quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Roceira da Cidade

Carrapato

Estava eu na mina, furtando terra. Para “alimentar” meu novo hobbie (abaixo).

Depois de lutar contra trezentas minhocas (é, eu adoro jardinagem e tenho pavor de minhoca – o mundo é cheio de contradições), atolar na lama e carregar um carrinho de feira com trinta quilos de terra escada acima, eis que aparece a surpresa.

Na hora do banho descubro um inofensivo carrapato agarrado à minha barriga.

Agora eu me pergunto: por que a barriga? Não podia ser na perna? Como ele chegou lá, sem eu ter descoberto? Minha única resposta: deve ser iguais aqueles homens que amam churrascaria – fazem quaisquer coisas por um bom pedaço de carne com gordura...

Arraquei-o sem dó. E o matei em seguida. O pesadelo acabou? Não! Doce foi a minha ilusão. Vindo de mim é claro que algo extraordinário tinha que surgir. Um processo alérgico começou mais forte ainda que o falecido carrapato.

Moral (e final) da estória: mais vale uma coceirinha de um único guerreiro do que uma guerra de coceira pelo corpo inteiro e passar o dia dopada de anti-alérgico.

Na próxima vez devo pensar na expressão arrancar “o mal pela raiz” e não deixar a raiz (ferrão). Rsrsrsrs

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