segunda-feira, 27 de abril de 2009

Os Lobos Selvagens de Londres

Final de semana sozinha e resfriada, resultado? Asneira, claro.

A última que arrumei me fez acreditar que, definitivamente minha mãe está certa e, eu preciso de tratamento; pois para ler o(s) romance(s) que eu tive coragem de ler esse final de semana, só com tratamento para entender.

E o pior: eu sempre tenho opções! Eu tinha companhia se quisesse, estava com ótimos filmes, convites para vários lugares diferentes, mas NÃÃÃO, eu abri mão de tudo para ler PORCARIAS!

Pois bem, vamos à elas. Antes, admito que leio romances. Aliás, romances todos leem, eu admito que leio Nora Roberts (sendo o mais clara possível), e pior: admito que gosto.

Mas isso que li passa todos os limites, extrapola inclusive o conceito de "romance de banca". Eu sou louca, mas quem escreveu é ainda pior.

O troço é tão tosco, mas tão tosco que chega a ser hilário! Você não ri pelas cenas, você ri pelos absurdos.

É a primeira vez que leio livros que definitivamente não existe NENHUM personagem que realmente exista (confuso isso né?). E quando digo isso não me refiro aos lobisomens, ou aos Wargs, eu me refiro aos homens e mulheres normais. Normais não... é essa a questão. Só temos homens perfeitos, dotados, ricos, e que mesmo correndo na mata não suam, exalam um aroma do sexo (só rindo).

Bom, contando rapidamente, narra a estória dos irmãos Wulf, que tem a maldição de virarem lobisomens após se apaixonarem (é, eu li a sinopse antes e mesmo assim insisti em lê-los). Antes é bom lembrar que esses irmãos Wulf são perfeitos em TODOS os quesitos (ou seja: não existem).

Porém são renegados pela sociedade, mesmo que "ela" não saiba sobre a real maldição. Sendo assim praticamente não frequentam círculos sociais, mesmo sendo nobres (Ahh é! Tem isso também!).

Porém, obviamente todos os quatro, irão conhecer mulheres (perfeitas), se apaixonarão, terão uma incrível noite de sexo (selvagem, pois eles são meio lobos rsrsr), virarão lobisomens, casarão com elas, se livrarão da maldição, engravidarão ao mesmo tempo... essa coisa toda.

Olha, não critico "romance açucarado" ou, como as pessoas mais frescas falam, ficcção feminina (não concordo, nem toda mulher gosta disso), mas como vivo falando, existe um limite para as coisas!

Breguice, pieguice, ainda vai, mas absurdo é diferente. Existe tanta cena idiota, impossível, ridícula, que esse livro não poderia ser considerado romace, e sim comédia, pois a gente acaba rindo (claro, quando não estamos chocados ou excitados) o tempo todo.

E eu LI! Aliás, li não... perdi horas da minha vida presa a isso no sábado, domingo, e um tempinho hoje. Para que? Pois é, nessa que entra a terapia, eu acho.

Olha, eu sinceramente acho que ninguém deveria perder tempo com isso. Não recomendo, mas se quiserem lê-los, vá aqui.

Ainda falta um (que pode ser considerado uma estória paralela), que entra na trama antes do ultimo, mas sinceramente acho que preservarei um pouco meu cérebro e simplesmente esquecerei que esse existe.

Acho que deve ter sido o resfriado, eu devo ter ficado febril... vou me esconder atrás dessa desculpa forever.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Hot Gimmick

Lá venho eu com mais um mangá, Hot Gimmick. Não foi o mangá que mais me prendeu, tanto que demorei dias para ler os 54 capítulos, mas achei interessante e gostei bastante da arte.

Conta a estória de Hatsumi Narita, uma menina de 16 anos que vive com sua família em um conjunto de apartamentos para funcionários de uma determinada empresa, na qual seu pai trabalha. Lá ela convive, juntamente com seus irmãos, com os filhos dos outros funcionários da empresa, e nesse conjunto se destacam Azusa e Ryoki (filho do maioral).

Bom, a trama gira em torno das paixonites pela Narita, basicamente, mas existem duas estórias (interessantes) secundárias, que trazem o drama à obra. Uma delas é que salva o mangá.

Bom, se estiverem mais interessados na obra, o link está acima, por isso eu não vou resenhá-la (ainda bem por esta ser uma estória difícil de escrever, já que facilmente falaremos spoilers que ESTRAGARÃO a coisa). Mas, minhas considerações são, primordialmente, sobre o estilo das personagens.

Narita é uma "heroína" totalmente submissa, ingênua, boazinha (chega a ser enjoada), praticamente burra, ou seja: não faz meu estilo. Seu irmão é um mimo! Carinhoso, cuidadoso, responsável, inteligente, esforçado, porém muito sofrido (e gato, claro). Os outros personagens tem seus encantos (ou desencantos), MAS o Ryoki, é, SEM DÚVIDA, o personagem mais possessivo, obcecado, ciumento, egocentrico, "impositor", infantil e problemático que conheci, apesar de ser um charme (nossa).

Definitivamente não vou falar os spoilers que estão na ponta dos meus dedos (pois com certeza estraga a coisa, MESMO), mas o MEU final seria diferente. Aliás, trocaria inúmeras partes, já que o roteiro se perde em uns pontos, explora pouco partes super bacanas e dá muita ênfase à muita bobeira.

Mas essa é minha opinião e, mesmo assim, recomendo (se não tiver nada para fazer). Quer checar? Leia aqui (inglês).

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Marley & Eu

Pode parecer mentira para escrever post, mas não é: eu idealizei meu dia hoje, consegui alcançar 90% dos planos e, quando ia para o fechamento, quando tinha iniciado o filme (há muito desejado), toca a campainha.

O filme era Marley & Eu, e a maldita da minha vizinha veio justamente reclamar (novamente) da minha cadela. Parece mentira né? O pior foi a desculpa da criatura: a cadela ENCOSTA no portão! Já ouviram algo semelhante? Não são latidos, bagunça, estragar cerca, matar gatos, matar passarinhos, assustar as crianças, é simplesmente ENCOSTAR no portão.

Para reduzir o show (que eu estava prestes a dar), eu disse: "mãe, a vizinha". E berrei por alguns minutos até me aclamar, deixando bem claro que eu não prenderei a cadela no terraço durante a noite. Mas isso é assunto para outro post, que um dia tentarei escrever de forma bem-humorada.

Voltando ao assunto inicial: Marley e Eu. Inacreditavelmente eu nunca li o livro (fato impressionante até para mim mesma), ai resolvi essa semana ver o filme, que achei uma gostosura. Bem leve, com passagens engraçadas, passagens da vida real (drama) e cenas emocionantes.

Morri de chorar. Claro. Aliás, estou escrevendo isso com o nariz completamente entupido ainda. Mas não acredito que muitas pessoas chorem, principalmente homens, já que achei que é um filme mais de "mulherzinha" (mas posso estar sendo preconceituosa, como normalmente sou em relação aos homens).

Fato interessante é que nunca tinha prestado muita atenção no Owen Wilson, ator que faz o papel principal, mas gostei muito do que vi. Li algumas críticas dizendo não haver química entre os personagens ou entre o cacchorro e o elenco. Sinceramente? Não notei MESMO isso! Como afirmei, eles me convenceram e agradaram muito.

Bom, recomendo. Mas para os mais sensíveis, assistam com lenço do lado.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Hana Yori Dango

Cá estou eu para comentar sobre o último mangá lido por mim, aliás, o útlimo mangá que sugou minha energia vital pelos ultimos três dias Hana Yori Dango (de 1992). Adorei! E já aviso que lá vem spoilers!

Resumidamente conta a estória de Tsukushi Makino, uma garota de família pobre (mesmo) que estuda (só Deus sabe como) na escola Eitoku, para elite (mesmo). A nata dessa elite é incorporada pelos 4 magníficos rapazes que se auto-denominam f4 (não vou ficar explicando detalhezinhos, pois senão a coisa fica ainda mais prolixa), que tem o poder de "marcar" uma pessoa, através de um aviso vermelho, que significa perseguição até "a morte". Bom, obviamente a Makino foi marcada.

Os membros do F4 (abaixo) são (na ordem):
  • Akira Mimasaka, o herdeiro da mais poderosa máfia japonesa;
  • Soujirou Nishikado, herdeiro da maior escola de cerimônia do chá do país;
  • Rui Hanazawa, herdeiro de um grande empresário;
  • Tsukasa Doumyouji, o líder, herdeiro de uma grande corporação, com negócios pelo mundo inteiro.
Cada um dos rapazes tem uma personalidade diferente, bem marcada - obviamente apresentam inúmeros exageros, principalmente pelas suas condições financeiras (surreais). Já Makino é, sem dúvida, uma das personagens feminas mais bacanas que já vi, pois é guerreira, pé no chão, humana, com uma personalidade muito forte.

Justamente pelo fato dela ser assim, o que era uma perseguição cruel (e absurda) vira uma relação que, aos poucos, vai se aprofundando. Ai que vem (fora os exageros), as relações e suas indas e vindas (como a vida é) é um dos pontos altos da estória. Juntamente com a (como dizer?) diferença social demonstrada, criticada mutuamente pela autora. Outro ponto interessante são as estórias paralelas (claro que, algumas tinham quer ser simplesmente cortadas).

Agora às minhas observações: fiquei sexta, sábado e domingo agarrada nessa coisa, por que? (Se alguém pensar que é falta do que fazer está errado!) Por que me apaixonei.

É maravilhosa? Não. Já que tem vários clichês, exageros (totalmente desnecessários), cenas absurdamente inexistentes, excesso de caricaturas, seres perfeitos (*criaturas brilhantes Laura - nose bleed*), mas que praticamente todo mangá tem. Assim como tem partes desnecessárias, que poderiam simplesmente ser cortadas, já que alongaram a série DEMAIS e não acrescentam muita coisa (por exemplo: poderiam tirar toda a estória dele no hospital).

Torci desesperadamente pela Makino, já que não tem como não fazer isso, apesar dela exagerar também (convenhamos, se "preservar" é uma coisa, mas acho que aquela rejeição toda por toque é patológica!). Tive picos de suador por causa do Rui. cada vez que tinha uma ida ou vinda eu quase desabava (devido à fatores pessoais, aquele personagem É exatamente uma paixonite que eu tive). Entendi perfeitamente o Doumyouji, apesar de odiá-lo de início e me irritar com ele até o ultimo instante.

Aliás, irritação é um dos sentimentos que mais me influenciou, pois aturar os absurdos do casal Makino-Doumyouji e o que vive acontecendo com eles é complicado! Apesar de manter total expectativa (e praticamente não dormir o final de semana) e torcida por eles, analisando friamente acredito que ela se daria melhor se estivesse com o Rui. O doumyouji é passional demais! E ela idem!

A quantidade de homens-perfeitos-inexistentes dessa série é bem impressionante. E, o que também impressiona é que ela atrai TODOS. Eu sinceramente, tinha me perdido naquilo. Só que teria uma condição: Doumyouji só de cabelo molhado (essa foi a parte boçal do meu post), quem leu ou lerá entenderá.

Obviamente eu seguirei com o anime e, quem sabe, o dorama (vi o primeiro e não curti muito, mais caricato ainda que o mangá, imaginem!). Mas, recomendo o mangá!!! Quer conferir? Pegue aqui (inglês)!

PS: Maior parte dos links é graças ao shoujohouse.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Feliz Páscoa!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ortopedista

Olha, até eu ando meio de saco cheio dos meus posts depressivos ou mal-humoradoa, mas parece que atraio.

Como já disse tenho problemas com médicos. Mas era apenas a nível pessoal. Era (ou quase).

Hoje fui no terceiro médico por causa do meu pé (que simplesmente não sei mais o que faço) e, papo vai, papo vem, chega a isto:

Ele: - É por isso que eu mando a conduta para os fisioterapeutas.
Eu: - É o que?
Ele: - Eu mando alongar isquitibial, fazer banho de contraste...
Eu: - Vc manda CONDUTA?
Ele: - Mando, e se eles não seguirem eu mando recado, se continuarem não seguindo eu mando o paciente trocar de fisioterapeuta.
Eu: - Eles estão certos em não seguir! Eu não seguiria conduta de médico nenhum, já que EU sou responsável pelo meu trabalho.
Ele: Você não serviria para trabalhar comigo! (E QUEM DISSE QUE EU QUERIA?)
Eu: - Nem você serviria para trabalhar comigo. Eu não estudei 5 anos para que ninguém mande o que devo fazer!
Ele: - Eu acredito em trabalho multidisciplinar.
Eu: - Eu também, mas isso que você faz não é trabalho multidisciplinar!

E o meu pé? Onde o meu pé estava nessa estória? Estória essa que, inclusive, continuou, até que o telefone (graças a Deusa) tocou, e quando voltamos a nos falar (apesar da atmosfera estar tensa), era para simplesmente prescrever um analgésico e dizer que eu tenho sim que voltar as minhas atividades, setindo dor. "Para isso serve o analgésico".

Trabalho multiprofissional deve existir (trabalho este, inclusive, que eu faço todo santo dia, com médico, enfermeira, e auxiliares), assim como RESPEITO multidisciplinar deve existir!

Temos bons e maus profissionais em TODAS as profissões! Seu fisioterapeuta não bota a mão em você? Desconfie! Seu fisioterapeuta só te "pluga"? Desconfie! Mas seu médico é o dono da razão? Desconfie! E muito! Essa onipotência e onisciência médica é absurda! E injusta!

terça-feira, 7 de abril de 2009

First Girl

Fisrt Girl é um mangá escrito por Chiho Saito, que conta a tumultuada estória de Miu e Leon.

Miu, uma japonesa de 17 anos, aprendeu com sua mãe a dançar Tango e, devido a problemas financeiros, esta "vende" sua filha ao latino Leon Rosa, caçula de uma família do "underground".

Olha, está complicado comentar o que eu quero sem fazer spoilers, então os farei.

Ela acaba indo com Leon para seu país, porém logo após sua chegada (mas não antes da mocinha se apaixonar perdidamente pelo cheiroso, charmoso, "lindoso" e "perfeitoso" Leon) toda a família Rosa é assassinada pelas forças revolucionárias locais, e então descobrimos que os Rosa controlam a política através de ligações insidiosas.

Depois disso a confusão se instala, TUDO acontece. Eles se casam, mas são obrigados a se separar, ela pensa que ele está morto, mil homens (claro, todos perfeitos da sua forma) se apaixonam pela (semi-sem-graça) Miu, que vive se enrolando ainda mais, sempre escapando no último momento.

O roteiro em alguns momentos conta com argumentos muito fracos para embasar a estória, e se perde várias vezes, se tornando impossível, cliché ou, no mínimo, brega. Porém o foco principal não é este, e sim o romance rasgado e as cenas mais quentes (quase na sua totalidade mescladas com momentos de Tango ou situações de perigo).

O que eu achei impressionante é que o traço da mangaká me lembrou DEMAIS a da Anatolia! Até pensei que fosse a mesma desenhista (o que não é), devido a semelhança no estilo! As cenas "calientes", as torções e os encaixes dos corpos é MUITO semelhante! Bacana...

Estória curta, com 18 volumes, que dá para ler em uma tarde. Não mudará a sua vida, já que é uma grande junção de clichés (alguns horrendamente desnecessários) e romances impossíveis (e em sua maioria absurdos e inviáveis), porém que tem momentos que te dá muita agonia para saber o que acontece e você fica torcendo pelas personagens, isso dá!

No final, eu tava quase apostando que a coisa fosse acabar muito mal. Jurava que ia ser maior tragédia, ai foi dando uma agonia que comecei a ler quase correndo... mas me enganei e, como amo finais felizes, gostei!

Ah! As estorinhas do Fat Cat que tem no meio do mangá é muito fofa!

Quer checar? Clique aqui (inglês)!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Faxineira

Vocês sabem que eu curto uma faxina, aliás, eu curto um trabalho braçal (vai ver que por isso que eu resolvi me transformar no estivador da área da saúde, fisioterapeutas - em relação à carga de trabalho - só perdem para os euxiliares de enfermagem) porém, essa semana ("solteira"), devido à minha entorse não pude exercer minhas atividades domésticas.

Sendo assim entrou em ação a Faxineira. Aliás, A faxineira. Criatura tarada que eu arrumei!

Olha a disposição que a mulher chegou para exterminar a sujeira (é, gente, o termo é esse, pois a coisa foi frenética!) é invejável! (Detalhe importante: gripada)

Se todos os profissionais tivessem metade da motivação que essa mulher tem, o Brasil estaria, com certeza no primeiro mundo! Se os políticos, os médicos, os professores, alguns fisioterapeutas (é minha classe, mas eu tenho que admitir), e inúmeros outros profissionais tivessem essa disposição o mundo seria melhor. Se EU tivesse essa disposição, o meu mundo e o mundo ao meu redor seria melhor!

Porque, vou te contar... a pessoa pegou a vassoura e saiu varrendo o teto, as paredes, quase desmontou o boxe do lugar para lavá-lo, esfregou o meu sofá como uma possuída (eu pensei que de preto ele fosse ficar branco, ou fosse não restar nada). Já viu alguém que, para tirar pó da cadeira, a segura no colo? Segura com uma mão e esfrega, como se não tivesse amanhã, com a outra? Pois é... nem eu!

E sorrindo, e falando, e bebendo água.. tudo ao mesmo tempo, se isso é possível.

Ai vem: mãe solteira de 4 homens. Batalhadora. Guerreira. Chegou para mim e disse: "- É luta, mas sabe? Eu criei meus 4 meninos, hoje eles tem a profissão deles, ninguém foi "pro" caminho errado (morando em bairro brabo), vão comprar um carrinho, minha casa é grande, e eu que fiz... assim vale a pena!" Tá vendo? Ela produz e, da forma dela, alcança, se satisfaz e é feliz.

É por essas e outras, é por causa de exemplos como este, que vivem se esfregando na minha cara que digo: temos que ser melhores... temos que saber viver... temos que ser maiores, em mente e coração.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

E a vida?

Para que perguntarmos "E ai? Como vai? O que tem feito?" Se não estamos nem um pouquinho interessados na resposta? Meu atual caso.

Conversando com minha "amirmã", cheguei a conclusão que existe a crise dos trinta. Apesar de faltar um ano e meio para chegar à fatídica, acredito que eu já esteja sofrendo suas consequências.

Não sei se a coisa agravou por eu estar totalmente à toa (entendam totalmente como TOTALMENTE), já que estou com o pé direito imobilizado, graças a um acidente evitável, e portanto, de licença médica, sozinha em casa.

Voltando à questão inicial: falta de tolerância. Eu sempre fui uma pessoa meio sem paciência, mas agora chegou a um ponto que, se o que tiverem falando comigo não for: sério, relevante ou me divertir, eu quero distância!

E isso é sério. Você ter que se esforçar para ouvir o que as pessoas estão dizendo, principalmente quando estão empolgadas (com bobeiras) ou estão reclamando (de nada, só por hobbie), é muito complexo para mim, já que, como todos sabem, eu não minto, e nem sei fazer isso.

Estou ficando cada vez mais farta de ouvir besteiras irrelevantes e ter que dar crédito, só por ter algum tipo de afeição à pessoa. Gente, existem SIM coisas sérias, existem pessoas passando fome; existem mães perdendo filhos com doenças, aliás, existem pessoas que querem viver e sabem que não passam de um mês; existem desempregados com filhos; existe uma crise ambiental grave (além da econômica); existe uma terrível politicagem suja; e cada vez mais violência; fora inúmeras outras questões.

Ah, existem, de uma forma alarmante, as "doenças da alma". Claro. Depressão, estresse e ansiedade generalizadas (na minha concepção, já consideradas uma pandemia), obviamente também são sérias. Mas isso não pode se tornar desculpa para as pessoas agirem de forma irresponsável, impensada e, pior, fútil!

Vamos dar o real valor às coisas, sim? Vamos dar importância ao que realmente tem importância?

Isso serve para todos nós. Assim como para mim, pode servir para você também! Sinceramente, me desculpem o desabafo...