segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Declarações políticas

Mesmo que eu não vá falar no blog sobre política (só para não me aborrecer, mesmo pq todos que me conhecem sabem minha linha, que faço questão de não esconder de ninguém), achei interessante a colocação da futura candidata à presidência pelo PV Marina Silva em relação ao antecipamento por parte da situação das eleições do ano que vem...

...uma coisa ligou à outra, e eu resolvi dar pesquisada no que estava acontecendo aos outros candidatos. Eis que me deparo com (o motivo de eu estar blogando) a frase de Dilma Roussef sobre sua superação em relação ao câncer:

"Nesse processo aprendi muito. Aprendi principalmente a valorizar mais as coisas simples e também as coisas complexas [...]. "

Uai, isso não quer dizer que ela aprendeu a valorizar TUDO na vida? Ah, não... de repente ela ainda não valoriza as coisas medianas, né? Só as simples ou as realmente complexas (rsrsr). Notem que a palavra principalmente faz com que sejamos direcionados para um foco único, não?

Porém, a parte séria estava mais à frente, quando ela diz:

"[...] ela afirmou que trabalhará junto ao Ministério da Saúde para aumentar o acesso aos remédios necessários para combater a doença. [...] também aconselhou que as pessoas façam exames periódicos, o que poderia facilitar o tratamento da doença se esta for identificada em um estágio inicial."

PA-LHA-ÇA-DA!!!! Declaração RI-DÍ-CU-LA!

1) Só pensa nos milhões de brasileiros sujeitos (é esse o termo) ao SUS agora? Ou isso é mais uma declaraçãozinha tendenciosa para aproveitar a deixa?

2) AUMENTAR? O termo certo não seria DAR? Corrigindo a frase: "afirmou que trabalhará junto ao Ministério da Saúde para DAR acesso aos remédios necessários para combater a doença". Já que acesso a alguma coisa agora é difícil, hein?

3) Aconselhou EXAMES PERIÓDICOS??? PE-RI-Ó-DI-COS? Como, se nem os emergenciais estão disponíveis? Aliás, se nem atendimentos são dados!!! Se não se encontram especialistas!

4) Facilitar tratamento? Desculpe, mas corrigindo novamente: antes de facilitarmos algo, temos que disponibilizar ESSE algo, né?

5) Na maioria das vezes, atualmente, se as doenças forem identificadas em algum momento, os pacientes já estão no lucro. Ela está querendo que a coisa seja diagnosticada em estágio inicial como? Se nem o mínimo de exames BÁSICOS nós temos acesso?

Porém... como eu disse que não vou falar sobre política, vou acabando por aqui.

Calor e verborragia

Cheguei da pós hoje e, sair da serra para chegar em Muriaé (ai Deus...) significa um acréscimo na temperatura de, no mínimo, 10 graus. Resumo: está um forno miserável aqui hoje, estilo verão intenso.

Vocês tem idéia do que é, após ter dormido pouco e viajar 4 horas, fazer aula de moto (para - anda, para - anda e espera...) com um sol esturricante e um calor de, no mínimo, 38º? Eu tive hoje. (E meu professor - homem - estava - com certeza - de TPM)

Mas não era isso que eu pretendia falar. Era justamente o mal hábito que EU tenho de falar. Acredito que as pessoas tenham nascido com cordas vocais e capacidade de comunicação pelo bem da espécie, algum bônus facilitador para a evolução. Só que eu abuso dessa capacidade. E isso cada vez mais tem me incomodado! Às vezes eu falo tanto, mas tanto, que até EU canso da minha voz. E mesmo odiando isso eu simplesmente não consigo parar.

É comum ouvir alguem dizendo: "O que que foi, aconteceu alguma coisa?" (quando eu paro uns 10 minutos de falar). OU: "Ih, tem algo errado, Diana está quieta" (quando eu não faço comentário sobre algum fato). OU: "Nossa, eu gosto de mulheres que falam como vc" (é, acreditem, tem gosto para tudo). OU: "Você fala muito engraçado" (a frase está corretamente pontuada, NÃO é "vc fala MUITO, engraçado").

Não gosto de ser agitada. Não gosto de falar muito. Aliás, às vezes acho que ganhamos muito mais em ficarmos simplesmente quietos. Mas é mais forte que eu.

Quero pedir desculpas a quem é obrigado a me aguentar. E quero pedir desculpas especiais a Nana, Rachel, Albina, Gabriela (mesmo que não vá ler isso) e Vivi (principalmente por esse finde). Vejam essa minha característica como uma patologia crônica, ok? Eu juro que eu queria ser, de um modo geral, mais contida.

PS: Mesmo sabendo que eu extrapolo tb com a Laura, não vou pedir desculpas pois ela tb fala para kct! (aliás, mais do que eu, se isso for possível!)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Punição Escolar

Olha, tenho preferido não fazer comentários sobre as notíticas que tenho visto. De vez em quando até penso que seria interessante comentar uma coisa ou outra que passa pela minha cabeça, mas acaba que por algum motivo (ou preguiça) eu desisto.

Porém, por ter trabalhado mais de oito anos na Educação, eu sou obrigada a comentar sobre a notícia que foi exibida em todos os jornais ontem, sobre o menino que sujou a parede de sua escola e teve como punição repintá-la. Até ai, perfeito. O problema foi a atitude dos pais, que fizeram um escândalo em função da punição do menino (pera ai, quando eu digo menino não me refiro a uma criança de 6, 7 anos, e sim um adolescente de 14, ok?)

Só que, para defender seu filho (pelo menos eles - tolamente - acreditam que estejam fazendo isso...), os pais estão alegando que a professora exagerou na punição, além de ter humilhado o garoto por tê-lo chamado de "bobo da corte".

Para quem não viu eu resumo: o menino pixou (sim, Sr. Pai, é ESSE o termo) salas de aulas de uma escola recém pintada, em um mutirão social no feriado de 7 de de setembro, e quando estava re-pintando (sua punição) fazia gracinha para a turma (que filmava) com o boné na frente do rosto. A professora pediu por várias vezes para que ele retirasse o boné mas, apesar das tentativas, sem ser atendida ela disse: "Você está parecendo um bobo da corte fazendo palhaçada". Vejam AQUI ou AQUI.

Acredito que pessoas com o mínimo de discernimento e noção de cidadania não deveriam ver nenhum problema sobre a forma de punição escolhida. Aliás, a sociedade deveria ficar grata por profissionais, como estes educadores, que ainda tentam resgatar essas criaturas sem o mínimo de juízo ou regras!

Palavras do pai: "Ele só escreveu o nome dele, nem sei se isso pode ser chamado de pixação" e depois quando questionado sobre o que fará: "Eu estou estarrecido, nem sei o que fazer. Mas vou procurar os meus direitos. Vou até o fim (...). Eu só quis dar um grito de liberdade, e temos as provas do vídeo."

Sou só eu ou vocês também acham que esse sujeito poderia estar estarrecido ou lutando por causas VERDADEIRAMENTE louváveis? E grito de liberdade? Sinceramente, vcs tinham é que diminuir a liberdade do filho de vocês e ensiná-lo o mínimo de educação e noção de cidadania! E alguém podia ensinar a esse pai também o que significa PIXAÇÃO, e porque não VANDALISMO tb?

Quando eu digo que os padrões de certo e errado e que os valores estão todos trocados acho que ainda estou sendo boazinha! EU que estou estarrecida!

PS: Tem uma semana ele não vai a aula? Como se ele se importasse para isso! Humpf! Se fosse um estudante com um MÍNIMO de zelo em relação aos estudos ele CERTAMENTE não teria tido aquela atitude!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

True Tears

Encontrei este anime totalmente por acaso e fiquei muito feliz por ter descoberto uma obra que, mesmo sendo shoujo, retrata tão bem a individualidade emocional humana.

Uma amiga minha disse assim: "Falando isso parece que shoujos são ruins". Não é isso, é que a maioria dos shoujos (principalmente os school life) não são tão primorosos quanto ao conteúdo, abordam os assuntos de forma mais infantil ou fantasiosa. Esse é diferente, já que a estória foi lindamente contada de uma forma muito humana, realista e com metáforas muito sutis, dando um charme especial à obra.

True Tears tem como personagem principal o estudante Shinichiro, porém os personagens secundários tem um destaque e uma importância grande na trama. Hiromi Yuasa, colega de escola, perdeu seus pais e se viu obrigada a ir morar na casa de Shinichiro, por serem amigos da família. Mesmo que na escola a menina ainda conserve uma imagem descolada, praticante de esportes e popular, no ambiente doméstico a mesma é recatada, oprimida e passa a impressão - inclusive para Shinchiro -, de estar constantemente sofrendo.

Shinchiro tem um melhor amigo chamado Miyokichi Nobuse que, devido ao intermédio do próprio Shinchiro namora Aiko Endo, de personalidade forte e que, mesmo sendo estudante, trabalha duro em sua própria lanchonete. No colégio Shinchiro conhece uma menina muito excêntrica e com uma fama estranha - Noe Isurugi e, a partir do primeiro contato entre os dois, sua vida começa a mudar e a estória, então, se desenvolve. Estória essa que não posso aprofundar para não estragar o anime, já que seu grande charme é, mesmo tendo um ritmo lento dos acontecimentos, bem típico das estórias slice of life, nos mantém presos na expectativa do que acontecerá em seguida.

Eu A-DO-REI o anime. Realmente é uma estória simples, mas contada de uma forma muito interessante, que faz com que durante todo o tempo fiquemos atentos, curiosos, na torcida e, ao mesmo tempo, tensos, já que o clima em alguns momentos não nos dá uma dica se o acontecimento a seguir será favorável ou não. Prestem atenção também ao gráfico! Em alguns momentos tem uns efeitos "de câmera" muito bacanas!

Um comentário que necessito fazer é sobre as metáforas e as nuances psicológicas próprias de cada personagem. Muito boas! Bem feitas e realistas! No final acredito que apenas um personagem é emocionalmente saudável, o Nobuse. Não que isso seja um ponto contra, muito pelo contrário, já que como disse o anime atrai justamente pela fidelidade à realidade.

Olha, antes de terminar TENHO que fazer um leve spoiler. O anime tem de tudo, romance e drama principalmente, mas não se assustem pois também insinua incesto. E, acreditem, até isso é de forma sutil e bonita.

Queria poder contar mais... mas para não perder a graça só digo que RECOMENDO! Chequem AQUI!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

La Corda D'oro - Secondo Passo

Voltei com a segunda temporada do La Corda D'oro, coisa que é impossível não ser vista por quem viu a primeira, já que ela dá um incrível gostinho de quero mais!

É, obviamente, a continuação do Primo Passo e segue quase que imediatamente a estória anterior, só que temos a adição de novos personagens (e tome de bishounens). A pena é que é composta por apenas dois episódios.

Kahoko continua se aperfeiçoando no violino (ou pelo menos tentando, né? Pois a coisa é feia às vezes! rsrs) e se relacionando com os músicos, que são novamente convidados a participarem de uma segunda competição - todos, menos ela (o que é totalmente compreenssível!).

Porém, mesmo não estando doretamente ligada a competição ela continua estimulando os músicos - inclusive é nessa que entra o principal personagem novo - a se dedicarem, amarem cada vez mais a música e, principalmente, encontrarem seu próprio estilo.

Muito bacana, PORÉM...
...tenho uma reclamação, que é spoiler.

Cara, essa coisa do final ser aberto, me mata! Por que eles simplesmente não decidem quem a Kahoko escolhe? Ah! Pelo amor de Deus! É shoujo! Tem que ter parzinho! Será que eles farão a continuação algum dia? Poxa, to achando que serei obrigada a ler o mangá. rsrs

Mas, Recomendo!! O Primo Passo é bem melhor, mas esse é muito bacaninha tb! Cheque o primeiro e o segundo (online).

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

La Corda D'oro - Primo Passo

Já tinha ouvido falar desse anime (e mangá) várias vezes, mas por algum motivo desconhecido (ou vários) eu não tinha vontade de conhecê-lo. Só que no final de semana passado, tentando fugir da rua, eu baixei todos e assisti "duma veizada só". E gostei.

Tem a temática musical, assim como Nodame (uma de minhas paixões, como sabem) mas, por ser ambientado em uma escola, é bem mais infantil. Aliás, nem é esse o quesito principal pela infantilidade, mas sim a faceta fantasiosa visualizada através da tal fada da música - coisa que, na minha opinião, simplesmente desabou com a qualidade da estória. Sei que para o desenvolvimento da trama, aquela praga (acho que se chama Lili) era necessária, mas podiam ter se esforçado e criado um argumento diferente, sem ter que apelar para fantasia. Vamos ao resumo:

Hino Kahoko é uma estudante do núcleo comum da Academia Seiso e um dia, ao chegar na escola, vê a (tal) fada da música que, feliz por ter sido vista, dá um violino mágico à Kahoko, capaz de ser tocado por qquer pessoa, desde que a canção esteja em seu coração (essa é a única parte fraca da estória, ao meu ver). A partir daí, Lili - a fada - faz que Kahoko esteja entre os convocados para participarem de uma competição musical.

Mesmo Kahoko não aceitando inicialmente, se vê forçada a participar e nessa entram os outros personagens que são, em sua maioria, alunos do núcleo musical da academia, são eles: Ryotaro Tsuchiura (piano), Len Tsumori (violino), Kazuki Hihara (trompete), Azuma Yunoki (flauta), Shoko Fuyuumi (clarineta), Keiichi Shimizu (violoncelo), entre outros.
(bishounenzássos, né?)
Cada personagem tem um personalidade bem marcada, um charme e um drama pessoal, facilmente nos encantamos por eles (sem querer ser repetitiva, e já sendo, mas REALMENTE a única coisa que estraga o anime é a tal fada).

A partir do envolvimento entre os participantes da competição os dramas e afetos se desenvolvem e, com eles, o amor de Kahoko pela música e a vontade de realmente tocar o instrumento e se superar. Aliás, falando em superação, essa anime enfoca bem esse tema, e de uma forma muito bacana!

Temos de TUDO no anime: comédia, drama, romance, acho que EU o vejo bem como slice of life. Porque mesmo sendo school life, o foco principal não é este. E os assuntos abordados, mesmo de forma bastante sutil e subentendida, estão longe de serem medíocres a esse ponto.

Recomendo! Muito bacana e ainda temos o bônus de ouvirmos belíssimas canções! Cheque AQUI!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Moto-escola


Olá pessoas! Sei que estava em profundo desânimo nos últimos posts mas vim para me redimir!

Após várias semanas de indecisão, medo, transferências e rolos, eis que consegui entrar finalmente na moto-escola!!! Estou excitadíssima!

Tá, antes da primeira aula eu pensei: "pronto, vou cair prá caral... vou morrer muito... e vou levar várias pessoas comigo!". QUE NADA!

Geeeeeente, é igualzinho quando eu tenho que pegar estrada por muito tempo, fico super ansiosa antes e depois de 3 minutos, nem lembro o motivo da angústia! Quando eu estou em cima da moto eu simplesmente esqueço todas as fobias de quando estou fora dela!

Ai vem a fatídica frase do instrutor: "Você anda bem de bicicleta?" Ai eu: "- Olha, depende do que é BEM para você... " Já que eu era meio catastrófica na bicicleta. Tudo bem que como quase tudo na vida fui obrigada a aprender sem ninguém me ensinar, tudo bem que nunca tinha lugar para andar e TUDO BEM que minha(s) bicicleta(s) sempre era(m) a(s) pior(es) do mundo e vivia(m) sem freio ou caindo corrente MAS eu já tive quedas bem importantes com ela(s).

Um das quedas, por exemplo, eu me distraí com uma velha e enfiei a cara no poste, ai a bicicleta saiu me arrastando morro abaixo de forma tão feia que até carros pararam para me socorrer. Tenho um joelho mais escuro que o outro até hoje, 20 anos depois.

Mas voltando à moto!!!! Como eu não tenho que me fadigar pedalando (eita troço medonho, aliás) eu sou realmente muito boa! Com 3 aulas o instrutor já fez o primeiro treino para a prova (e olha que, segundo ele, isso só é feito em, no mínimo, 10 aulas para novatos)! Já que, como ele diz, eu tenho o equilíbrio perfeito (claro que ele não presenciou a minha batida no poste) e toda a sacação do funcionamento. Ele simplesmente ficou cismando comigo que eu já tinha dirigido moto. Não... quase nunca andei, nem na carona, aliás.

Pensando nisso me dá até arrepios, já que eu só tenho a lembrança de ter andado de moto em um curto (e péssimo) namoro que tive, onde meu namorado só tinha moto e fiquei janeiro, fevereiro e março (para quem não sabe, os 3 meses do ano que mais chovem) totalmente encharcada! E quando acabou o namoro, as chuvam pararam e ele comprou carro. Puta merda.

Mas... só completando, PARA QUEM NÃO ACREDITOU NO MEU POTENCIAL, eu estou fazendo tudo MUITO direitinho! Muahaha! E daqui a pouco, segundo diz um amigo meu, estarei com o meu porte de arma (a carteira) na mão!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Em Busca da Felicidade

Sábado, após ter feito tudo o que eu teria de útil para fazer, toca o telefone e eu recebo um convite para ir para a fazenda de uma amiga minha. Como resumo do final de semana eu cito: ser penetra numa festa para beber de graça, beber e bater papo antes de domir, tomar sol e assistir filmes - que é meu objetivo do post.

O primeiro filme foi o Sim, Senhor do Jim Carey e, sinceramente ao meu ver, nem vale e pena ser comentado. Filme bobo, chato e sem sentido.

Já o segundo eu ADOREI e recomendo ser assitido! Chama-se À Procura da Felicidade, com o Will Smith (de quem, aliás, eu gosto bastante) e é um filme baseado em fatos reais que conta a estória de um pai de família que, após separar-se da esposa, passa a cuidar sozinho de seu filho único. Só que as finanças da família estão totalmente em crise e, como último recurso, o pai opta por apostar suas útlimas fichas em um estágio não remunerado para corretor de ações.

Sua esperança é que, após os meses de estágio, ele consiga ser eleito para a única vaga de efetivação. Só que a situação financeira só piora, o que o obriga a mudar de casa, sair de seu apartamento para um hotel barato, depois ser despejado e só carregar consigo os pertences pessoais mínimos para sobrevivência. Resultando em noites dormidas (com seu filho) em banheiro público, metrô e abrigos (quando dá sorte, claro).

Não estragarei o filme, mas basicamente conta uma estória de superação. O sujeito não tem mais onde passar perrengue, mas continua tendo uma perseverança cega que dias melhores virão. Isso tudo sem perder a motivação, o carisma e a garra para executar todas as suas tarefas da melhor forma possível, sendo bom estudante, bom estagiário e, principalmente, bom pai.

Dá uma puta lição de vida. É, com certeza, um filme que todos deveriam ver. Recomendo!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ganho de peso!

É, agora é oficial, meu metabolismo não é mais o que era há 15 anos atrás, e eu estou revoltada! O ápice da desgraça ocorreu quando minha mãe disse: "é, você está gordinha".

Antes de vir para esse ambiente eu estava um pouquinho acima do que costumava pesar, mas como eu peso(ava) 48 quilos, não fazia muita diferença. Ai quando me mudei passei tanto perrengue e andei tanto a pé (pois além do meu carro não ter chegado, aqui é mais fácil andar a pé e eu estava trabalhando em PSF, o que impossibilita o uso de carro em todas as residências) que emagreci rapidinho.

Só que... minha mãe veio morar comigo, e os quitutes recomeçaram. Saí da natação. Parei de andar no trabalho... estou ansiosa e comecei a comer (mais ainda do que o normal, e para quem me conhece sabe que o normal já não é normal), resultado? 53 quilos!!! É, 53 quilos não é muito, não é? Depende do biotipo. E para mim e minhas calças 36 eles estão incompatíveis!!!

Descobri isso quando fui experimentar minhas calças brancas (já que terei que voltar a usar branco - puta merda! Logo agora?) e elas simplesmente fecharam pelo poder do espirito santo e muita força no braço! Ai veio a frase: "é, te olhando com essa blusa você está gordinha!" Pronto, começou o meu show. Só faltava essa!!!! Além de eu estar puta com uma porrada de coisa vou ficar gorda tb?

O que pude fazer foi ligar marcando horário na academia e na nutricionista. Dei um ataque aqui que nada engordativo entrará nessa casa e blá blá blá!

Ai, para minha surpresa hoje chego em casa e só tem salada e ovo para eu comer. Rsrsr Minha mãe deixou bem claro que "a partir de agora é isso ai ou nada". Rsrs Ai quando eu fui atacar o restante dos pratos veio o grito: "- Vc está fazendo o que na cozinha???". E de tarde, quase 5 horas, antes de eu ir para academia minha mãe (de longe): "Você vai comer o que? Para que abriu a geladeira?".

É gente, agora a coisa está feia para o meu lado. Poxa, eu era tão felizinha comendo igual a uma frieira, abusando da cerveja e jogando na cara de todo mundo meu metabolsimo perfeito... bosta!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Falta de valores

Não leiam esse post. Vou postar pois preciso, mas não gostaria que ninguém o lesse, já que eu sinceramente me sinto mal quando estrago o clima inicialmente planejado por mim para o blog.

Mas estou desde sábado me segurando e, mesmo sabendo que a coisa aqui não sairá da forma como está organizada mentalmente (como se o meu cérebro fosse organizado... tá!), como não tenho ninguém aqui para dividir, vou usar meu espacinho virtual para divagar.

Não gosto desse lugar que resido, não gosto do clima que envolve esse ambiente e não gosto da forma como as pessoas agem. É, generalizo mesmo, pois até parece que tem um vírus no ar, uma bactéria na água, não sei! Mas a coisa tem uma proporção enorme! E eu ainda, mesmo depois de um ano de convívio infeliz, não consegui ver a exceção a regra. E o pior, tenho medo de estar me transformando numa pessoa pior também.

O que gera um certo incômodo em situações normais, em momentos de irritação pessoal se torna um pesadelo na Terra. E eu começo a aumentar o meu nível de generalização. Paro de pensar que só Muriaé é assim. Penso que Minas é assim. Depois que o Brasil. Depois que os países em desenvolvimento. E depois que o mundo tem mais é que acabar pois está perdido mesmo!!

Claro que depois de doses imensas de cerveja eu volto a achar que Muriaé é assim. Ou quando estou bêbada mesmo penso que "não, sou eu que não estou encontrando as circunstâncias favoráveis, e só me deparo com a parte ruim de Muriaé".

O que é verdade eu não sei. Só sei que ligar o som escacetando o ouvido humano às seis e meia da manhã é errado. Que não respeitar o bem do próximo é errado. Que jogar lixo na rua é errado. Que a falta de uma correta motivação pessoal é errado. Que ser "descansado" no trabalho é errado. Que viver em função de aparências (de um modo geral) é errado. Que fofoca é errado. Que só olhar para o seu umbigo é errado. Que tirar vantagem dos outros é errado... tá, parei!

Ai eu me pego pensando em conceitos culturais. Que diabo de cultura é essa que nós temos que, ao invés de valorizar o esforço pessoal, a vontade de superação, a dedicação ao trabalho, a honra da pessoa, a doação às causas nobres, critica essas posturas?!? Se você é esforçado, vc é trouxa. Se você quer se superar, você é arrogante e quer ser melhor do que os outros. Se você é dedicado, vc é prego. Se você se doa, é otário que perde tempo à toa.

Você costuma ver muitas pessoas ao seu lado dando o melhor de si? E estando satisfeito só por colocar a cabeça no travesseiro de noite, avaliar seu dia e ver que conseguiu executar várias ações de bondade e prosperidade? DU-VI-DO, infelizmente.

Você vê pessoas que só querem saber de exibir seus novos bens. Ai que vontade que me dá de falar realmente o que penso!!!!! Mas se eu falar, já sabem, né? Eu sou a errada. Eu sou a criadora de caso, encrenqueira. Eu sou a boba. Eu sou a invejosa. OU, na melhor das hipóteses, me chamam de comunista...

Que merda de mundo hipócrita e sem valores!!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Bitter Virgin

Agora falarei de Bitter Virgin, que foi a surpresa mor da semana! Até minha mãe sentou do meu lado no computador para acompanhar o desenrolar dos fatos. Sinceramente (ainda traumatizada com os frequentes fiascos que tenho lido) achei que este seria muito fraco, mas quando vi que era seinem imaginei que seria menos pior do que os outros, já que homens não tem tanta paciência para aturar pieguices. Realmente não estava enganada, esse mangá não é piegas, mas uma coisa afirmo: seinem também não é. EU classificaria como Josei.

Conta a estória de Suwa Daisuke, um rapaz muito popular que, além de estudar, ajuda a mãe no restaurante familiar, mas sonha em se mudar para Tóquio, assim como fez sua irmã. Estuda em sua escola uma nova aluna chamada Aikawa Hinako que, como o próprio Daisuke afirma, é a única meninha que não faz seu tipo, já que tem uma personalidade virginal, tímida ao extremo e anti-social, principalmente com os homens. Pronto, e agora começam os SPOILERS (nesse eu não vou aguentar)!

Só que por um truque do destino, Daisuke acaba por estar no confessionário justamente na hora que Hinako faz uma tremenda confissão (em detalhes): ter sido estuprada continuamente pelo padrasto, ter abortado uma vez e ter tido um filho (que atualmente tem um ano e mora com pais adotivos) desta "relação". O que faz a vida de Daisuke virar de cabeç apara baixo.

O que antes era um simples incômodo para ele, se torna sua obcessão. Ele muda completamente a forma como enxerga (e age com) Hinako e desperta um instinto protetor sobre a menina que, posteriormente, vira paixão. Só que, para protegê-la ainda mais e poupá-la do sofrimento, ele esconde seus sentimentos para que posso se relacionar com ela. E, justamente por saber que Daisuke não tem interesse por ela, eles começam uma amizade.

Muita coisa surge, a irmã volta grávida, Daisuke tem que manter um relacionamento com uma outra menina para proteger Hinako, ele a salva de mais um estupro, olha, resumindo, a estória é bem encorpada, não enrola em momento nenhum. E, mesmo tratando de temas fortes, ela não tem um peso desenecessário.

Mas o que mais chama a atenção (e foi nisso que me convenceu mesmo) é a humanidade dos personagens. TUDO o que ocorre na série é totalmente possível de acontecer na vida real! O oposto do que vemos em 98% dos mangás que sempre pecam por ter alguma cena fantasiosa, exagerada ou desnecessária. Ah! Notem que até o gráfico é diferente, mais maduro e com detalhes importantes.Vale a pena! Eu gostei e RECOMENDO! Muito humano e realista! Cheque AQUI!

It's Not Like That, Darling

O mangá It's Not Like That, Darling de Nagae Tomomi, foi uma agradável surpresa para mim, já que depois dos dois outros fiascos (que acabei de postar) achei que a coisa iria continuar ruim, mas não foi bem assim. No começo achei a estória fraca, mas mas ai depois até que a estória deu uma encorpada e me envolvi com a leitura. Vamos a resenha:

Maiko Ninomiya é uma estudante universitária que teve sua vida parada por seis meses devido a um acidente sofrido na tentativa de salvar a vida de um cachorro. Após sua internação, Maiko começa a ter uns sonhos eróticos envolvendo sempre o mesmo, e desconhecido, homem. Porém, logo no retorno as aulas, após perder o período, ela encontra Yukiya Nagase, o novo professor de literatura, que é exatamente o homem desses sonhos!

Ela fica um pouco perdida por ter imagens tão vívidas sobre aquele sujeito (ah, as imagens começam a não ser somente "pervertidas"), que ela nunca havia visto antes, e vai atrás dele para descobrir o motivo disto. E então a verdade é revelada (através de uma foto do casal): ela está tendo visões devido ao poder da (falecida) Nagase Haruka, passado para ela através de uma transfusão de sangue recebida na época do acidente.
Se não bastasse isso, ainda tem o filho de Haruka (abalado desde o acidente que matou a mãe) que, por possuir poderes mais fortes ainda, reconhece Maiko e se apega imediatamente a ela. É gente, a evolução disto tudo é que Maiko se muda para a casa de Yukiya, para viver com ele e ajudar o menino, e se apaixona perdidamente por ele, o que dá início ao drama.

É muito complicado fazer essa sinopse (por isso ficou um pouco confusa) pois esse é um mangá que contando spoiler estraga a estória toda. Só posso dizer que, excluíndo-se as passagens exegaredas e desnecessárias (que praticamente faz parte desse mundo, infelizmente), é uma estória que vai te envonvendo e o final é muito bacana!

Olha, não é o melhor mangá que você leu na vida, mas com certeza está longe de ser ruim! Cheque AQUI!

Love Strip e Kindan no Koi wo Shiyou

Estando à toa, só trabalhando e estudando para a pós, me sobra muito tempo para fazer absolutamente nada! Coisa boa. Então, quando eu estou sem fazer nada, procuro coisas para ler, como sabem. (Ou melhor dizendo, eu arrumo um jeito de não fazer nada para poder ler)

Farei uma sequencia de posts com os mangás que li essa semana. Começo com duas estórias curtas tão fracas que não servem nem para fazer um post exclusivo (aliás, nem vou pesquisar os nomes pois não valem a pena).

Love Strip, de Shinjo Mayu e Kindan no Koi wo Shiyou (eita nomezinho safado), de Ohmi Tomu.
Love Strip conta a estória de dois estudantes que sempre estiveram na mesma classe, até o dia em que a menina não passa no exame de admissão para a escola de ensino médio que o menino passa. Ela é nerd, só que com uma inteligência que deixa a desejar, já ele é super charmoso e popular, além de super dotado. E, por incrivel que pareça é apaixonado por ela desde sempre, não dando atenção aos apelos do bando de meninas que o persegue.

O que ocorre (a "trama", se é que pode ser chamada disso), é que ele vai tutorá-la para que ela consiga passar no exame para a faculdade que ele irá (já que ele afirma não saber como viver longe dela). Só que isto é feito de uma forma não ortodoxa já que, se ela não acertar as questões, terá que tirar uma peça de roupa. Preciso falar mais? Para terem noção, quase no final da estória um capítulo praticamente todo gira em torno do tour que ele está fazendo pela faculdade, vendo quais os lugares que eles terão para transar escondido quando ela passar. Sem comentários! Muito ruim!
Já o Kindan no Koi wo Shiyou consegue ser ainda pior!!! Olha, foram poucos os mangás que li (e olha que leio muito trem estranho) com tão baixa qualidade como este!

Conta a estória de uma mulher que simplesmente não consegue fazer o caminho de casa para o trabalho sem ser atacada e, num desses episódios, ela é salva por um lobo. Só que esse lobo tem o poder de virar humano pelo poder da lua, ele é praticamente um lobisomem inverso. Ai o pior: ela se apaixona por ele, transa com ele e amanhece com um "cachorro" do seu lado e sente ciúmes da cadela de um dos clientes de sua loja. Tem cabimento uma coisa dessas? E, para completar, essa bosta tem continuação!

Acho que esses mangás só tem uma qualidade: serem estórias curtas, o que diminui o sofrimento de quem está lendo! Não recomendo, mas quer sofrer mesmo assim? Cheque o Love Strip e Kindan no Koi wo Shiyou, mas não digam que eu não avisei.