sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Billion Girl

Shoujo com traços clássicos de shoujo, mas com toques de josei. Billion Girl é um mangá que já está concluído, tendo 10 volumes, só que para pessoas como eu, dependentes dos scanlations, ainda se encontra em "processo de divulgação".

Inicialmente é importante destacar que EU não curti o gráfico, achei meio ultrapassado e que a estória até tem seus pontos altos mas é repleta de clichês! Parece que é baseada nos contos de fadas que famosos, o exemplo mais clássico disso é o próprio início da estória, onde a protagonista ainda se encontra em sua casa, que foi explicitamente "inspirado" na Cinderella. Outros personagens parecem também ser retirados de outros clássicos, mas são tantos os traços que nos remetem a eles que fica até difícil comentar, para isso eu teria que fazer uma pesquisa e o mangá realmente não vale isso tudo (além de eu não estar com vontade).

Vamos à estória: Ooba Kanoko é uma prestativa e ingênua mocinha (estilinho Bete, a Feia, tb) que vive com (e é explorada por) sua família, donos de um restaurante tradicional de doces, até o dia que descobre que eles estão falidos. Em uma tentativa de suicídio, o pai de Ooba encontra um desconhecido que promete pagar todas as suas dívidas (1 billão de dóllares, daí vem o título) desde que o mesmo dê a mão de uma de suas filhas em casamento.

Obviamente a filha boazinha é a que se sujeita a fazer o sacrifício pela família, só que, depois do trato estar selado, quando o "estranho" vai buscá-la, ela descobre que o tal marido é, além de podre de rico (tá, isso já sabíamos), novo, lindo, excêntrico e escritor de "romances femininos" (soft porn).

Tá, parece que vocês já viram isso né? (aliás, parece que vimos essa estória umas mil vezes já) Só que, o esposo na verdade é o segundo filho de seu pai, fora do casamento, com a irmã de sua esposa! (credo, ficou enrolado isso...) Explicando melhor: o pai de Taiga (o esposo) era casado com uma mulher que tinha uma irmã gêmea. Ele pegou a outra gêmea como amante e as duas engravidaram juntas. Taiga é filho dessa amante.

Ou seja: tem um (intenso) drama familiar, com muitos rancores, traumas e tragédias envolvendo o marido milionário. E é essa a parte que foge um pouquinho da classificação shoujo, como eu disse inicialmente. Isso me faz lembrar que os personagens secundários tem um importância grande na estória. Aliás (fora os clichês), na minha opinião, o ponto fraco da série é a própria protagonista. A Ooba não me conquistou.

Leia só se realmente gostar de "romances femininos".

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