Essa coisa de conhecer os outros blog que fazem parte do Desafio Literário acaba me forçando a ler muitas resenhas... e a lista de livros a serem lidos só aumenta! Dentre eles eu conheci um romance gostosinho chamado A Rosa do Inverno. Sinceramente? Estou em dúvida sobre o que postar. EU GOSTEI, li em um dia, devorei pois vc não "lê", e sim "vê" o livro, tamanha é a fluidez da narrativa. Porém tenho minhas críticas que, se a autora tivesse caprichado um pouquinho mais, não precisariam existir.
A sinopse que vem no livro é: "(...) romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense. Fala de paixão arrebatadora e indevida, de destino e escolha. Mas, sobretudo, é uma história que acende o debate sobre a condição feminina, o papel, os desejos, os temores da mulher. Ao confrontar o instinto de se entregar a um homem e a decisão de manter a independência, a Patricia Cabot faz do livro um espelho dos dilemas femininos." Para começo de conversa eu não concordo com ela.
É SIM um "romance leve, com boa dose de romantismo e forte aroma de sensualidade", porém o resto descrito não existe. Não que não seja muito gostosinho de ler, como eu disse, a gente fica excitada (principalmente pelo Edward, claro rs) e simpatizamos com a maioria dos personagens, porém está longe de ter suspense ou MUITO MENOS ser "um espelho dos dilemas femininos".
Conta a estória de um dos herdeiros de um ducado, "O" Edward, que para não ter que herdar o título vai em busca do único herdeiro de seu falecido irmão (que não era nada boa bisca). Porém ao encontrá-lo descobre que o menino está sendo criado por sua tia (e é ai que começa a apelação!) Pegeen, que é uma mulher pobre, porém muito instruída, com pensamentos politizados e liberais e, obviamente, desesperadamente bonita. Edward os leva para morar no solar Hawlings com ele, após muita insistência, já que Pegeen não concorda com o estilo de vida dos nobres, burgueses ou todas as demais classes e situações onde haja exploração das classes menos abastadas. Só que lá as coisas começam a esquentar entre os dois... e eu não preciso falar o resto.
No começo eu pensei: "eita, esse ai dá caldo!", iludidamente acreditando que esse lado social de Pegeen fosse se destacar e o rumo da estória meio que por ai. E, infelizmente não foi isso que aconteceu. Poxa, a menina que é toda cheia de suas ideologias de repente passa só a pensar no (tudo bem, hot) Edward e abandona suas convições? Aceita a ser servida por uma empregada, 20 vestidos, jóias, participa das fúteis reuniões sociais... gostei não. Tava crente que ia ser maior ativista!! Me decepcionei com isso. Mais à frente no livro são citadas breves passagens dando a entender que ela dá uma mobilizada nas damas da sociedade, que ela recebe órfãos, que ela ajuda instituições... mas é tão sutil que nem se percebe.
O foco é mesmo a paixão - teoricamente proibida - entre os dois e só. Não que não seja caliente e não que não torçamos por ela... mas fingir que é um livro que tem um cenário social, ou questionamentos sobre os dilemas femininos? Poupe-me.
Mas, eu recomendo para as românticas, para os domingos chuvosos e para as carentes, como eu nessa semana. rsrs
A sinopse que vem no livro é: "(...) romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense. Fala de paixão arrebatadora e indevida, de destino e escolha. Mas, sobretudo, é uma história que acende o debate sobre a condição feminina, o papel, os desejos, os temores da mulher. Ao confrontar o instinto de se entregar a um homem e a decisão de manter a independência, a Patricia Cabot faz do livro um espelho dos dilemas femininos." Para começo de conversa eu não concordo com ela.
É SIM um "romance leve, com boa dose de romantismo e forte aroma de sensualidade", porém o resto descrito não existe. Não que não seja muito gostosinho de ler, como eu disse, a gente fica excitada (principalmente pelo Edward, claro rs) e simpatizamos com a maioria dos personagens, porém está longe de ter suspense ou MUITO MENOS ser "um espelho dos dilemas femininos".
Conta a estória de um dos herdeiros de um ducado, "O" Edward, que para não ter que herdar o título vai em busca do único herdeiro de seu falecido irmão (que não era nada boa bisca). Porém ao encontrá-lo descobre que o menino está sendo criado por sua tia (e é ai que começa a apelação!) Pegeen, que é uma mulher pobre, porém muito instruída, com pensamentos politizados e liberais e, obviamente, desesperadamente bonita. Edward os leva para morar no solar Hawlings com ele, após muita insistência, já que Pegeen não concorda com o estilo de vida dos nobres, burgueses ou todas as demais classes e situações onde haja exploração das classes menos abastadas. Só que lá as coisas começam a esquentar entre os dois... e eu não preciso falar o resto.
No começo eu pensei: "eita, esse ai dá caldo!", iludidamente acreditando que esse lado social de Pegeen fosse se destacar e o rumo da estória meio que por ai. E, infelizmente não foi isso que aconteceu. Poxa, a menina que é toda cheia de suas ideologias de repente passa só a pensar no (tudo bem, hot) Edward e abandona suas convições? Aceita a ser servida por uma empregada, 20 vestidos, jóias, participa das fúteis reuniões sociais... gostei não. Tava crente que ia ser maior ativista!! Me decepcionei com isso. Mais à frente no livro são citadas breves passagens dando a entender que ela dá uma mobilizada nas damas da sociedade, que ela recebe órfãos, que ela ajuda instituições... mas é tão sutil que nem se percebe.
O foco é mesmo a paixão - teoricamente proibida - entre os dois e só. Não que não seja caliente e não que não torçamos por ela... mas fingir que é um livro que tem um cenário social, ou questionamentos sobre os dilemas femininos? Poupe-me.
Mas, eu recomendo para as românticas, para os domingos chuvosos e para as carentes, como eu nessa semana. rsrs
4 comentários:
A ilusão foi sua Diana, porque o erro foi tentar vender a mocinha como uma pobre que não quer ser rica numa época em que só isso importava. Não dá pra ser ativista naqueles tempos! Não funciona. Qualquer um ia querer viver bem nos idos de sei-lá-quando-se-passa-a-história-mas-que-obviamente-é-de-época.
Ô enjoada!!! Ô pfl-ista!!
Eu quis dizer que no início, o livro dá a entender que puxará para essa lado, e que ela fará uma mudança radical na forma como se vive no solar Hawlings, e não foi isso que aconteceu...
Como é um romance, ela podeira ter escrito o que quisesse, não precisa ser fiel à realidade, não é?
Leia que vc vai gostar. O clima é muito gostosinho. Assim como o Edward. rsrs
Talvez essas escritoras tenham um prazo muito curto pra entregar os livros, é uma pena que não façam uma forcinha pra melhorar o enredo, às vezes a idéia inicial é muito boa, podia aproveitar melhor. Claro que a gente lê pelo romance, mas também não precisa subestimar o tico e o teco!
Ou então a culpa foi da pessoa que que fingiu que leu pra fazer essa resenha...
Mas a capa não é linda? rsrs
Rssr Geeente, eu pensei que so eu tivesse achado a capa um charme!!!
Sliás, foi o que chamou minha atenção primeiro, ai eu li a sinopse e pensei: é, vou ler.
Já estou lendo o segundo livro, mas ainda não foi publicado no Brasil. Vamos ver se ela estragará a coisa toda, né?
Bjokas!
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