Ao terminar de ler Morto até o Anoitecer não fiquei com a mesma boa impressão que tive no início da leitura. O final, mesmo que tenha fechado a estória-chave, deixou muitas ainda em aberto (demais), para serem exploradas nas continuações. (É, como parece estar na moda, tem continuação!)
Bom, é a estória de Sockie, uma garçonete de vinte e poucos anos que, além de ter um estranho dom - telepatia-, se apaixona por um vampiro. O tal vampiro se chama Bill (é, ninguém aprova esse nome para um vampiro, mas como diz uma lunática que eu conheço "Bill é a pelido de William" - aham...), e está tentando se socializar no meio dos humanos.
Um diferencial na estória é que os vampiros podem andar no meio dos humanos, já estão sendo vistos como seres portadores de um vírus, e não como mortos-vivos ou quaiquer outras coisas montruosas. Para sobreviverem, os mais civilizados, recorrem a sangue sintético, criado por japoneses.
A trama se passa em um cenário composto de assassinatos e a busca do culpado.
Bom, inicialmente o livro me prendeu. De cara gostei dos personagens, da protagonista, de sua avó (gracinha demais), de seu chefe (tb gracinha) e do vampiro. O livro é narrado pela personagem, e uma das coisas que me atraiu é estar na mente dela, pois as suas tiradas são muito hilárias. A mente dela funciona de uma forma muito interessante, com toques de humor sutis.
Meus comentários: (TEM SPOILERS!)
Achei que muitas coisas foram previsíveis, tais como: era óbvio que algo iria ocorrer com a velhinha, o Sam guardava algum segredo, o Rene era o assassino, a morte dos seguintes personagens (tio dela e irmã do Rene), entre vários outros detalhes óbvios.
A semelhança com Twilight é ASSUSTADORA! Nossa, ai os detalhes entram também:
A questão dos móveis do quarto, a questão da leitura de mentes e o amado ser imune, a questão do cheiro de seu sangue especificamente ser "diferente", a questão da menina ser diferente dos outros humanos, fora que é o "amor" entre espécies diferentes, o triângulo amoroso entre vampiro-mutante-humana. Entre outros.
O livro me prendeu, seu humor faz bem o meu estilo, porém achei o livro muito picante, cenas de sexo explícito e cenas de, hum, manobras sexuais pesadas. Não achei uma grande estória de amor, achei sim uma questão de dependência e interesses pessoais muito forte (ele o sangue, ela a tranquilidade).
Recomendo sim, como uma boa distração, e só. Não dá prá se apaixonar.
PS: a série TRUE BLOOD foi baseada no livro.
sábado, 29 de novembro de 2008
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8 comentários:
Confesso que nunca tinha ouvido falar nessa série. Ia também comentar o livro no meu blog, mas agora, nem sei, hahahahaha.
Laura, eu acho que você deveria comentar seu ponto de vitsa lá também, ainda mais pois são pontos divergentes, não?
True Blood é conhecida Laura, eu antes de ouvir falar no livro já tinha ouvido falar nela.
Foi DAÍ que resolvi procurar o livro. Mas ainda não baixei a série não.
De repente a gente até vê juntas (como se não tivesse mais nada prá ver, a lista só aumenta!)
Ah!!! Tenho que acrescentar, Bill é realmente apelido de William, eu que sou totalmente ignorante, além de teimosa, é claro!
:$
Caraca, estou acompanhando True Blood e estou adorando!!! Sempre me lembro de vc, fico pensando, "Diana ia amar este Vampiro"!!! Espero que o final da série não seja muito ruim...Estou com a primeira temporada completa aqui, se quiser e só falar...
Putz, é sua? tem como vc mandar pela mamãe dia 04?
Mas ai só dá prá eu devolver... putz, só no final do ano, quando Heitor for passar o reveilón.
Mande notícias, ok?
Ah, Leana, mas eu to com a Laura, só tem um vampiro que eu amo, e o nome dele é Edward...
Ai ai...
Adorei seu crítica!
E, bom, gostei muito de não ser uma história de amor, é mais divertido acompanhar Bill e Sookie desse jeito.
Diversão é a paralvra prá mim.
Teve tiradas da Sockie que eu fiquei rindo sozinha aqui, ela é muuuito figura!
Só por isso olivro já vale!
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