segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Meu novo vício: Aloe Vera (a famosa babosa)!!

Já comentei aqui inúmeras vezes sobre problemas de saúde, mas nunca entrei em detalhes. Acho que agora é o momento de dividir um pouco a situação.

Após a alta hospitalar da minha mãe (que nesse momento se encaminha para a alta clínica), começaram a aparecer o que pareciam ser pequenas brotoejas em mim. Dois dias depois, após eu retornar da comemoração do aniversário da minha sogra, a coisa começou a aumentar muito, espalhando para (praticamente) o corpo todo. Na época minha tia havia se hospedado na minha casa e criou a hipótese de ter sido uma reação à mousse de camarão que eu havia comido na recepção.

Fui correndo para o hospital e lá descobri que estava na convalescência de uma faringite bacteriana, e que as lesões eram devido a isso. Sendo assim iniciei um curto tratamento com corticóide e, durante os cinco dias de seu uso, as lesões diminuíram consideravelmente. Fiquei toda feliz!

Só que, após o término do corticóide, as lesões voltaram muito pior, espalhadas pelas pernas, costas, barriga e discretamente nos braços. Corri para a dermatologista, achando que poderia ser alguma reação ao próprio corticóide e lá descobri (e confirmei com mais dois médicos) que estou com psoríase. Uma forma bem forte dela.

No início fiquei meio tensa, pois já havia tido dois episódios com essa doença. Um quando fiz uma intolerância a um medicamento que tive que tomar após o nascimento do meu filhote, onde fiquei internada por uma semana, já que se tratava de um caso delicado de psoríase pustulosa. E a outra vez foi quando apareceu uma única lesão na minha perna, que a dermatologista me alertou que era devido a tensão emocional, mas essa logo depois voltou ao normal.

Porém, o quadro atual é muito mais complicado, pois as lesões afetam bastante minha qualidade de vida, já que além de doer (é, psoríase pode doer), me impedem de usar determinadas roupas e fazer a maioria das atividades. É bom DEIXAR CLARO que nunca fui uma pessoa fútil, que se preocupa com a aparência, e nem sou muito vaidosa. Porém conviver com lesões aparentes, feias e que assustam as pessoas (que, na maioria das vezes, não entendem seu processo) é bastante complicado!

Isso está me deixando muito deprimida, pois já fiz quase tudo, medicamento via oral, tópico e o tratamento com ultra violeta, já que não pude continuar com as medicações pois meu fígado não estava aguentando, mas as lesões estão de difícil controle.

SÓ QUE... DESCOBRI RECENTEMENTE A BABOSA!!!!!!!!!!!! E minha vida mudou!!!

Não que eu esteja livre das lesões, mas é a primeira vez que noto alguma alteração benéfica e crio esperanças de ficar livre dessa situação!

Uma paciente lá da clínica, graciosamente preocupada comigo, levou um livro de tratamentos naturais e, no capítulo sobre psoríase, era comentado sobre a babosa. Depois, no auge do desespero, resolvi pesquisar na internet sobre tratamentos alternativos para o caso, e encontrei novamente relatos sobre a babosa. E, finalmente, encontrei dois artigos científicos relatando seu uso. Ah, a partir daí não pensei duas vezes e pedi para minha tia me enviar a planta.Quando chegou, olhei para aquilo meio desconfiada, mas passei mesmo assim. O resultado foi IMPRESSIONANTE!!! Impressionante para mim e para todos que olham o que acontece comigo ao passar o gel extraído da folha. As lesões se "acalmam" IMEDIATAMENTE. E ao passar do tempo, quando o "efeito do gel" acaba, as lesões estão nitidamente melhores. Pela primeira vez as lesões estão menos escuras, menos escamativas e menos doloridas e eu NÃO PODIA ESTAR MAIS FELIZ!

As vezes não damos muito valor ao uso de produtos naturais, ou desvalorizamos a sabedoria popular, mas sinceramente acho que é muito válido olharmos para trás e analisarmos a história. Uma planta que tem relatos de sua utilização há seis mil anos initerruptamente, por várias culturas, deve ter alguma coisa, não?

Bom, agora para mim é assim: coçou? Babosa. Cortou? Babosa. Deu bolha? babosa. Tá seco? babosa. Tá molhado? Babosa. Meu próximo passo é mais ousado: fazer o xarope de babosa. É, pretendo seriamente ingerí-la.

Minha mãe ocmentou que minha avó comia uma colher do gel da babosa por dia. É... acho que a apreciação é genética então. Vou experimentar e volto com mais detalhes.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Obrigado por Fumar


Nesse final de semana finalmente resolvemos ver "Obrigado por fumar", filme que já havia escutado falar bem e que Meu Bem já havia comentado várias vezes que queria assistir. Valeu muito a pena e me arrependo de não ter feito antes, pois é um filme muito bacana!

O filme foi lançado em 2005 (mais uma vez destaco o absurdo de não tê-lo visto ainda) e conta a estória de um importante porta-voz da indústria do tabaco americano interpretado por Aaron Eckhart. Seu papel é defender uma indústria que mata milhares de pessoas ao dia, manipulando informações e invertendo o jogo a favor do cigarro, mas para que isso ocorra é necessário, além de bastante perspicácia, uma lábia incomparável.

É ai o ponto alto do filme que, através exatamente dessa lábia, fez uma pesada crítica, de forma muito satirizada, sobre a forma manipuladora que as grandes indústrias agem com seus consumidores.

No desenrolar da estória é mostrada a briga com o governo, representado por um senador que faz política anti-fumo; os bastidores da indústria cinematográfica (e a crítica rasgada também sobre os poderes e a intensa manipulação exercida pelo setor); e problemas enfrentados pessoalmente por Nick (o protagonista) que, além de ter que lidar com a questão de ser pai separado, é traído e ameaçado de morte.

Além do excelente papel do protagonista, conhecemos outros personagens interessantes, como seus amigos lobistas (engraçados demais), seus chefes e o filho, interpretado por um novinho (na época, claro) Cameron Bright que, ao contrário da (mini) atuação exibida em "Eclipse", está muito bem no papel.

Adorei o filme. Um roteiro inteligente, um humor sutil, ótimas atuações... o que mais precisa em um filme? Recomendo muito!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Mulher do Viajante no Tempo - início

Após ter enrolado Laura por anos a fio, prometendo que iria ler "A Mulher do Viajante no Tempo", de Audrey Niffenegger, finalmente semana passada iniciei sua leitura!

Só que, definitivamente, algo ocorre entre mim e esse livro pois, além de estar uma leitura meio arrastada, eu ensopei o livro TODO ontem, quando lavava minha moto.

É, tremenda burrice, eu estava lendo o livro sentada na cadeira de praia observando meu filho brincar na piscina, e lá o deixei quando resolvi abandonar sua leitura para lavar a moto.

Me esqueci completamente de sua existência e meti mangueirada em cima! Pessoa burra...

Após secar VÁRIAS páginas cuidadosamente com uma toalha, deixei o livro no sol e, mais tarde, o coloquei embaixo do livro mais pesado que tenho (mais de 4 quilos).

Agora estou com um lindo leque, que pretendo terminar de ler o mais breve possível... rsrsr