terça-feira, 9 de junho de 2009

Estória chinesa do vaso rachado

Já havia lido esse texto e, todas as vezes, sua mensagem e simplicidade me encantam, então resolvi dividir com vocês (apesar de duvidar que haja alguém que ainda não conheça):Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.


Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.

2 comentários:

Laura disse...

O quadro é tão bonito quanto o texto. Eu às vezes implico com esses textos óbvios, mas a maioria das pessoas (eu super ultra incluída) precisa ouvir o óbvio.

Diana Bitten disse...

Cara, vc não sabe o trabalho que deu para eu arrumar uma imagem, eu queria porque queria um e não encontrei de jeito nenhum!

Mas aqui, textos meio auto-ajuda, reflexivos, sei lá como chamam, as vezes são tão bacanas... não podemos ter preconceitos.