Olha a situação que ocorreu comigo no trabalho. Já eram 11:25 h, isso significa que faltavam cinco minutos para o meu último paciente, quando entra um rapaz procurando pela Drª Diana (ninguém deve me chamar de Drª). Primeiro pensamento foi que devia ser algum engano, já que ninguém aqui me conhece. O segundo, imediatamente após o primeiro, logo depois que eu notei a cara séria do sujeito, era que devia ser parente de algum paciente.
O rapaz, que veio direto a mim, disse ter sido enviado pela coordenadora para eu avaliar, se apresentou como filho do sobrinho do prefeito, disse estar de férias em Muriaé e relatou o acidente sofrido em um jogo de futebol, porém, após isso, os ataques começaram.
Quando digo ataques, quero dizer uns tremores, e uns tiques com cabeça, ombro, língua, boca, de uma forma muito estranha (muito igual a isso AQUI). Só que, como o cara era paciente, eu mantive a calma e o levei para a sala de avaliação para descobrir o que estava acontecendo, já que chamava tanta atenção de todos em volta que, ou estavam assustados, ou morriam de rir.
Lá vou eu com o sujeito fazer a avaliação e, quando chegamos, ele me avisa que tem Tourette. Nunca atendi ninguém com Tourette porém, pelo o que eu me lembrava, as pessoas falavam muitos palavrões do NADA, tinham uns ataques meio que se estapeando... Bom, continuei a minha "avaliação", só na anamnese, sem tocá-lo, para não estressá-lo mais ainda, já que ele me revelou que seus tiques pioravam no estresse, situações novas e com "jaleco branco". Tá, deixei-o se acalmar, tirei o jaleco e, após pedir que outro fisioterapeuta atendesse minha paciente (a de 11:30h), começamos a conversar.
Gente, trinta minutos depois ainda estávamos na mesa e, na altura do campeonato, eu estava suando, nervosa e toda dolorida, só de ver o cara se debatendo... e com vontade de MATAR os meus colegas de trabalho, já que nenhum estava atendendo e só ficavam rondando a sala, roxos de tanto rir. Controlando minha vontade de pular no pescoço de um, eu comecei a explicar para o rapaz as técnicas e responder as mil perguntas que ele me fazia.
Porém, chegou um momento que ele me disse que eu deveria atendê-lo no horário de 12:00 horas, já que a coordenadora havia pedido (por ser quem ele era), já que não atendíamos ninguém nesse horário. Ah... ai já viu né? Falar isso comigo? Nessa hora eu comecei o meu discurso que para mim todos são iguais, que o rico entra na fila da mesma forma que o pobrinho, que eu não aceito politicagem e que se eu fosse atendê-lo seria pelo problema dele, e não porque um superior havia me mandado...
Nessa hora (uns 40 MINUTOS DEPOIS que eu havia começado a avaliar o rapaz), entra uma das sarnas que trabalham comigo, uma das que estavam roxas de tanto rir de mim, e aperta a mão do cara, parabenizando ele pela atuação.
O POVO ARMOU PARA MIM!! Esse "rapaz" era o esposo da minha nova colega de trabalho, que eu ainda não havia conhecido, e conseguiu me enganar!!!!! Eu sofri 40 minutos, já que estava morrendo de pena do cara, e puta da vida com o resto do povo que só fazia rir!
O sujeito conseguiu representar com tamanha PERFEIÇÃO que me choca até agora (deixo bem claro que o mesmo é fisioterapeuta tb, professor universitário e ensina justamente matérias relacionadas à sua atuação!)... além do choque de ter sido enganada pelos "à toas" do trabalho, que devem ter esperado ansiosamente a minha vez de cair no golpe!
O rapaz, que veio direto a mim, disse ter sido enviado pela coordenadora para eu avaliar, se apresentou como filho do sobrinho do prefeito, disse estar de férias em Muriaé e relatou o acidente sofrido em um jogo de futebol, porém, após isso, os ataques começaram.
Quando digo ataques, quero dizer uns tremores, e uns tiques com cabeça, ombro, língua, boca, de uma forma muito estranha (muito igual a isso AQUI). Só que, como o cara era paciente, eu mantive a calma e o levei para a sala de avaliação para descobrir o que estava acontecendo, já que chamava tanta atenção de todos em volta que, ou estavam assustados, ou morriam de rir.
Lá vou eu com o sujeito fazer a avaliação e, quando chegamos, ele me avisa que tem Tourette. Nunca atendi ninguém com Tourette porém, pelo o que eu me lembrava, as pessoas falavam muitos palavrões do NADA, tinham uns ataques meio que se estapeando... Bom, continuei a minha "avaliação", só na anamnese, sem tocá-lo, para não estressá-lo mais ainda, já que ele me revelou que seus tiques pioravam no estresse, situações novas e com "jaleco branco". Tá, deixei-o se acalmar, tirei o jaleco e, após pedir que outro fisioterapeuta atendesse minha paciente (a de 11:30h), começamos a conversar.
Gente, trinta minutos depois ainda estávamos na mesa e, na altura do campeonato, eu estava suando, nervosa e toda dolorida, só de ver o cara se debatendo... e com vontade de MATAR os meus colegas de trabalho, já que nenhum estava atendendo e só ficavam rondando a sala, roxos de tanto rir. Controlando minha vontade de pular no pescoço de um, eu comecei a explicar para o rapaz as técnicas e responder as mil perguntas que ele me fazia.
Porém, chegou um momento que ele me disse que eu deveria atendê-lo no horário de 12:00 horas, já que a coordenadora havia pedido (por ser quem ele era), já que não atendíamos ninguém nesse horário. Ah... ai já viu né? Falar isso comigo? Nessa hora eu comecei o meu discurso que para mim todos são iguais, que o rico entra na fila da mesma forma que o pobrinho, que eu não aceito politicagem e que se eu fosse atendê-lo seria pelo problema dele, e não porque um superior havia me mandado...
Nessa hora (uns 40 MINUTOS DEPOIS que eu havia começado a avaliar o rapaz), entra uma das sarnas que trabalham comigo, uma das que estavam roxas de tanto rir de mim, e aperta a mão do cara, parabenizando ele pela atuação.
O POVO ARMOU PARA MIM!! Esse "rapaz" era o esposo da minha nova colega de trabalho, que eu ainda não havia conhecido, e conseguiu me enganar!!!!! Eu sofri 40 minutos, já que estava morrendo de pena do cara, e puta da vida com o resto do povo que só fazia rir!
O sujeito conseguiu representar com tamanha PERFEIÇÃO que me choca até agora (deixo bem claro que o mesmo é fisioterapeuta tb, professor universitário e ensina justamente matérias relacionadas à sua atuação!)... além do choque de ter sido enganada pelos "à toas" do trabalho, que devem ter esperado ansiosamente a minha vez de cair no golpe!
5 comentários:
Repito o que disse no skype ... hasiahiauhauihauihauihauihauihauihauihaiuahuiahuiahuiahauihaiuhauihauihauihauihauiahuiahuiahauihauihuiahuiahuia
uahuahauhaua
poxaaaa
digna de Nilo Ras
parabens pelo pessoal dos eu trabalho!
uahauhauaha
Te pegaram em Diana.rsrsrs mas a história foi engraçada... bem bolada.
Seu blog e muito bom. Parabénssss
Aff, eu desconfiei no início que fosse brincadeira, mas depois de 40 minutos! Que disposição desse cara! Mas eu teria fechado a porta na cara dos seus colegas (até pq se fosse verdade eles estarem rindo assim do cara doente ia ser muita falta de compaixão). Puxa, não consigo nem imaginar a minha reação depois de uma dessas! Mas pelo visto eles já passaram por isso, foi como um "rito de passagem", sinal de que vc foi aceita como parte do grupo!
@ Vanessita:
Olha, na boa? Não dava para desconfiar. Sério.
A coisa deles estarem rindo não deixaria de ser anti-ético, porém, o "paciente" não estava vendo, pois eles meio que se escondiam na quina da porta, entende?
Cara... são muito malandros mesmo. Riem de mim aé hoje, de quase rolar no chão!
Ai tem sempre um palhaço para dizer: tinha que ter filmado! Colocado no youtube!
Me livrei dessa pelo menos!
Abços!
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