domingo, 17 de junho de 2012

Anjos da Lei

 
Nessa semana, em uma sessão de buraco, um amigo nosso comentou que havia visto um filme muito engraçado, chamado Anjos da Lei. Como estou doida para ver uma boa comédia e ainda estamos no projeto pessoal de nos atualizar um pouco em relação a filmes, eu e Meu Bem resolvemos assisti-lo.

Definitivamente não foi o que eu esperava, só ri em uma cena. E, dessa vez, não fui a única chata, já que antes de terminar o filme Meu Bem já estava reclamando.

Conta uma estória beeem batida em várias partes, já que se trata de uma dupla de policias atrapalhados que não se davam no tempo de colégio, mas que se transformam em grandes amigos no treinamento da academia. Após uma apreensão mal sucedida, eles são transferidos para um projeto onde jovens policiais são infiltrados no ensino médio para solucionarem casos existentes nessa realidade como, nesse caso, trafico de drogas. 

Como nunca havia ouvido falar desse filme, estranhei o fato de ver Jhonny Depp fazendo ponta, ai fui pesquisar para saber mais, e descobri que esse filme foi baseado na série (de mesmo nome - 21 jump Street) onde houve a estréia desse ator. Aliás, a cena em que ele aparece, o seu, então, parceiro, também faz ponta e resolvem "antigas pendências", fazendo uma descarada menção à série, aliás, até onde deu para perceber, a única "homenagem" do filme.
Achei que o excesso de fatos batidos deu uma desanimada. Sinceramente não consigo mais ver policiais atrapalhados, não consigo mais ver inimigos virando amigos como uma lição de moral, não consigo mais ver, principalmente, gente velha voltando ao colégio.

Pelo o que entendi, a série tinha traços de comédia, mas os assuntos tratados eram sérios, já no filme, deram uma ênfase maior ao besteirol.

Não curti o filme, mas pelo menos consegui vê-lo até o final. E  se a sua continuação, que será em 2014, tiver passando na TV provavelmente perderei um tempinho assistindo. 

Agora, como último comentário, admito que estou achando meio sacal essa quantidade de refilmagens de uns tempos para cá. O que será isso? Preguiça de bolar novas estórias ou simples vontade de lucrar mais com "time já 'ganho'"? 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Comediante

Em uma tarde de domingo há alguns meses atrás resolvi dar uma procurada em algum programa decente na TV, daí acabei parando em um programa do Multishow chamado 220 Volts. É um programa no estilo standup comedy, porém com quadros onde o comediante representa alguns personagens.

Paulo Gustavo é o nome do comediante e, para quem não conhece, recomendo dar uma procurada em alguns vídeos no youtube, como suas entrevistas para o Jô e alguns trechos de suas peças. O cara é engraçado demais!

Ele apareceu também na série Divã, onde ele representava o Reneé. Aliás, uma das cenas mais engraçadas do filme é justamente o "repica Reneé!".
 
Admito que ele tem um tipo de humor que pode não agradar todo mundo, mas para o meu gosto, e para o gosto do pessoal aqui de casa, está perfeito! Algumas de suas personagens, aliás, a maioria (como a Senhora dos Absurdos, por exemplo) fazem jus ao termo "politicamente incorretas" (politicamente é pouco, socialmente, emocionalmente...), mas quase nos mata de rir aqui em casa!

As situações criadas por ele, mesmo exageradas, são totalmente possíveis de acontecer, e o divertido está justamente nos absurdos da realidade!

Cada episódio do 220 volts tem um tema, já assisti vários e não sei dizer qual foi o melhor. Temas do cotidiano como "morte", "amor", "sexo", "festa", "preconceito" são alguns exemplos. Todo episódio tem alguma cena que te faz rachar de tanto rir. 

Domingo é chato e maçante, por isso é muito bom termos um bom motivo para darmos risadas. Recomendo 220 volts!

Dêem uma olhadinha no site oficial.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Thor

O filme Thor, assim como todos os filmes com heróis, apresenta uma graaande quantidade de efeitos visuais, muitos quadros de ação, algumas passagens de "efeito moral" e um cara muito gato. Thor não é diferente. 

Estrelando o longa temos Chris Hemsworth, Anthony Hoppkins e Natalie Portman. Nunca tinha visto Chris Hemsworth, e achei que ele fez juz ao personagem, já que praticamente não precisa fazer nada, só ser forte e charmoso. Já Anthony Hoppkins eu achei completamente desnecessário! Como um cara com o currículo dele faz um papel tão superficial? Bom, posso estar errada, mas essa foi a minha impressão. E a Natalie Portman estava bem, mas também achei a participação dela meio boba, um papelzinho muito mais ou menos. Poxa, a atriz que fez "Cisne Negro" definitivamente está acima do papel de mocinha em um filme de heróis mas, novamente, essa é apenas a minha opinião.

Eu não conhecia a estória de Thor, nunca fui fã do personagem e por isso nunca quis saber de sua revistinha. Portanto, não sei se o roteiro foi fiel a ela. Mas vimos no filme um "herói" arrogante, mimado, impulsivo, imaturo e não sei mais nenhum outro adjetivo (além de gostoso, que não sai da minha cabeça), que está prestes a se transformar em Rei de Asgard. 

Porém acontecem, obviamente, vários reverses que o afastam do trono. Falsidade, bons amigos, uma paixonite sem nenhuma razão por uma mortal sem-gracinha... ou seja, o mesmo enredo de TODAS as estórias mais manjadas de heróis. 

O final (mesmo que todo mundo já imagine), vocês terão que assistir para saber. Para quem gosta de filmes de herói, recomendo Thor. Não é o melhor de todos, mas me distraiu. 

domingo, 10 de junho de 2012

Indecisão e medo

Conforme a vida passa vamos ficando mais maduros (pelo menos é o que se espera), porém, por experiência própria, não necessariamente nos tornamos pessoas melhores. Bom, talvez nem piores também. Com certeza diferentes. 

Algumas características próprias, marcantes, podem ter sua intensidade diminuída, você, por exemplo, pode se tornar menos desorganizado, ou até mesmo ao contrário, devido a sua correria pode estar se mostrando uma pessoa muito mais desleixada do que foi anteriormente. 

Estou reparando em mim coisas que antes não haviam, ou pelo menos não tinham a intensidade e a importância que estão apresentando agora, e que tem me incomodado bastante. Algumas delas não tenho coragem de admitir nem para mim mesmo, ainda mais explanar em um blog, mas outras, as quais também me envergonho, acho que preciso compartilhar (vai que dessa forma entendo o motivo de estarem acontecendo).

Tenho andado muito indecisa e medrosa. Duas características que nunca fizeram parte da minha personalidade, definitivamente. 

Ratificando, acho que medrosa eu sempre fui, mas de uma forma diferente. Sempre tive medo do oculto, do sobrenatural. Porém a coisa tomou outra forma. 

Não sei se ter virado mãe e, de uns tempos para cá, ter passado por muitas mudanças, mas a insegurança e o medo passaram a fazer parte da minha vida e estão me tornando, infelizmente, uma pessoa meio paranóica. 

Deixo se tomar algumas atitudes, deixo de ter a certeza que sempre tive de estar fazendo a coisa certa, ou tomando o melhor caminho. Ou seja, fico constantemente com uma sombra, com uma forma de dúvida pessimista, atrás de todos os meus pensamentos ou atitudes.

Isso aflorou em mim uma sensibilidade que antes não existia e me tornou, para o meu total desagrado, uma pessoa bastante empática. E não da forma positiva da empatia. Fico comprometida demais com os problemas dos outros, sofro demais por eles (e por tudo) e morro de medo que aconteçam comigo. Medo que as vezes me paralisa a ponto de realmente acontecer comigo, até "psicossomáticamente" falando. 

Estou realmente de saco cheio disso. Sei que não é normal, não é saudável, mas não estou sabendo como sair dessa!  

Acho que vivemos atualmente em um mundo que favorece o mal, aliás, que "midiaticamente" estimula a maldade, a exploração, a falta de consciência coletiva, onde os valores corretos parecem estar indo por água a baixo. Ética, compromisso e consciência estão fora de moda.

Temo por isso, fico insegura por isso, infelizmente estou somatizando por isso. 

Me pergunto, onde vamos parar?  E, principalmente, como posso melhorar esse quadro, tanto externo, quanto interno? E, sem respostas, continuo insegura e medrosa.

sábado, 9 de junho de 2012

O Homem do Futuro

O Homem do Futuro é um filme brasileiro estrelado por Wagner Moura, Alinne Moraes e Maria Luiza Mendonça.

Com um estória muuuuito manjada nas telas, e com os mesmo erros de TODAS as estórias de saltos no tempo, o filme nos mostra a vida de um professor universitário (Wagner Moura) frustrado nos últimos vinte anos de sua vida, após levar um fora de sua namorada (Alinne Moraes). 

Após, sem querer, fazer uma máquina do tempo, Zero (Wagner Moura) volta ao seu passado e tenta alterar as coisa, mas o "novo" futuro não é tão bom quanto parecia, e portanto, terá que retornar novamente para melhorar a situação. 

Apesar de ser um filme muito previsível, não irei contar mais da estória para evitar spoiler, já que recomendo que assistam pois é um filminho bem bacaninha. 

Sou meio suspeita, pois gosto DEMAIS do Wagner Moura, simpatizo com TODOS seus papéis, então certamente comecei a ver o filme já com uma expectativa boa. E o cara arrasa mesmo. 

Filme com estória batida? Algumas risadas obrigatórias? Como disse 'Meu Bem', "sessão da tarde"? Não interessa, me diverti e gostei demais de tê-lo visto!

Se bem , que vou ser muito sincera, o que mais gosto desses filmes com pulos no tempo é exatamente pensar sobre a impossibilidade desse fato. Fico pirando um tempão depois do filme tentando abstrair as informações e vendo o porquê disso simplesmente não poder existir dessa forma fantasiosa.  

Bacana, gostei e recomendo. Mas vejam sem esperar um roteiro diferente, premiado e profundo. Vejam sem preconceitos e com a intenção de se divertir. E se foquem no Wagner Moura pois o cara sabe o que faz!!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

American Pie - O reencontro

Ainda não me decidi se o problema é comigo - por estar ficando velha, chata ou muito exigente -, ou se realmente os filmes estão vindo muito mal caprichados. 

Na tentativa de dar umas boas risadas, dei uma pesquisada na net e, devido a críticas, resolvi ver o American Pie - O Reencontro. Ledo engano, não dei uma risada sequer. 

Sério, eu não consegui rir em NENHUMA parte do filme e, sendo muito sincera, dei umas boas dormidas durante várias cenas, de tão bobas.  Não consegui nem enxergar a maturidade dos personagens, como algumas críticas disseram. 

A mesma apelação dos outros, a mesma sem gracice dos outros. Na MINHA opinião, o primeiro ainda foi melhorzinho pois nos introduziu a um mundo sexual adolescente abusando, de forma muito exagerada, de alguns fatos totalmente possíveis de acontecer.

Antes do final do filme fui escovar meus dentes (pois era uma coisa mais útil a se fazer) para terminar de dormir (já que já tinha começado durante o filme). 

De repente se eu tivesse conseguido me interessar a ponto de não dormir, eu teria uma opinião diferente, mas nesse momento, definitivamente, não recomendo.