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domingo, 30 de maio de 2010

Festa sóbria

Estou começando a achar que uma das maiores furadas que pode haver é vc ser a única sóbria de um lugar, como já havia relatado aqui. Ontem aconteceu DE NOVO, porém como a companhia era infinitamente melhor (além de 1) mais civilizada, e 2) mais sóbria), até que eu saí no lucro.

Normalmente eu não sou de descrever minhas saídas aqui no blog, porém, quando ocorre algum evento que chame a atenção, eu acho que vale a a lembrança (vai que eu tomo vergonha na cara e paro de entrar em furada, né?).

Ontem fomos a uma festa que é conhecida por ser boa, principalmente pela bebida ser liberada - importante destacar que isso já não é um bom indício, pois eu nunca na minha vida vi tanta gente pinguça junto quanto nessa cidade. A cerveja estava boa (isso quer dizer que não estava tão choca quanto era esperado), tinha vodka e batidas também (aliás, a de maracujá estava uma delícia), ou seja: fácil para uma pessoa ficar bêbada.

O início da festa teve um atraso de 40 minutos. Ficamos em pé, espremidas (ES-PRE-MI-DAS mesmo, minha bunda estava encostada na barriga da menina de trás e a bunda do menino da minha frente estava na minha barriga; teve uma hora que eu só consegui colocar 1 pé no chão, já que não havia espaço para o outro) durante quase 40 minutos, e quando o portão abriu fomos quase asfixiadas até conseguirmos entrar, no meio do empurra-empurra.

Isso já estressa. Só que, eu estava tendendo mais a ter crise de riso, e foi o que aconteceu.

Bom, espera-se que um DJ saiba e escolher as músicas, não? NÃO. Aturamos mais de 2 horas de funk! Se eu soubesse que era um baile funk nem tinha gasto meu rico dinheirinho. Quando a desgraça acabou entrou uma banda. Aleluia! Não, não pude comemorar por muito tempo, já que, além de ser axé, era um axé mal feito pra caramba, o ritmo atravessado, corrido demais (para dançar vc tinha que estar tremendo como se estivesse tendo uma convulsão), e o cantor muito fraquinho.

Juro para vcs que se tivesse parado ai estava muito bom, porém... conforme o teor alcoólico das pessoas iam aumentando, o nível ia caindo, a ponto de ninguém conseguir andar sem trombar nos outros, ou melhor, praticamente se escorar nos outros.

É um pouco difícil de "ilustrar", mas explicando as "relações interpessoais", irei descrever uma cena que eu VI (isso mesmo, PRESENCIEI). Um rapaz se atracou com uma menina (quando digo se atracou, quero dizer chegou, não se apresentou e saiu beijando como se não houvesse amanhã) e, antes de terminar o segundo ou terceiro beijo, abriu o olho, olhou a próxima vítima, fez sinal com a língua, soltou a menina que ele estava se atracando e partiu para - IMEDIATAMENTE - se atracar com a outra menina que havia respondido o sinalzinho da língua. Isso, no meio de um beijo com uma, ele sinalizou para outra, abandonou a uma e pegou a outra, tudo isso em menos de 2 minutos. A baixaria nesse aspecto é extensa e eu não vou me ater em detalhes típicos de Sodoma e Gomorra (quero deixar claro que não sou puritana).

O chão. O chão é um capítulo a parte. Não seu se onde saiu, mas andar no salão era como se estivéssemos em um mangue. Muito lodo! Quando as pessoas andavam fazia uma onda de lodo no seu pé. Ah, meu scarpin lindo... tadinho.

O banheiro. A palavra para descrever a sensação de entrar no banheiro é desespero. Não há outra. Primeira entrada só estava muito ruim a quantidade de mulheres por cm quadrado, o cheiro e o piso com lodo. Na segunda entrada (que aliás, eu nem realizei, já que voltei da porta) tinha uma mulher vomitando no chão, enquanto as outras passavam literalmente por cima dela, do vômito e do lodo, e outra gritava: "dá refrigerante para ela!!!" (como se fosse parar naquele estômago). E na terceira e última entrada eu entendi o que é o fim do mundo, as mulheres simplesmente desistiram de usar as cabines reservadas, e estavam fazendo xixi em qquer lugar, em pé, de cócoras, na pia. ALGUÉM, PELO AMOR DE DEUS, CONSEGUE IMAGINAR? A cena pior foi quando uma das que estavam de cócoras caiu de bunda no lodo (é eu VI isso).

Depois disso fomos embora, não sem antes passarmos por uma briga na porta.

NOTA DE ESCLARECIMENTO: a festa não foi de baixo nível. Foi no melhor clube da cidade, com pessoas que (teoricamente) tem (como as pessoas chamam?) uma "boa situação".

Das duas uma: ou eu estou ficando velha, ou eu não bebi o suficiente, pois estou chocada com o nível que as pessoas podem chegar até agora.

sábado, 15 de maio de 2010

Chorar

Estou lendo um livro estupidamente chato para o Desafio Literário e cheguei em um parte, não tão chata, que o namorado de uma das protagonistas a abandonou e, mesmo ela não gostando tanto dele, ela entrou em uma crise de choro constante por dias.

Ai, pensei em mim. Pasmem, mas a verdade é que eu morro de inveja de quem consegue chorar.

Só ouve UMA situação na minha vida em que eu chorava com um constância enorme, que era quando estava grávida, porém foi só o Filhote vir ao mundo que a choradeira parou instantaneamente. Deviam ser os hormônios e tal...

Fora essa situação específica eu tendo a chorar em mais duas, quando leio e quando vejo filmes. Acho que por isso leio muito. Mas não choro tanto quanto leio, ou seja, não tanto quanto gostaria. Teve um livro especificamente que eu pensei que fosse morrer desidratada (e o pior: era um livro infanto-juvenil que não tinha NADA para chorar), seu título é A Luneta Âmbar, o último da deliciosa trilogia Fronteiras do Universo. Até hoje eu não entendo o motivo do excesso de lágrimas.
“Então Lyra pegou uma daquelas frutinhas vermelhas. Com o coração batendo acelerado, se virou para ele e disse: - Will... E levou a fruta delicadamente até a boca de Will. Ela pôde ver pelo olhar de Will que, imediatamente, havia compreendido o que ela queria fazer, e que estava feliz demais para falar. Os dedos de Lyra ainda estavam nos lábios dele e Will os sentiu tremer, e levantou a mão para segurar os dedos dela ali, e nenhum dos dois conseguia olhar para o outro; estavam confusos, estavam transbordando de felicidade. Como duas mariposas desajeitadamente se esbarrando, sem mais peso que isso, seus lábios se tocaram. Então, antes que soubessem como havia acontecido, estavam abraçados, cada um cegamente apertando o rosto colado no do outro.”

Trecho do livro A Luneta Âmbar- Philip Pullman
Filmes são um problema à parte, eu sou muito sensível a eles. Choro até em desenho animado. Até hoje eu não vejo a parte que o Dumbo está pendurado na tromba de sua mãe, nem quando o pai do Rei Leão morre, e nem quando a mãe do Bambi morre tb (vi uma vez para nunca mais).
Teve uma animação, o último OVA do Rurouni Kenshin, que eu soluçava tanto que ouviam há uns dois quarteirões de onde eu estava. Romances e, principalmente, filmes que os protagonistas se amam e um morre, NOSSA, melhor nem comentar!
Kenshin e Kaoro em uma das cenas que eu quase morri de tanto chorar

PORÉM, na vida real? Neca! Vontade eu tenho, mas minha garganta se fecha e eu simplesmente não consigo chorar, ai fico meio entalada e com falta de ar. Péssimo.

Até em coisas sérias, como a morte de um namorado importante, aliás, do meu primeiro namorado. Nada. Morte de avó. Nada. Término de namoro. Não. Término de namoro com oito meses de gestação. Não. (Pera ai, não que eu me lembre, um dia eu confirmo)

Mas olha, que gostoso deve ser chorar por estar triste. Que alívio deve ser!

Estou me perdendo (prolixidade é um dos meus males), já que este post existe para eu contar uma das (inúmeras) vergonhas que eu cometi. Estava (praticamente) de penetra em uma formatura e conheci um casal bacana, que começou a contar a estória de seu casamento, e papo vai papo vem (eu já SUPER alta, bebendo uns coquetéis muito lindos, cheios de fruta dentro e flertando com o garçom para colocar mais vodca já que aquilo era bebida de criança), quando eles chegaram na parte que dois meses depois do casamento o sogro tinha morrido e que dois meses depois disso descobriram que a esposa (filha do tal sogro) estava com câncer, e a batalha dos dois, com muito amor, para vencer a doença... eu tive uma CRISE de choro tão medonha, que assustei os dois.

NOOOOOSSA! Ai comecei um discurso de como mundo estava sem amor, que o verdadeiro amor é isso, que eles seriam abençoados, que se eu pudesse fazer algo por eles, eu faria em qquer tempo, que eu admirava eles, ai começaram os abraços (regados à lágrimas).

Gente, bom deixar claro para quem não me conhece, que eu sou seca. Fria, até. Não encosto muito nas pessoas (fora no Filhote, que eu beijo e mordo direto), e quando encosto normalmente é para algum tapinha, beliscão... não sou mesmo carinhosa (misteriosamente só sou carinhosa com pacientes). Outra coisa, dificilmente eu gosto de alguém de cara, não sou de simpatizar com pessoas facilmente e, quando, simpatizo guardo para mim. Essa coisa de chorar, abençoar ( essa palavra nem existe no meu vocabulário !!!), e abraçar estranhos dizendo que eu faria o que pudesse por eles e desejar toda a felicidade do mundo em alto e bom tom, NÃO FAZ O MEU ESTILO.

Nem preciso dizer que depois fiquei meses sendo sacaneada pelas amigas que estavam comigo, né? Nessa horas é bom ter mudado de cidade.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Meio Rato

A estórias da minha gata já são um pouco conhecidas por quem acompanha meu blog, porém nunca entrei em maiores detalhes.

Todos que tiveram gatos ou mesmo frequentaram casas com gatos, sabem que os bichanos sempre estão aprontando alguma, ou melhor: quando não estão dormindo, estão aprontando. É impressionante como gato consegue ir de 0 a 100 em tão pouco tempo, ou eles estão catatônicos, ou estão correndo como uns desvairados por ai, normalmente fazendo merda. Minha gata é um perfeito exemplar de como ser um felino. Ela já é uma senhora idosa, deve estar beirando uns 13 anos, porém continua com o seu excesso de personalidade intacto. E ama trazer "prendas".
Não é a minha, mas a cena se repete...
Dentre as prendas inesquecíveis (como a do morcego que contei aqui), temos a que eu cheguei de viagem, de madrugada, morta de cansaço, só tomei um banho e fui correndo para a cama, porém, logo que deitei eu senti umas areinhas sob meu corpo. Levantei (quase me arrastando) e acendi a luz. Foi só o tempo de acender a luz, gritar e correr (já que eu previa o que ia acontecer). Minha mãe que estava dormindo acordou desesperada e veio para o meu quarto, meu namorado que estava tomando banho saiu quase pelado e veio correndo para o meu quarto e, quando levantamos o travesseiro, lá estava ele - um rato - todo serelepe, DORMINDO! Presente da gata.

Vocês conseguem imaginar o nojo que eu fiquei? Mesmo tendo corrido para o chuveiro de novo e esfregado minha pele até quase esfolar, eu ainda tinha a impressão de estar suja. Ah, que agonia!! Experimentem deitar em cima de cocô de rato?!?!

Pouco tempo depois, estávamos eu (ainda traumatizada) e esse mesmo namorado deitados no chão vendo um filme, quando ele diz: "vc viu a gata correr atrás de alguma coisa?" Ele nem terminou de dizer a frase e eu já estava em cima da arca, tentando subir no no armário (tb já sabendo o que era). Olha, esse dia os dois - Mamily e my ex - ficaram mais de uma hora correndo atrás do minúsculo filhote de rato que a sarna da gata tinha levado para dentro.

Importante destacar que minha mãe adora ratos. Melhor dizer: ela acha os ratinhos (principalmente os filhotes que a gata trás para dentro de casa) LINDINHOS! "Olha esse Diana, que bonitinho, tão pequenininho..." e então o drama está montado, ela tentando salvar o rato, a gata tentando brincar com ele, eu fugindo e a cadela histérica do lado de fora esperando sobrar alguma coisa para ela. Agora com Filhote a cena cria proporções maiores.
Pior que são lindinhos...
Já na casa nova, o primeiro bicho foi outro: uma rã albina do tamanho de um sapo boi (tamanho, não gordura) e com a flexibilidade da Sra. Incrível. Sério, é unânime, aqui em casa nunca ninguém nem ouviu falar sobre uma rã igual a que vimos. Pois é, eu estava no telefone e vi aquele bicho enooorme tentando fugir da gata, pulando FÁCIL mais de um metro de comprimento. Nem preciso dizer que dei um berro ESTRONDOSO no ouvido da minha amiga, desliguei na cara dela e saí correndo para me trancar no quarto. (Não sou fresca, mas tenho agonia de bichos molengos e sem pêlos).E, finalmente, a dessa noite: ontem fui deitar de madrugada, já que fui com uns conhecidos ouvir chorinho (eu quase chorei mesmo, de tão boring) e, acreditem, antes de dormir eu pensei: vou trancar a porta do quarto pois estou só (Mamily e Filhote estão viajando, quem iria me salvar?) e a gata pode aprontar alguma. NÃO DEU OUTRO BICHO, literalmente!
Hoje acordei toda serelepe (mentira, estou resfriada, de novo) e quando abro a porta do quarto tem MEIO RATO olhando para mim. MEIO RATO. Onde está a outra metade?

Bom, podem me chamar de porca, mas 1) estava frio, 2) eu estava com sono, 3) eu estava muito atrasada, 4) se eu mexesse naquilo eu não lanchava e 4) eu estava com fome, então... passei por cima do meio rato, me arumei e saí.

Cheguei em casa agora e o meio rato continua lá. A desgraçada faz a bagunça e não limpa! Liguei para Mamily, que me informou que eu não preciso me preocupar com a outra metade, já que ela comeu (a gata curte comer a cabeça dos bichos, segundo informações colhidas), sentei aqui para escrever e agora estou indo retirar o meio rato, morrendo de nojo.

É IMPORTANTE destacar: somos muita asseadas, moro bem e aqui não tem rato. Mas ela REALMENTE arruma algum na vizinhança!

domingo, 2 de maio de 2010

Recebi por email e adorei!

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade: "Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno...

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrica agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

sábado, 20 de junho de 2009

Cronobiograma Feminino

É um absurdo, concordo, mas (mesmo não sendo a primeira vez que recebo isso) tive que rir!

- 1 aos 5 anos:

A mulher não tem a mínima idéia do que ela seja

- 5 aos 10 anos:

Sabe que é diferente dos meninos, mas não entende porquê.

-10 aos 15 anos:

Sabe exatamente por que é diferente, e começa a tirar proveito disso.

- 20 aos 25 anos:

Nessa fase formam 5 grupos distintos:

G1 - As que casaram por dinheiro

G2 - As que casaram por amor

G3 - As que não casaram

G4 - As que simplesmente casaram

G5 - As inteligentes

- 25 aos 30 anos:

G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão.

G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro

G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem .

G4: não entendem por que casaram.

G5: descobrem que ter inteligência não é tudo na vida.

- 30 aos 35 anos:

Sabe exatamente onde errou e tinge o cabelo de loiro. Vai para academia.

- 35 aos 40 anos:

Procura ajuda espiritual.

- 40 aos 45 anos:

Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com analistas e cirurgiões plásticos.

- 45 aos 50 anos:

Graças aos cirurgiões sua bunda e barriga voltaram ao normal, seus peitos ficaram melhores do que eram e explode uma paixão pelo seu analista.

- Após os 50 anos

Finalmente se descobre, se aceita e começa a viver...

...mas aí vem a osteoporose e o reumatismo e fode tudo!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Estória chinesa do vaso rachado

Já havia lido esse texto e, todas as vezes, sua mensagem e simplicidade me encantam, então resolvi dividir com vocês (apesar de duvidar que haja alguém que ainda não conheça):Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.


Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Desabafo de uma Mulher Moderna

Não aguentei, acabei de receber isso por email e TIVE que colocar aqui, pois, exageros à parte, eu ASSINO embaixo!
São 6h00.

O despertador canta de galo
e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede.

Estou tão cansada, não queria ter que trabalhar hoje.

Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até.

Se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas.

Se tivesse aquário? Olhando os peixinhos nadarem.

Espaço? Fazendo alongamento.

Leite condensado? Fazendo brigadeiro...

Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher e por quê ela fez isso conosco que nascemos depois dela.

Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.

Aí vem uma “fulaninha” qualquer, que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho,e contamina as várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço".

Que espaço, minha filha???!!!!!

Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés!

Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos, que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz.

Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.

Por quê, me digam por quê, um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com a macharada? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso!

Tava na cara que isso não ia dar certo!!!

Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes,
escolher que roupa vestir, e que sapatos, acessórios usar. Que perfume combina com meu humor, nem de ter que sair correndo. Ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia reta na frente do computador, resolvendo problemas.

Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, pós-doutorados e especializações (ufffffffffffffffffff!!!!!!!)...

Viramos super mulheres, continuamos a ganhar menos do que eles, lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos da mesma forma.

E ainda temos que dividir as despesas da casa. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?

Chega, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela (ai, meu Deus, já são 6:30h, tenho que levantar!), e tem mais, que chegue do trabalho, sente no meu sofá, e diga "meu bem, me traz uma dose de café, por favor!".

Vocês pensam que eu estou ironizando? Tô falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Poeminha do à toa...

Quer coisa mais gostosa...

Que ventilador quando se está suado?
Que Trimedal quando se está resfriado?
Que beijinho quando se está apaixonado?
Que uma sombra quando está um calor danado?
Que um bar com amigos e papo fiado?
Que um acampamento enluarado?
Que um livro bem acabado?
Que seu amor ao seu lado?
Que uma cerveja num copo gelado?
Que um presente ganhado?
Que seu sonho seja alcançado?
Que você, à toa, e bem-humorado?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Visita noturna

Minha digníssima gata (foto acima) está ficando "gagá", ou está se tornando a mais excêntrica entre as felinas (deve ser a convivência comigo), mas alguns hábitos não mudam. Tais como carrear coisas, animadas ou inanimadas, para a MINHA cama.

E que surpresa agradável eu não tive, logo na primeira noite do ano! Bom, mas deixe eu retroceder um pouquinho.

Episódio 1)
Nove horas da noite: eu na net (nãããão, sério?) e Mamily vendo TV (nãããão, sério?), confusão na copa. A gata trazendo um morcego.
Ação 1: eu - corro para a varanda. Mamily - aahhhh não, tadinho, é um morceguinho.
Ação 2: eu (da varanda) - "ele está aonde?". Mamily - "ô sua burra, ele vai pra ai!"
Ação 3: eu - corro para o computador. Mamily - pega a vassoura.
Ação 4: eu - "tá aonde???? tá aonde???". Mamily - na luta ferrenha tentando salvar o bichinho da gata tarada.
Ação 5: eu - ... Mamily - "joguei na varanda do quarto do Filhote, fechei a porta".
Pronto. Ele iria voar. Fim da estória.

Episódio 2)
Eram duas horas da manhã, eu estava "conversando fervorosamente" com um querido amigo na net, quando escuto uma confusão na copa. E, nesmo não querendo me afastar da conversa, pedi licença (em pânico! lembram do morcego????) e fui ver, receosa. Era a gata trazendo um bezouro, aliás, um bezourão. Tranquilo. Mas suei. rsrsrsr Voltei para o papo toda alegrinha.

Episódio 3)
Dez para as seis da manhã. Diana dormindo, toda confortável, esparramada na cama, toda descoberta (claro, nesse mundo em que habito vivemos morrendo de calor). Começa uma lamentação da gata no lado da cama. Eu: ignoro (ela adora bater papo de madruga pois, como disse, está gagá). A conversa aumenta, mais enfaticamente. Nesse momento eu escuto barulhinhos, como se fossem microsaltinhos, próximos à minha cabeça. Ai, cara...
Pensamento 1: eu to sonhando?
Pensamento 2: que, raios, de barulho é esse?
Pensamento 3: por que a gata está fazendo esse rebú aqui?
Pensamento 4: MORCEGOOOOOOOOOO!
Ai eu parti para ação:
Ação 1: abro o olho e me deparo com a coisinha - o morcego, passeando todo serelepe pela MINHA CABECEIRA DA CAMA! Agarradinho... fazendo barulhinho com as patinhas (os tais microsaltinhos).
Ação 2: eu, tenho certeza, me teletransportei pra cama de Mamily.
Ação 3: um misto da cena anterior, vassoura, briga com a gata... tudo partindo de Mamily.
Resultado: 1) Só morcego frequenta minha cama. 2) Tenho que ter umas conversinhas com minha gata...

sábado, 8 de novembro de 2008

Detesto Poemas



Detesto poemas,
Poemas são bobos,
Poemas são tolos,
São chatos de ler

Poemas rimados,
Parafraseados,
Todos rebuscados,
Até bons de ver

Porém os poemas,
São armas faceiras,
Arrebatadeiras,
De amates "deprê"

Prá que ler poemas?
Se a vida da gente
Já tem gradiente
Suficiente para preencher

Então, prá que escrever?

domingo, 12 de outubro de 2008

Estória de Maria Biquinão e Teleket

Cada coisa que se ouve. Chegando no trabalho na sexta-feira, comentei que detesto vizinhos à toa, que ficam nas portas ou calçadas, principalmente quando a calçada é a MINHA.

Ai, uma colega de trabalho me contou a estória de um casal (sei que é errado colocar “nomes” verdadeiros, mas esses eu TIVE que usar), que se chama Maria Biquinão e Teleket. Que “raio” de nomes são esses? De onde saiu isso?!?!?

Casados, pais de três filhos. Gostam muito de uma confusão na calçada nos finais de semana, como diz a minha colega, por causa da “MaRdita”, da “Xiboquinha”, ou quaisquer outras denominações.

O coitado do Teleket nem é tão mal assim, só curte uma cachacinha (chamaremos de MaRvada, ok?), segundo me contaram o cara é trabalhador, não tem tempo ruim para pegar “no pesado”. A Maria Biquinão é que é a terrível. Essa ai realmente é a amante da MaRdita.

No domingo estavam em uma de suas confusões habituais, ai as pessoas, mesmo já acostumadas, começaram a se sentir cansadas, pois a coisa toda havia começado por volta das nove horas e já eram meia noite e a bagunça não acabava.

Vizinhos colocaram suas cabeças para fora das janelas e pediram silêncio, o que não adiantou, pois quando Biquinão e Teleket estão envolvidos na fight nada os distrai. Ai quando se ouviu, “Óóóóóóóó Telekeeeeeeet, eu vou pegar uma faca pra enfiar nesse seu pescoooooooooço!!!!” o povo correu.

Polícia, pensaram, único jeito. Obviamente a polícia não veio... o que seria um Teleket a menos no mundo para eles? Nada. Mas a briga acabou (até que recomece no outro domingo – Ih! Hoje deve ter... ) e segunda de manhã o mundo voltou ao normal para Biquinão e Teleket, como se nada tivesse acontecido, como todas as vezes.

Depois de ouvir a estória eu disse: “eu preciso ver essa cena (que não foi devidamente descrita já que – infelizmente – sou levemente desmemoriada e os detalhes comédia mesmo eu esqueci), pois deve ser Hilária!” Já que, imaginem, isso tudo como mais carregado sotaque mineiro!!!

Mas ai a minha colega disse: Hilária? Só se for contando aqui, pois pra quem convive com isso semanalmente é um saco! Nesse domingo eu botei a cabeça pra fora e gritei: “Pára com isso seus FDP*, por que eu quero dormir!!” – e completou – “Ai depois até fiquei culpada, pois a mãe deles não tem nada a ver com isso, coitada da dona Maria”.

Ai o detalhe: essa minha colega é crente, quietinha, tranquiiila, uma perfeita mãe de família. Para essa mulher perder a paciência com o casal Biquinão e Telekete é porque eles abusam mesmo... rsrsrsr