extremamente humanizada (profissionalmente falando rsrsr), estudo, faço tudo o que posso pelo paciente - pois sou egoísta a ponto de querer colocar minha cabeça no travesseiro e saber que fiz o máximo que pude dentro das situações apresentadas, sem culpa - resumo: tento ser uma boa profissional de saúde.

Porém, e quando nos dedicamos e não temos retorno? Nenhum! Até mesmo da maioria dos pacientes? Lutamos pela melhora quando nem mesmo a pessoa "está ai"! Corro atrás de soluções quando ninguém quer suas resoluções! Brigo por causas que estão perdidas pois não são relevantes prá mais ninguém, nem para a equipe, nem para os familiares e nem para a própria pessoa!

Olha, não sei, mas todos esses fatores externos acabam nos criando amarras que tiram nossa garra, fazem com que fique cada vez mais difícil a manutenção da postura adequada, da força para agir. Desestimula. (Nem vou me ater à questão "remunerativa", ok?) Como se estimular se o ambiente não propicia? Eu respondo: com mais gasto energético... e vambora, uma hora a coisa acerta. Tem que acertar.

Hum, o desgate físico tb é uma coisa medonha! Meu mundo por uma maca é o meu atual lema! Fora os materiais que não temos... condições péssimas! MAS, nem isso eu posso falar, pois escuto coisas do tipo "Vc não escolheu isso?" " É só ser criativo!" "Se os outros fazem vc tem que fazer", tudo desculpas! Pois, os mesmos fisioterapeutas que falam isso são os que comentam que não aguentam mais dez anos de profissão, por causa da coluna, por causa do desgaste, que vão mudar de profissão... blá blá blá!

Eu penso assim, escolhemos? Sim, mas nem por isso tenho que me sujeitar a tudo, temos que querer sempre aprimorar! Temos SIM que lutar por condições melhores, para o nosso bem, para o bem da profissão (kd a valorização???) e, principalmente, pelo o bem dos pacientes!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

É prá rir e muito!



Recomendo que leiam o post "Até onde vai o stress?".

Eu ri muito! Muito comédia!