segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

De volta pra casa

Sei que não fiquei muito tempo longe de casa ou da minha (às vezes tão irritável) rotina, mas acho que conforme ficamos mais velhos, com mais obrigações e, principalmente, filhos, as saídas mais prolongadas (mesmo que muito necessárias, como foi o caso) se tornam cada vez mais difíceis e a saudade incomoda mais.

Saí pois tinha que fazer o estágio, basicamente, e aqui eu não tinha possibilidade. Aproveitei para passar uns dias com Meu Bem e, no final, fui para a especialização. Foram 16 dias ao todo, mas nossa, mesmo gostando MUITO das experiências vividas, não via a hora de voltar para casa. Mas tem uma questão: triste voltar para casa quando a minha casa está em Muriaé!

Em um dos meus mil translados (realmente foram muitos!) fiquei pensando sobre isso (para não pensar que ia morrer caindo de um daqueles precipícios), ao passar pelas regiões que foram devastadas pelas chuvas e cheguei a conlusão que minha casa não é mais um território em uma determinada região.

Antes, quando morava em Teresópolis, era só chegar ao Soberbo e me sentia "em casa". Infelizmente não me sinto e nem vejo mais dessa forma. Agora vejo meu lar sendo apenas o local onde meus familiares estão, digo Mamily e Filhote, claro.

Bom, parando de divagar, cheguei. Estou de volta a Muriahell... não que eu esteja feliz por essa questão específica, mas poder revê-los, poder colocar minhas coisinhas no lugar, poder até mesmo voltar para minha rotina e continuar tocando minha vida para frente (prevendo o dia que eu realmente me sentirei em casa) é bom demais!

Férias (e afins) são boas, mas o retorno é ótimo!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Estágio de Acupuntura - 2

Continuando a estória sobre os estágios em Campos - RJ, após o trauma inicial, me preparei para o segundo estágio que havia conseguido. O primeiro, que foi infelizmente frustrado, seria apenas nas segundas-feiras, já esse segundo, seriam as quartas e sextas-feiras, portanto mais pacientes seriam vistos, mais horas seriam assinadas e, devido a isso, mais ansiedade estava gerando.

E o medo de dar errado como o primeiro e minha viagem nesse aspecto ser inválida?!

Consegui o contato desse estágio através de uma ex-colega de sala de um colega de trabalho meu, rs confunso né? E, piorando, Meu Bem entrou em contato inicial com o Supervisor de Estágio e, só então, iniciamos as negociações de como seria o cumprimento das horas.

Ainda ao telefone notava-se que eu estaria lidando com um tipo de pessoa totalmente diferente, já que logo de inicio Yuri (o supervisor) se mostrou super prestativo e querendo que eu visse muitos pacientes, exatamente no clima que eu havia pretendido!

Quarta-feira chegou e eu, felizmente, encontrei o que desejava: um supervisor com vontade de passar, que já é professor, que ama a profissão e, o melhor, é bom no que faz. Preciso de mais alguma coisa?

Hum... preciso: horas. Porém até isso eu tive mais do que esperava! Ele trabalha praticamente de oito as oito! Cada dia de estágio (que, claro, eu saia meio morta, já que não estou acostumada ao ritmo) eu ganhei 11 horas.

Quatro dias, 44 horas - e horas muito bem aproveitadas, já que encontrei uma grande variedade de pacientes e um profissional competente, além de ser um professor que interage, explica e pergunta o tempo todo.

Fui realmente muito feliz em ter acompanhado um profissional decente, ético, que ama a profissão e que, acima de tudo, não é egoísta com o seu saber.

Finalizando, confio e recomendo o acupunturista Yuri Novarino e, sinceramente não sei o que fazer para agradecer o bem que ele me fez.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Estágio de Acupuntura - 1

Todos que me acompanham sabem que estudo acupuntura, porém nem todos sabem que preciso de MUITAS horas de estágio para conseguir pegar a titulação de especialista. Morando em Muriahell fica muito complicado acompanhar o estágio que a própria instituição oferece, devido a custos, tempo, trabalho, e até mesmo questões importantes da minha vida particular.

Sendo assim, a forma que encontrei de conseguir cumprir, pelo menos um pouco, tais horas, era tirar férias do meu trabalho e passar duas semanas "por conta disso". A idéia é boa e o esquema que havia arrumado era melhor ainda! Mas como na minha vida tudo tem um porém... a execução do plano não começou tão bem.

Resolvi passar duas semanas na casa do Meu Bem, arrumei dois estágios (ainda com a possibilidade de um terceiro) e dois dias livres durante a semana para adiantar a monografia (o módulo desse mês é exatamente a "mardita")... fora o bônus de, "de quebra", ver o show do Djavan e do Jorge Vercilo, na beira da praia. E isso tudo com Meu Bem! Para mim não tinha mais como ser perfeito... até que:

- Passei um mal terrível em pleno show do Djavan, tendo que ir parar até no posto médico! E , deixando CLARO, não, não bebi. (Aposto que metade das mentes maldosas acharam que era um porre!)

- Não poderei ir no show do Jorge Vercilo.

E, sem dúvida, o mais importante:

Dos três estágios, dois deram problemas: um não consegui contato ainda e o de hoje foi uma tremenda furada!! Sai daqui meio dia, peguei van e cheguei às 13:30 h (uma hora antes do combinado mas, como não conheço a cidade, era mais garantido assim). Porém, ao chegar lá, descobri que a proprietária da clínica só chegaria as 15:00 h, e, o pior, após esperar, e esperar, fico sabendo que não tinha paciente para eu ver.

É, a pessoa assume um compromisso comigo, marca um dia para iniciarmos tal compromisso e, quando chego ao local só recebo descaso e uma falta de consideração absurda! Uma das frases que ouvi: "O Dr. XXXX disse que já atendeu um paciente as duas (eu estava lá!!!) e que o outro é só às quatro, se vc quiser esperar, e meia hora de atendimento for adiantar alguma coisa para você, pode esperar, caso contrário, vá na esquina, tem um prédio só com clínica médica e vê se tem algum especialista lá e pede estágio".

Bom frisar que quando entrei em contato com essa senhora, deixei bem claro que ela não precisava me aceitar como estagiária se isso fosse ser algum tipo de incômodo para ela... mandei TODAS as informações e o motivo pelo qual estava procurando estágio em uma cidade tão longe da minha realidade e, para isso, explanei minha situação pessoal, de deslocamentos., etc.!!!!: Geeeeeeeeeente, eu moro looonge, estava contando com as horas, estava combinado... e ela faz isso? Dessa forma?

Putz grilaaaaaa! Ou aqui é uma sucursal de Muriahell (pois esse tipo de coisa é muito próprio de lá), ou o problema é comigo mesmo...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nerd boyfriend - continuação

Como prometido, aqui estou para continuar a estória...

... ainda no churrasco de aniversário, o rapaz simpático veio todo se ardendo para o meu lado, mas eu, como difícil que sou (já que fica feio me auto-denominar chata no blog), enfiei o capacete na cabeça, subi na moto, e parti. Não sem antes, claro, combinar de nos revermos.

Bom, não serei muito prolixa para não transformar o blog em um enorme romance de banca, o resumo da estória é que desde o dia que saímos não paramos mais de nos ver.

A situação só complica pois "Meu Bem" (é assim que passarei a chamá-lo aqui), devido a questões profissionais e cármicas (só pode), teve que se mudar de cidade, e a distância é um grande incômodo.

Sinceramente não sei o que ocorreu pois Meu Bem é um ser tão especial, tão maravilhoso, que a única explicação para: 1) morar no lugar que mora, 2) trabalhar no lugar que trabalha e (principalmente) 3) ter que me aturar e ainda gostar disso, é CARMA! Pesado!

Espero que eu esteja errada em todos os meus pensamentos mórbidos relacionados a casais e relacionamentos e, realmente, espero que meu pessimismo em relação ao futuro seja apenas um antigo hábito meu, já que agora eu posso falar que finalmente encontrei um Bem que realmente não pretendo perder.

Sabe o que é agradecer pela simples existência de uma pessoa? E agradecer mais ainda (mesmo não compreendendo o motivo) sua satisfeita presença ao meu lado? Pois é, aprendi agora e espero não desaprender nunca mais.

PS: para quem não me conhece: não sou grudenta e nem bobinha apaixonada. E para quem me conhece: chocado com a paixonite? É, amigos, eu tb. rsrsr

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nerd Boyfriend - o início

Todos sabem o quanto esquisita eu sou se tratando de relacionamentos. Dificilmente acredito em alguém ou me proponho a levar a coisa como deveria, mas há cinco meses algo ocorreu e está na hora de dividir com vcs (não que eu esteja sendo pressionada para isso rsrsr - *tom irônico*).

Mas antes, nesse post, darei uma pequena introdução ao "causo":

Há dois anos e cinco meses atrás, logo assim que me mudei para Muriahell, estava saindo com uma amiga e, ao chegarmos no bar, não tinha lugar para sentarmos. Sendo assim, como boa mineira, minha amiga começou a procurar algum conhecido para sentarmos de penetra na sua mesa. Dito e feito (ah, nota de esclarecimento: mineiro SEMPRE tem conhecido e mineiro AMA ser penetra) lá estava o conhecido, e nós confortavelmente sentadas, esperando com a namorada (é, além de penetra, éramos vela) um outro amigo.

Quando esse amigo chegou... não... pera, antes é preciso frisar que eu tendo a uma antipatia patológica e não sou chegada a pessoas, traduzindo: sou antisocial.

Voltando, quando esse amigo chegou logo foi se apresentando, tagarelando, gesticulando, sorrindo, simpático DEMAIS. Pera de novo, mais uma vez é bom um adendo aqui: odeio pessoas simpáticas. E esse amigo é um simpático patológico! De repente o incrível aconteceu, eu estava tagarelando também, "como se não houvesse amanhã", e já sentada ao lado do amigo recém-chegado, toda simpática, sorridente e contando a estória da minha vida.

Não perguntem como isso ocorreu... porém, como tudo o que é bom acaba, ele se levantou para ir ao banheiro e minha amiga disse que queria ir embora. Então, levantei e partimos. Nunca mais o vi.

Dois anos, praticamente cravados, depois, estava indo para o show do Titãs com essa mesma amiga e vi esse rapaz, ai o incrível aconteceu, acenei para ele (nota: eu não aceno na rua) e o mais incrível (agora que conheço ele posso afirmar isso), ele não acenou de volta.

Uma semana depois fui no churrasco de aniversário dessa amiga e pronto, lá estava ele (de penetra) com os amigos. Novamente conversamos a noite toda, como se fôssemos amigos íntimos e não tivessem passados dois anos desde a última vez que nos vimos.

Amanhã conto o final da estória...