sábado, 21 de fevereiro de 2009

Paradise Kiss, EF - a tale of memories- e Bokura Ga Ita

Comentarei num post sobre os três títulos (será que vai ficar enorme como os seus Lancaster? rs).

Já explicandp para os meus conhecidos não-amantes dessa cultura, que vivem perguntando "pq vc gosta daqueles JAPAS?", tenho assitido bastante anime pois reservei um horariozinho no final do dia para eles (como forma de desestresse). Como (para quem não sabe) eles duram em torno de 20 minutos, vejo no mínimo un 3 por dia. Sendo assim, tenho tido muito material.
Bom, primeiro o Paradise Kiss. Não me agradou, mas também não me desagradou por inteiro. O ponto alto para mim é que foi um anime muito realista. Abordou temas bem maduros e que cotidianamente estão presentes. Ou seja: os personagem são extremamente humanos. Cometem falhas, são indecisos, magoam, mudam de opinião...

Não curti muito o estilo, não sei se foi por causa das cores, ou do excesso de realidade do enredo. Mas tenho que admitir que, para um anime curto, vários temas foram muito bem explorados, mesmo que com sutileza, como as estórias dos personagens secundários.

Já ia esquecendo da pequena sinopse, só para situar vocês... conta a estória de estudantes de moda que, para conclusão de um projeto precisam de uma modelo, e encontram na personagem principal (claro que eu tenho uma dificuldade sobrehumana com nomes) o estilo perfeito. Após o encontro, a vida dessa menina vai mudar, pois ela começa a questionar a sua própria forma de viver.
Agora Ef - a tale os Memories (sendo sincera ainda não terminei, mas falta pouco). Achei o ritmo muito lento, ai desanima. Não vi tudo o que falaram da arte dele tb. Notam-se uns detalhes mais requintados em algumas partes de seu gráfico, mas nada que tenha me chamado a atenção. E, na MINHA opinião, a transição entre os personagens e suas estórias ficou muito brusca e sem ligação, tornando o anime enjoado de acompanhar.

Temos na estória personagens não muito carismáticos e chatinhos em alguns pontos. Bom, vamos à ela: são 2 histórias principais e outra secundária, fora as outras "pseudo-estórias", sendo que todas se entrelaçam. A primeira história aborda um triângulo amoroso, a segunda é sobre a relação de uma menina com problemas de memória e um rapaz (inexistentemente certinho e sensível) e a estória secundária mostra um rapaz que tenta achar um verdeiro propósito na vida. Como não cheguei ao finalzinho, não sei se o fechamento das mesmas é adequado, mas já adianto que não estou muito excitada para saber. A propósito, ainda tem uma continuação, a Tale os Melodies (que eu provavelmente não irei acompanhar).
Agora, para completar: Bokura Ga Ita (se leu até aqui continue, pois esse é o que eu mais quero comentar). Simplesmente ODIEI o final. Odiei mais ainda pois eu corri atrás do mangá e quase tive uma síncope por causa de tamanha desgraça!

Vamos à sinopse: se ambienta no colégio, contando a estória de um casal (Nana-san e Motohome) que, devido à estória de vida DELE tem terríveis problemas de relacionamento. Inicialmente ela é completamente apaixonada por ele, mas ele não se "abre" ao relacionamento como deveria, depois descobrimos que é devido ao fato dele não ter esquecido sua falecida namorada, e daí surgem os problemas, POIS... junto aparecem Takeuchi (melhor amigo DELE, apaixonado por ELA) e Yamamoto (irmã - praga - da falecida namorada que é apaixonada por ELE). Ou seja: um "quadrângulo" amoroso.

A estória vai bem, entendemos vários dos sentimentos expostos, nos conduemos, torcemos... só que tudo tem um limite! Tem horas que dá raiva! Tamanha injustiça e fatos desnecessários! Torci pelo (fofucho) Takeuchi até não poder mais!!!!! (Essa coisa que não mandamos no coração é patético! E tb tem limites!)

Ok, final do anime (spoiler) os dois não ficam juntos... no enredo foi justo SÓ QUE... eu fui atrás do MANGÁ, e (PUTZ!) é TANTO DRAMA, mas TANTO, que não deu! Só sofrimento, a mãe de um que se mata, estórias do passado atrapalhando a coisa o tempo todo, falta de amor próprio, desencontros, perrengue... e cadê a felicidade? Um dia eu relerei, mas agora, como já disse inúmeras vezes, de drama cotidiano basta a MINHA vida!

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