terça-feira, 27 de julho de 2010

Com sono e sem vontade de ir dormir...

...por isso vou blogar.

Estou numa correria só, como cansei de atestar aqui, para quem lê já deve estar careca de tanto saber, e de saco cheio de "ouvir". Porém essa semana terá uma característica um pouquinho diferente já que, mesmo continuando atolada, tenho que me preparar para os meus cinco abençoados dias de férias.

É, cinco.

Acabei de sair de uma semana super corrida (e totalmente só) e um final de semana mais tumultuado ainda, com prova (aliás, péssima e estou mortalmente injuriada) e shows, e parto para uma semana de descanso merecido!

Só que, antes, preciso arrumar algumas coisas e... cadê saco? Preciso da minha carteira de identidade perfeita para entrar no país, e quem disse que ela está? Li em alguns sites que é necessário uma carteira com apenas cinco anos de expedição, outro eu já li 10. A minha,nesse momento tem 8, porém estou muito diferente, já que além de ter (infelizmente) engordado e envelhecido, eu retirei uma pinta no queixo, o que já e um fator criador de picuinhas.

Ai tem toda uma burocracia de ter que renovar no estado que vc tirou a primeira via... blá blá blá... resumo? Não fiz nada até agora. Irresponsavelmente, eu sei.

O cartão de crédito que eu havia requisitado ao meu segundo banco de trabalho, que não era internacional, eu resolvi mudar. Quase me ferrei, já que o cartão simplesmente chegou mais de um mês depois, e isso porque eu fui reclamar (no último momento, já que havia esquecido)!

Detalhes pequenos como roupas para não morrer congelada são outros fatores problemáticos e que estão dando um certo trabalho para serem resolvidos.

Tudo graças a minha preguiça, falta de atitude e (atual) mania de deixar TUDO para cima da hora. Dá nisso! Agora eu estresso aqui e tenho a triste sensação que terei que voltar do aeroporto mesmo...

domingo, 18 de julho de 2010

Wake

Domingo extremamente preguiçoso, cheio de afazeres mas sem saco de fazer nenhum deles. Então mantive o pijama até as duas, tomei banho e coloquei moletom, curti a chuvinha e resolvi(emos) ler um livro. Como a coisa deveria ser breve, resolvi deixar minha atual leitura de lado e dividir a leitura de Wake com Laura (via skype, always).

Wake é um desses livros da safra juvenil "paranormal", bom, nem sei se posso classificá-lo assim, mas para explicar melhor, é um desses livros leves, meladinhos, para moças jovens, onde os personagens tem algum poder que os tornam diferentes (e que não passamos de 3 horas lendo).

Lisa MacMann nos conta a estória de Janie, uma moça que (incrivelmente não é enjoadinha como as outras desse estilo) tem um dom, aliás, que sofre de um dom, o de entrar nos sonhos dos dorminhocos próximos à ela. Com esse estranho poder, Janie tenta lutar para se adaptar a vida e alcançar seus objetivos, de uma forma nada fácil, já que além de pobre, a menina é filha única de uma mãe solteira e alcoólatra. Nesse contexto conhecemos sua melhor amiga e participamos um pouco de seus dramas e, entre outros e principalmente, conhecemos Cabel, um rapaz atencioso que guarda segredos.

Devido a sua capacidade especial, além de se ver em situações excruciantes, Janie passa a conhecer mais a fundo as pessoas a seu redor e, também por isso, começa a se interessar mais por Cabel (fala a novidade...). Bom, um pouco mais de ação a partir do meio do livro, entramos na trama, que é resolvida, e o final - mesmo tendo o fechamento da estória do primeiro livro - nada mais é do que um aperitivo para o segundo livro da série.

É, pessoas, é uma série, como sempre.

Gostei muito da Janie, simplesmente pelo fato dela não ser a idiota que estamos acostumadas nesse tipo de livro.

Até recomendo, mas não vão esperando um livro cheio de emoções ou inesquecível, pois não é. É um livrinho para ser ler numa tarde chuvosa sem nada para fazer, ou na piscina enquanto se bronzeia, ou esperando um ônibus... Quer checar? Veja aqui.

domingo, 11 de julho de 2010

Além do aul do céu

Maratona de Banca - Julho
Esse mês o tema da maratona é "livro escrito pela Nora Roberts". Para quem não conhece, NR é uma das autoras de romance feminino mais famosas do mundo. Ela ainda arrisca escrever uns romances policiais, sob o pseudônimo J.D. Robb, porém também voltados para o público feminino.


Minha escolha foi pelo o título "Além do azul do céu", onde Nora Roberts nos conta a estória de Cal e Libby, ele um piloto e ela uma arqueóloga social, que vivem um romance atrapalhado por, apenas, séculos!

Vou contar spoliers pois isso não mudará em nada a vida de ninguém, aliás, esse livro realmente NÃO MUDA EM NADA a vida de ninguém. Ou melhor, de repente alguém, desiste de ler Nora Roberts depois dele, já que, para mim, sem dúvida nenhuma, esse é um dos piores (mesmo) livros dela (e olha que, por gostar dela, já li dúzias!).

Cal é um piloto que sofre um pouso forçado próximo a cabana onde Libby se retirou, sozinha, para escrever sua tese de doutorado. O rapaz (e que rapaz!) está desacordado quando Libby o encontra (e de cara, palpando para "achar ferimentos" - sei... - já nota seu corpo másculo, obviamente) e o leva para casa. Ao acordar Cal demora um pouco para recuperar sua memória e, quando o faz, tem um choque, já que descobre ter voltado dois séculos e meio ao passado!


O problema é que os dois vão se apaixonando e ai aparece o dilema: ficar no (atual) presente ou voltar para sua vida, no passado? Esse spoiler eu não conto, só contarei que não curti a forma como o final foi escrito, muito sem gracinha.

Aliás, vamos as críticas: eita estoriazinha cafona!!! No começo, eu juro por Deus, que se não fosse meu incrível senso de humor literário, eu tinha desistido, tamanhos eram os absurdos lidos! Ela faz uma escolha de adjetivos e uma abordagem (totalmente sem propósito ou noção, inclusive) tão ridículos que dá até vergonha de ler!

Olha, sinceramente, se uma pessoa não leu outro livro da Nora Roberts e pega esse para ler, eu duvido muito que goste da autora! Muito fraquinho!

Tá, no meio da coisa eu comecei a torcer, fiquei curiosa sobre quando aconteceria o grande clima e como seria o final, mas só porque hoje é um domingo cinza e eu não tinha nada melhor para fazer, sério.

Não recomendo esse título, mas se quiserem conferir, chequem aqui.

Sem número

Sei que isso deve acontecer com várias pessoas, não sei como elas reagem, mas quando é comigo me deixa louca de raiva!

Eu não conheço praticamente ninguém nessa cidade (nem tenho feito questão disso, infelizmente), portanto não tenho muitos amigos. Não estou namorando ninguém e, aliás, nem tenho tido tempo de sair. Ou seja: eu não sou ninguém. PORÉM...

... tem um infeliz me azucrinando várias vezes por dia ligando para o meu celular!!!

As vezes saio correndo atrás do celular perdido em algum lugar (para variar, rs), crente que é alguma coisa séria já que: 1) pouquíssimas pessoas tem o número e 2) eu não bato papinho em celular, e ai é o tal "Sem Número" para azucrinar.

Que raiva. O que dá na cabeça de uma criatura ficar perturbando os outros sem motivo?

O telefone toca, diversas vezes ao dia, eu atendo e a pessoa fica escutando a minha linda (para não dizer MUITO ao contrário) voz. E pronto, depois de uns 10 "alô", desliga. No começo eu dizia um "alô" normal, até simpático. Depois eu fiquei meio seca. Agora eu estou a ponto de berrar!

Interessante é: como essa coisa conseguiu meu número se quase ninguém o tem? Fora a pergunta obvia: para que está me ligando? E a última pergunta obvia: quem é?

Que saco... não vejo a hora disso acabar, mas está se tornando cada vez mais frequente... que fazer? Tem jeito de bloquear isso, será?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sumiço, novidades e correria!

Detesto pessoas que falam "não tenho tempo para isso, não tenho tempo para aquilo ou estou muito ocupada para...". Nunca concordei com isso, já que acredito piamente que tempo se cria. Ocupado praticamente todo mundo está, mas existem pessoas que simplesmente não sabem lidar com isso ou supervalorizam a situação.

Claro que existem situações que, quando estamos com o tempo muito corrido, ficamos um pouco enrolados, como por exemplo quando temos que ir em algum local comercial ou banco, com horário restrito. Fora isso, quase sempre se dá um jeito.

Porém... a disposição pode nos faltar às vezes, e é isso que tem acontecido comigo.

Eu que vivia alardeando para os quatro cantos do mundo que ficava à toa de tarde por pura opção mas não posso mais me gabar, já que atualmente não consigo me encontrar de tanto compromisso que me enfiei, falta muita adaptação!

Inicialmente meu único compromisso da tarde (fora estudar, é claro!) era fazer avaliações em academias. De uns tempos para cá comecei a atender particulares. Depois comecei a atender medicina chinesa ocasionalmente em uma clínica. E agora eu estou com um pequeno consultório para atender estética. Pronto, tenho que me adaptar a essa nova realidade.

A adaptação é difícil depois de praticamente dois anos inativa (desde que e mudei para cá), até meu corpo está estranhando! Vivo cansada, um pouco estressada e muito ansiosa! E cabeça para estudar?

Final de estória: preciso me adaptar voando a essa situação, não posso deixar a qualidade de nada cair e o pior: tenho que me virar para estudar para uma prova escabrosa na especialização! Cadê a disposição?!??! Tem remédio isso?

PS: por isso não lerei o livro do desafio literário e por isso dei uma sumida. :$