domingo, 28 de setembro de 2008

Descoberta pessoal

Nesse meu tempinho de “férias forçadas” (não que sejam mas, para me conformar, é melhor pensar assim) estou tentando me descobrir, ou me redescobrir.

Acredito que todos nós nos perdemos, mesmo sem querer ou mesmo sem noção, devido às influências externas que insistem em nos tornar cada vez mais integrantes ao todo. Com isso perdemos nossa individualidade.

Individualidade deve ser entendido diferente de individualismo, ok? Estamos, SIM, cada vez mais individualistas, porém perdendo nossa individualidade. Paradoxal.

Não nos percebemos mais com nosso estilo próprio, ou cada vez mais o perdemos. Devemos resgatá-lo, porém ser fazermos disso uma defesa ou arma contra o próximo, pois assim nos tornaríamos individualistas.

- O seu estilo predileto de música é próprio ou foi "herdado" de algum lugar?
- Você realmente gosta de televisão? Ou faz isso apenas para albergar sua mente?
- Você vive preocupado com o seu corpo? Com a sua imagem no geral?
- Você vive preocupado com a sua performance? Sempre tem que dar o seu melhor?

- Você está satisfeito com a forma que você está vivendo?
- (...)

São tantos os questionamentos a serem feitos, desde os sérios até os superficiais. São tantos os questionamentos que tenho me feito (é gente... tempo ocioso é triiiiste!!).

Uma observação singela (rsrsrs): mente vazia realmente é oficina...

Voltando... acho cada vez mais que temos que tentar parar e tentar tirar alguns momentos para nos manter em algum universo paralelo, criado por nós, onde há somente nós, um espelho e uma lente de contato mágica.

No espelho deverá ser refletido apenas o seu verdadeiro EU, e a lente de contato não deixará que nossas vistas sejam turvadas pelos estímulos externos, assim avaliaríamos e julgaríamos a nós mesmos sem preconceitos.

Tenho certeza que seríamos mais verdadeiros, “leves” e, consequentemente, felizes.

PS: Shrek foi minha ispiração para o post.

sábado, 27 de setembro de 2008

O testamento - Nora Roberts

Por incrível que pareça é um livro único, trata de uma família, mas não é (estranhamente) uma trilogia.

A estória se inicia com a morte do patriarca que, por testamento, obriga suas três filhas (que foram criadas separadas) a conviverem por um ano, sem poderem se afastar. Como vieram de realidades diferentes e são completamente estranhas, o convívio é difícil e elas devem se adaptar a inúmeras situações.

Não bastando isso uma séries de crimes entremeia a estória.

Minha opinião: (Pode conter spoilers!)

Livro bacana, com um bonito cenário e com um enredo que não se baseia apenas em sexo ou romance. Não é uma obra prima, mas distrai bastante.

Por serem “três estórias” acaba que se torna um pouco comprido, mas a trama é bastante ágil, poderia facilmente ser transformada em um filme. Apenas o finalzinho que deixa a desejar.

Os homens do livro são, como sempre, muito interessantes. Nesse, em especial, o Adam, meio irmão de Willa (principal) é humanamente impossível. Rsrsrs

Mesmo contendo vários clichês, típicos da autora, esse livro agrada um número maior de público.

Se vc é politicamente correto, compre-o, caso contrário... http://www.esnips.com/doc/dc8131fc-386c-48b5-b951-101b7549a5a2/O-testamento--Nora-Roberts

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Roceira da Cidade

Carrapato

Estava eu na mina, furtando terra. Para “alimentar” meu novo hobbie (abaixo).

Depois de lutar contra trezentas minhocas (é, eu adoro jardinagem e tenho pavor de minhoca – o mundo é cheio de contradições), atolar na lama e carregar um carrinho de feira com trinta quilos de terra escada acima, eis que aparece a surpresa.

Na hora do banho descubro um inofensivo carrapato agarrado à minha barriga.

Agora eu me pergunto: por que a barriga? Não podia ser na perna? Como ele chegou lá, sem eu ter descoberto? Minha única resposta: deve ser iguais aqueles homens que amam churrascaria – fazem quaisquer coisas por um bom pedaço de carne com gordura...

Arraquei-o sem dó. E o matei em seguida. O pesadelo acabou? Não! Doce foi a minha ilusão. Vindo de mim é claro que algo extraordinário tinha que surgir. Um processo alérgico começou mais forte ainda que o falecido carrapato.

Moral (e final) da estória: mais vale uma coceirinha de um único guerreiro do que uma guerra de coceira pelo corpo inteiro e passar o dia dopada de anti-alérgico.

Na próxima vez devo pensar na expressão arrancar “o mal pela raiz” e não deixar a raiz (ferrão). Rsrsrsrs

sábado, 20 de setembro de 2008

Hobbbie

Plantas!!!

Acredito que todos nós devemos nos esforçar por manter os pequenos prazeres na vida, isso é o que realmente vale a pena no final das contas. Nesse quesito os hobibies são importantíssimos.

Resolvi que plantar é um delicioso hobbie!! Dá prazer cada vez que olhamos e percebemos a evolução da nossa muda, da planta que repicamos... escolhemos aquele cantinho especial de nossa casa, seja dentro, seja fora...

Volto a ser repetitiva, sem querer, mas, é importante nos darmos algumas distrações simples, ingênuas, que não custe nada ou custe o mínimo (como no caso do parque) de vez em quando.

Temos que pensar que o mundo anda em um momento de extresse coletivo e devemos lutar contra a corrente e focar nossas energias em coisas naturais e saudáveis.

Plantem, eu recomendo!!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Não era circo!!!!

Era uma TOURADA!!!

Olhem que curioso, essa "favela nômade" aqui na frente da minha casa não é um circo... eu era feliz e não sabia.

Isso aqui é uma tourada. Isso existe nos dias de hoje??? O.o A maior das convardias ocorre três vezes por semana aqui na minha frente.

Deixe-me explicar melhor: atrocidades contra um ser vivo INOFENSIVO ocorrem frequentemente NA FRENTE da casa de uma vegetariana idealista!!!!

Bem que eu comecei a perceber uns sinais estranhos, mas como sou ingênua (para não dizer burra e não depreciar) não fiz as conexões devidas, demorando, então, para descobrir a verdade.

Para começar, de circo mesmo só tinha a lona, nenhum dequeles acessórios; depois começa o povo (por não ter palavra melhor) a BRINCAR com uma cabeça de boi. Vários pedaços de cabeça escorrendo, pessoas rindo, "brincando com facas", cachorros atrás comendo as coisas penduradas... (MEDONHO!) Cheiro de churrasco diariamente...

É, quando você acha que não pode piorar, eis que novas possibilidades (ainda mais horripilantes) surgem.

domingo, 14 de setembro de 2008

Morte aquática

Mesmo tendo chegado ao fim a guerra civil, a aniquilação continua...



Para quem acompanhou a tragetória infeliz do meu aquário eis que chega ao fim mais um capítulo. Morreu agora o meu peixinho predileto. Foram horas de tentativa deseperada de salvamento, pro final nada! Que frustração!

O meu último japonês (branco da foto acima) se foi. Agora só sobraram os meus três praguinhas "Paulistinhas", mas pelo o que eu tenho reparado, um está se aproximando lentamente rumo a ponte... daqui a pouco acompanhará o japonês... E só sobrarão dois.

Já quebrei a cabeça tantando descobrir o que, raios, aconteceu!! Já tirei o predador-mor que, aliás, vai muito bem, obrigado, sozinho, dentro de uma compoteira, sendo agredido constantemente pelo meu gato... Inclusive, de birra, eu ando esquecendo de alimentá-lo frequentemente e, mesmo assim, o danado continua firme e forte!!!

Não aguento mais ler matérias de aquariofilia... já quase decorei as doenças e não encontrei a causa... claro que eu não posso falar que FIZ DE TUDO pois, obviamente, tudo o que esses sites tarados dizem prá fazer é humanamente impossível, ia ter que vender minha casa prá comprar aquilo tudo de equipamento... mas poxa, tudo ia muito bem até que, após a guerra civil que deixou os peixes despedaçados (os predadores que eu colquei errado), essa maldita doença silenciosa teve início.

Estou realmente triste... acho que na verdade eles tb não se adaptaram a esse planeta em que moro atualmente.

sábado, 13 de setembro de 2008

Trilogia da Gratidão (vol 3) – Nora Roberts



Trilogia da Gratidão (vol 3) – Protegido pelo Porto

Terceiro livro da série, agora conheceremos o último Quinn, Phillip, o mais sofisticado. Ele, como os outros, se viu obrigado a mudar toda sua vida pela família e, a partir daí faz grandes descobertas sobre si mesmo e sobre o amor. O cenário é o mesmo e, nesse volume, teremos o encerramento do caso Seth Quinn.

Minha opinião: (pode conter SPOILER)

Vários clichês: mulher escritora. O último solteiro invicto se rende. Homens lindos, cuidadosos, perfeitos e inexistentes.

Esse livro começa meio morno, mulher principal não convence muito inicialmente. A mesmo coisa ocorre com o homem principal. Após o meio a coisa melhora. Quase perto do final ele começa a convencer um pouco mais.

Bom, definitivamente NR não estava inspirada quando escreveu essa trilogia. Existem pontos altos na trama, mas estes não são tantos. No resto é uma estória previsível desde a estória de amor, passando pelo sexo, e nos fechamentos.

Indico apenas ara quem é fã de NR e pretende ler toda sua coleção. Para quem não conhece a autora posso afirmar, COM CERTEZA, que existem dúzias de livros escritos por ela que são melhores.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Vizinhos

O que são eles? Amigos? Indiferentes? Inimigos? Ou só fofoqueiros irritantes mesmo?

Uma amiga minha em diversos episódios reclamou que morar em cidade grande é chato pois é impessoal. “As pessoas moram do seu lado, mas nem falam com vc...”

Na época em que ela falou isso eu não comentei, fiz o típico “huuuummm” de quem está ouvindo e não tem opinião. Mas hoje eu diria: “ levante as mãos pro céu se o seu vizinho te ignora!”

Em outro episódio um amigo muito querido comentou: “Diana, deixe de ser individualista, se fosse para sermos sozinhos teríamos nascido em ilhas, cada um na sua”. Eu apenas guardei o pensamento para mim na época. Hoje em dia eu penso: “É, infelizmente não temos nossa ilha pessoal”.

Cidade pequena é tão complicada, a invasão é tanta... Pena que não podemos mais nos refugiar dentro de nossas próprias casas... e, do jeito que as coisas vão, acho que chegará um dia que não poderemos nos refugiar dentro de nossas próprias mentes.

Midnight Sun - Stephenie Meyer

(Até o capítulo 12, que é o que tem disponível)

É a versão do livro Crepúsculo (Stephenie Meyer), a mesma estória que é contada pela visão da personagem feminina (Bella), contada pelo personagem masculino (Edward, huuuuum...).

Minha opinião: (pode conter spoilers!)

Muuuuito, mas muuuuuito bom.

Fui lendo o livro acompanhando pelo Crepúsculo e, aposto, que muita gente fez o mesmo. A visão dele é muito melhor do que a dela, isso é certo.

Nunca tinha tido essa experiência de ler o mesmo livro na visão de personagens diferentes, e digo que amei!

A cena da caminhonete é muito boa! A descrição dele nem se compara a que lemos no Crepúsculo!

A maneira como a mente dele e a da Alice interagem é muito boa de ser vista (isso é perfeitamente exibido no momento da reunião dos Cullen pós-acidente da Bella), p-e-r-f-e-i-t-o!

Eu PRECISO dos outros livros na visão do Edward!!!! E eu quero AGORA por que eu sou mimada!!

Recomendo: tomem uma cerveja e curtam muuito o MS!!!!!

domingo, 7 de setembro de 2008

Parque de Diversões


Amigos no Parque

Os mesmo amigos que foram comigo no show hoje foram no parque. Muuuuito divertido!



Devemos pensar há quanto tempo não nos permitimos esse tipo de diversão ingênua, sem malícias... alegria na simplicidade.


A parte cômica ficou no meu pânico. O minhocão ingênuo se transformou num monstro!! Aquilo é uma montanha russa disfarçada de bichinho bonitinho!!! A força centrípeta ou seja lá o que for aquilo acaba com um coração mais fraco... no caso o meu. Pensei que fosse ser jogada para fora daquilo a qualquer momento! O.o


Ok, superado o trauma resolvi ir no tal Surf... aham... maldita hora. As fotos denunciam o desepero rsrsrsrs. Fiquei com marcas nos dois braços de tanta força que fiz para não ser arremessada a trinta metros de altura!!!


Tinha que haver um eletrocardiograma na entrada dos parques... mas vale a pena "o risco". Rsrsrsrs


Tenham um dia como este, recomendo!!!

Show















Briga em Show

Fui em um show ontem a noite que, obviamente estava lotado. No meio da noite, é claro, teve que sair uma briga. Essa parte foi uma comédia (tragi-comédia, né?).

Foram várias perspectivas diferentes, já que estávamos em três.

Minha visão (em câmara lenta): começo da confusão, tenho que sair daqui, Gabriel arregalando o olho, depois protegendo a namorada, Gabriel lembrando que eu existo e notando que eu estava na m*, o braço dele me rodeando, fomos arrastados na multidão, crise de riso pós-evento.

Visão do meu amigo (gabriel): viu meu olho arregalando, me viu fugindo a reparou a confusão, sentiu a namorada dele ir desabando, agarrou ela, lembrou de mim, me agarrou, saiu correndo conosco, crise de riso pós-evento.

Visão da namorada dele (Renata): me empurraram, eu to caindo, o que aconteceu?, gabriel me arrastando, dei um jeito nas costas, todos espremidos, crise de riso pós-evento.

Isso me fez lembrar em um dia que eu estava em outro show e a briga saiu bem do meu lado, só que dessa vez eu fiquei com o pé preso embaixo do arruaceiro... esse dia foi complicado e nada divertido...

Prá que estragar a festa dos outros? Tsc tsc tsc...

sábado, 6 de setembro de 2008

O Circo

Nunca fui muito fã de circo. Nunca me diverti. Até agora pelo menos. Rsrsrsrs

Na frente da minha casa tem um grande terreno baldio que agora está ocupado por um circo (ou o que aquilo se chama). A montagem está sendo minha maior diversão nesses últimos dias.

Não imagino como seja um circo com uma boa estrutura, mas pelo menos esse que está "aqui em casa" é totalmente desestruturado. Está me lembrando muito aqueles grupos circenses medievais.

Eles ocuparam todo o espaço com quinquilharias, muuuita bagunça e, no meio disso tudo você distingue perfeitamente as pequenas rotinas do dia-a-dia, como quando vê uma das mulheres ariando panelas (em uma tina), cheia de perus ao seu redor, enquanto um menino fica meio rondando (sem ter o que fazer) ao redor, rodeado por galinhas d'angolas.

Os homens trabalham SEM PARAR na montagem das coisas. Ontem eles ficaram mais de dezesseis horas praticamente direto. O interessante é que quase não se comunicam. Acho que nem devem precisar mais.

Não sei o que eles têm contra sofás, já que os três que eles possuem vivem com as pernas para o ar, enquanto eles ficam em pé. Estava pensando em ir lá explicar para os homens que devem se alongar antes de fazer tanto esforço e para as mulheres que os sofás servem para sentar, mas acho que não cairá muito bem.

Então continuo acompanhando o processo cada vez que passo pela sacada...


A Mulher do Viajante do Tempo

A Mulher do Viajante do Tempo - Audrey Niffenegger

Esse pode ser considerado o meu livro de cabeceira, não porque eu o ame, mas simplesmente porque eu nunca consigo terminá-lo, deve ter meses que tento e, alguma coisa acontece, que paro e tenho que recomeçar tudo novamente. Sendo assim nunca o perco de vista... rsrsrsr

Já devo ter lido mais de trinta livros depois que comecei de lê-lo. :(

É a história de um casal, onde o marido tem a péssima mania de viajar no tempo sem mais nem menos, deixando a esposa para trás. escrito de uma forma muito interessante e divertida.

O triste é que parece ser um livro realmente bom que, aliás, me foi recomendado pela minha melhor amiga (que possui um gosto muito parecido com o meu).

Tentarei terminá-lo, assim que der (claro que antes eu tenho mais dois livros prá ler) e comentarei aqui.

Atraso no lançamento de MS

Stephenie Meyer, atrasará a estréia de Midnight Sun (MS), como protesto à publicação de rascunhos da história na internet.

Segundo ela “O manuscrito distribuído ilegalmente na internet foi entregue a pessoas confiáveis. Prefiro nem comentar isso, já que não acredito que houve má intenção".

E finalizou: “Estou muito chateada, por isso não sei quando terminarei de escrever o “Sol da meia-noite”.

Fonte: Boa Dica

Minha opinião: 0.o Se a algazarra em torno do "último volume da série" - ou melhor, último momento com Bella e Edward - já estava formada por conta das milhares de adolescentes fanáticas, imaginem agora com esse atraso na publicação? O mundo de blogs, fóruns e orkut nunca mais será o mesmo... Rsrsrsrs

Eu, particularmente, fiquei bem chateada.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Trilogia da Gratidão (vol 2) - Nora Roberts



Trilogia da Gratidão (vol 2) – Movido pelo mar

Segundo livro da trilogia. Dessa vez conhecemos Ethan Quinn, o irmão dócil, “marinheiro” que ficou na cidade natal ao lado do pai e que, assim como na primeira estória, foi obrigado a mudar toda sua vida em função do mais recente irmão adotivo, onde acaba por iniciar uma estória de amor. O pano de fundo é o mesmo do primeiro volume.

Minha opinião: (pode conter SPOILER)

Novamente se encontram características de outros livros da NR, como trabalhos em pubs, mulheres que têm o hobbie de reformar móveis, cunhadas que se dão maravilhosamente bem, mãe solteiras que encontram homens perfeitos que amam seus filhos como se fossem deles... Resumindo...esse livro me lembrou MUITO o tePlarceiro livro da Trilogia das Chaves (Chave da Coragem), em se tratando da personagem principal – a Zoe.

Achei, de modo geral, melhor que o primeiro, mas a leitura também não me prendeu como acontece com outros livros da autora. Para que gosta de Nora Roberts vale a pena ler para “completar a coleção”, mas acredito que não seja o melhor livro da vida de ninguém.

Trilogia da Gratidão (vol 1) - Nora Roberts



Trilogia da Gratidão (vol 1) – Arrebatado pelo mar

No primeiro volume da Trilogia da Gratidão, da autora Nora Roberts, intitulado Arrebatado pelo Mar, temos o início da estória dos irmãos Quinn. Nele seremos apresentados a Cameron Quinn, um aventureiro que se vê obrigado a retornar à sua terra natal para cuidar de assuntos referentes à sua família e onde, obviamente, encontra estímulos afetivos que o fazem mudar sua forma de ver a vida.

O pano de fundo fala sobre maus tratos infantis e, o oposto, amor familiar; já o cenário está um pouco diferente do que estamos acostumados pois os personagens estão envolvidos com o mar.

Minha opinião: (pode conter SPOILER)

O Cam (Cameron Quin) é o homem que estamos acostumados a ver nos livros da NR, bonito, sexy, sem problemas financeiros, macho, protetor, viril, corajoso, honrado e com aquele “quê” de especial, já que no fundo se descobre sensível e tal... e que depois de anos de galinhagem cai perdidamente de amores por uma mulher praticamente normal e passa a viver em função dela... ou seja: o homem que não existe.

Existem detalhes facilmente reconhecíveis em todos os livros, os amantes perfeitos, os briguentos, os músicos (baladas irlandesas), jardinagem, o amor (aliás, o sexo primeiro) transformando a vida do homem perfeito (ops, homem não, do príncipe encantado, melhor dizendo), além de outras características sempre presentes em seus romances.

Para quem já leu (e gosta) de Nora Roberts vale a pena conferir, mas não foi um dos meus livros prediletos da autora, não me prendeu como os tantos outros que já li. Até gostei de lê-lo, pois como todos os livros da NR (que eu adoro) diverte e distrai, mas este, sinceramente, não está entre meus preferidos.