quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Final do ano, que calor! Cadê o mar?

Final do ano se aproximando, e como moramos em Muriahell, estamos próximos dos 40 graus. Levando em consideração que não tive férias esse ano, é muito fácil visualizar o cenário: preguiça, torpor, derretimento, e vontade que chegue logo o último dia de trabalho. Como felicidade de pobre normalmente é devido a algum fato ridículo, estou toda felizinha pois amanhã é o último dia de trabalho do ano, ficarei em recesso a partir do dia 23 até dia 03 o que, espero, deve servir para me dar algum descanso.

Após resolver alguns probleminhas técnicos, conseguirei passar alguns dias na praia, não a quantidade desejada, ou até mesmo necessária, mas alguns poucos dias é melhor do que nada.

Praia, hum... para quem não mora, mas gosta de praia, acredito que passar uns dias à beira do mar é um puta remédio, sinto como se descarregasse as energias ruins, nos deixasse mais leves, ai... sou extremamente infantil em relação a isso! (Aliás, estou cada vez mais descobrindo que sou infantil em relação à coisas demais!) Mas... só de ficar olhando para o mar eu já me sinto mais calma, fortalece minha fé, me dá forças!

E como eu estou precisando disso!!! Só acho que para zerar com meu cansaço eu devia ficar pelo menos uns 15 dias direto, mas como não posso, me contento com o tempo que tenho. Sinceramente, se eu pudesse escolher, iria para uma praia "não cheia", mas isso na região dos lagos é desejar o impossível...

Um dos meus maiores desejos, sonho de vida mesmo, é morar numa praia. Vivo ouvindo pessoas que dizem que enjoamos, que praia só serve para dar trabalho, que enferruja tudo, que a areia suja tudo... blá blá blá... não me interessa. Simplesmente não me interessa. Não tem preço a influência positiva que o mar exerce sobre mim!

Estou aqui, agora, indo trabalhar, mas mentalizando o mar e fazendo contagem regressiva para semana que vem!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!

Sei que hoje em dia o Natal é mais uma data comercial do que outra coisa, infelizmente, mas mesmo assim gosto demais dessa data!

Como sabem, não sou Cristã e por isso não vejo o Natal com olhos religiosos. Acho que é um dia em que as energias estão voltadas para a confraternização. Tá, posso estar sendo infantil e muito otimista, beirando à "Pollyanice", mas não adianta, curto Natal, gosto do clima de estar com pessoas queridas, comemorando o fechamento do ano e confraternizando juntos. Pena que nem todas as pessoas as quais eu gostaria de estar podem estar ao meu lado, de qquer forma crio muita expectativa para essa data.

Bom, mesmo tendo dito tudo isso, só vim aqui para desejar um Feliz Natal a todos e que as alegrias desse dia durem por todo o ano que vem. Que possamos ser tolerantes e sábios, tenhamos saúde e força para alcançarmos nossos objetivos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Cansaço

Desculpem o sumiço, mas uma insuportável crise de preguiça e uma pseudo falta de tempo me impedem de blogar.

Mas, nossa, sou só eu ou o final de ano deixa todo mundo exausto? Estou exausta!

Devia ter blogado uma micro viagem que fiz, uma ótima festa que fui, alguns quase atropelamentos, vários filmes que assisti, novidades da minha vida pessoal (que por incrível que pareça não foram poucas) e, bom, futilidades afins, porém novamente opto por um post (destestavelmente) desabafo.

Ano novo é péssimo para mim! Minha mãe mesmo diz que não entende o que acontece, mas que realmente eu fico péssima no final do ano e a coisa culmina com um péssimo reveillón.

Teve um ano novo que eu combinei de encontrar com amigos na praia, mas como eu não podia ir no mesmo dia que eles, combinamos de nos encontrar no dia 30 em um determinado ponto. Aham, eu estava lá, (segundo eles) eles também, e não nos encontramos, resumo: voltei para casa sozinha, de ônibus, no dia 31.

Em outro ano eu estava arrumada para uma festa, mas todos desistiram de ir no último momento, eu cheguei na festa e desisti de entrar devido ao mangue que estava na porta e já que não pretendia passar a virada sozinha. Voltei para casa e antes da meia noite eu estava dormindo.

No outro ano, tb na praia, foi tão péssimo, todo mundo mal humorado, não pude encher a cara, resolveram voltar para a casa logo após os fogos, e como eu estava longe e sem carro, optei por voltar tb. Fiasco.

No outro ano fui comunicada que outros convidados impuseram à dona da festa que se eu fosse eles não iriam. Quando a dona da festa me disse isso, insinuando que "se eu não fosse tão difícil nada disso estava acontecendo, mas que ela ia dar um jeito", decidi que era melhor entrar no carro e vir para Muriaé. Ai eu, sozinha, com o carro cheio de presentes, malas e Filhote, fico presa na estrada por causa de um problema na vela, no meio de lugar nenhum, em pleno dia 31.

Existem vária soutras estórias, mas para vcs não acharem que estou mentindo, exagerando ou algo do gênero, pararei por aqui.

Esse ano decidi, vou para a praia! Aham... Tá... hoje tenho uma notícia que simplesmente acabou com todo o meu ânimo para ir. Sério... o problema não foi gerado por mim e até meus amigos disseram que "dessa vez, eles tinham que admitir, mesmo que fosse só dessa vez, eu não estou errada. A culpa não é minha".

HUAHAUAH Nossa... só rindo. SÓ RINDO!!!! Como posso ser tão, mas tão, azarada? Putz, to tão triste que, credo, chega a doer.

É gente, para quem pode, curtam as festas, aproveitem bastante e recarreguem as baterias para o ano que vem chegando!!

domingo, 21 de novembro de 2010

Teatro Mágico

Há dois anos atrás eu estava em um barzinho aqui e o vocalista da banda (dessas de night que tem de tudo no repertório) começou a tocar uma musiquinha muito bacana que todos, excluindo eu, cantavam. Questionei a amiga que me levou nesse bar e ela disse que se tratava de uma música de uma trupe que se chamava Teatro Mágico e que seus shows eram cheios de atrações circenses, efeitos teatrais... bom, um verdadeiro show!

Serei sincera e admito que mesmo morrendo de vontade de conhecer o Teatro Mágico ao vivo, eu não fui procurá-los e não aprofundei muito meus conhecimentos sobre a banda. Porém, há duas semanas fiquei sabendo que eles viriam em Viçosa e fiquei muito empolgada!

Combinamos nossa ida, comecei a escutar as músicas com maior frequência e, pronto, ontem foi o grande dia. Adorei! Infelizmente aconteceram alguns probleminhas técnicos, que me impediram de curtir os 100% esperados, mas nossa, recomendo muito!

Muito interessante, alternativo, poético, dinâmico... adorei! Uma proposta realmente diferente, que vale muito a pena ser conhecida!

No site do Teatro Mágico há opções de download das músicas, inúmeras fotos e vídeos para serem conferidos, caso eu tenha despertado a curiosidade do leitor, recomendo que sejam checados!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

P.S.: Eu Te Amo

Noite de mulherzinha, filme de mulherzinha... P.S: Eu Te Amo é uma puta pedida nesses casos. Eu tentei ir no cinema mil vezes quando estava passando, mas algo acontecia e, devido a isso, só fui vê-lo hoje, mil e duzentos anos depois de sua estréia.

Olha, o filme é bacana, mas eu achei um tanto melancólico. Um tanto não, eu fiquei com um aperto na garganta durante todo o filme. E, infelizmente esse aperto não se esvaiu no final.

Conta a estória de uma viúva que, após a perda recente do jovem marido, começa a receber cartas dele, que a ajudam a continuar a viver (sinopse AQUI) .

O marido é irreal. IR-RE-AL. Sério, acho que FOI ISSO que me fez ficar tão melancólica, saber que homens perfeitos iguais aquele simplesmente não existem, assim como amor como aquele tb não. E, se bobear, se existissem morreriam cedo, como ele. rsrs Tá, isso foi meio mórbido.

Bom, eu sou meio suspeita para falar da atuação pois gosto demais da Hilary Swank, mas outros atores estão bem também, destaco Kathy Bates.

Olha, o filme é um romance dramático não-mela-cueca, porém, paradoxalmente, irreal. Vale a pena (para mulheres), mas se estiver numa fase ruim, passe longe ou pegue um lençol, pois lágrimas vão rolar.

domingo, 7 de novembro de 2010

Convocação e sumiço, com motivos!

Olha só, esse é o décimo oitavo post que justifico meu sumiço, mas eu tenho sim motivo! Não sei se querem sabê-los, mas contarei mesmo assim rsrsr.

Todos sabem do "ódio eterno de uma mente com lembranças" que nutro por Muriaé, não é? Pois é, semana passada eis que recebo um telefonema, de uma criatura bem aflita, me apressando para assumir uma vaga de um outro concurso que passei.

É, no ano passado fiz um concurso, tb para fisioterapia, e fui muito bem colocada. Há uns meses atrás eu rezava toda noite para o que fosse logo logo chamada, doida para que esta fosse minha rota mais segura de fuga daqui, porém... as coisa mudaram.

Entendam, não que eu ame Muriaé. Aliás, muito pelo o contrário. Mas me mudei e gosto da minha atual vizinhança, gosto muito do meu cargo e amo as pessoas que trabalham comigo, estou com vários trabalhos particulares, meu filhote está adaptado, mamily agora se encontrou e estou conhecendo cada vez mais pessoas que importam para mim e, para completar, a cidade a qual fui convocada não é um local ao qual eu consideraria definitivo para morar...

Qualquer um que leia isso pensa: então foi mole decidir por ficar, foi óbvia a resposta dela... NÃO, NÃO FOI!

Não foi pois eu fiquei num drama horroroso pois acredito que, pensando em futuro, a outra cidade iria me proporcionar mais chances de crescimento profissional.

Porém, no final decidi: saio daqui para algo melhor, não simlesment trocar "seis por meia dúzia" e perder as pessoas que amo, novamente.

Existem outros motivos para o meu sumiço, estudo, viagens, outras coisinhas... mas estas entrarão em outro post.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Distância...

Essa semana eu dei uma grande animada (acho que foi depois do susto do final de semana), nem reclamei de Muriaé, o trabalho estava uma maravilha (aliás, estava o máximo de maravilha que dá), estou bolando uma festinha surpresa para Mamily e fiz várias coisas que estavam sendo proteladas, resumo: minha semana rendeu bem mais do que as outras tem rendido.

Mas agora à noite fiquei meio desanimada já que, devido à distância, eu não posso ajudar algumas das minhas pessoas mais queridas. Pelo menos três amigos estão passando por situações bem difíceis ou estressantes e eu gostaria muito de estar perto, para poder ajudá-los.

Estou me sentindo tão inútil, desnecessária e, principalmente, mal posicionada! srs Se nesse momento eu estivesse em Teresópolis, eu poderia estar ajudando MUITO mais!

Poxa... é tão ruim não podermos estender a mão e sermos úteis para quem amamos, não é?

Queria estar ai com vcs em corpo, pois minha mente já está ai faz um tempão!

sábado, 2 de outubro de 2010

Morte, sentimentos estranhos

Acordei hoje com o meu dia todo organizado, afazeres de manhã e à tarde e compromisso à noite, tudo certinho. Porém antes das oito da manhã toca meu celular e eu fui atender toda alegrinha, crente que era meu paciente pescador que tinha me prometido uns peixes para essa manhã, mas não, a voz do outro lado simplesmente falou: "Diana, minha mãe morreu".

Putaquepariu, quase morri junto! Que sentimento horrível, uma falta de ar, uma opressão no peito, fiquei pálida na hora, Mamily disse que parecia que eu ia desmaiar.

Pera ai, como assim?

Para entenderem, eu atendo várias pessoas de uma mesma família e, por eles gostarem muito de mim, quando algo relacionado à saúde ocorre eles me procuram para eu lidar com as emergências. Essa semana não foi diferente, tínhamos combinado uma consulta na sexta-feira, porém me ligaram na quinta para eu adiantar a consulta já que a mãe da minha paciente estava passando mal.

Tá, conversamos muito e eu resolvi que não iria colocar agulha pois eu não estava concordando com o diagnóstico médico feito previamente (na madrugada anterior) no PS. Então, pedi para ela refazer o exame e a encaminhei para um especialista imediatamente.

Nessa hora eu tenho muito que agradecer a Deus, pois eu estava perfeitamente correta e, graças a Ele tb, dessa vez ela foi corretamente diagnosticada. Pronto, todos felizes. Até essa madrugada, onde ela simplesmente infartou e morreu.

Morreu. E daí surgiu o trágico telefonema.

Nem preciso falar como estava o cemitério. Todos desconsolados, como uma mulher que fez jantar, se sentindo BEM, quarenta minutos depois estava morta? Morta!

É... nesses últimos tempos tenho andado meio em crise existencial, dado valor à coisas erradas, dado uma importância vital à coisas não vitais, tenho adiado decisões e tenho, praticamente, tido medo de viver. É... é só em momentos de crise que tomamos a porrada e vemos as besteiras que estamos fazendo e, principalmente, pensando.

Nossa, como erramos! Como desperdiçamos energia em coisas erradamente supervalorizadas!

Estou me sentindo mal e ainda não consigo respirar direito. Estou preocupada com os que estão sofrendo. Mas como tudo na vida, sempre sobra algo bom, caiu minha ficha sobre as INÚMERAS besteiras que tenho pensado.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Caso ou compro uma bicicleta?

Normalmente sou uma pessoa muito decidida. Ou melhor, sempre fui uma pessoa muito decidida, podiam até me culpar por "excesso de decisão", mas ultimamente a coisa anda estranha. Rrsrs para quem tem convivido comigo pode até pensar que não existe novidade nessa afirmação, já que Diana e estranha são palavras quase sinônimas... mas, sério, a coisa está realmente se tornando insustentável.

Tenho andado com tantas questões em aberto que, para facilitar a minha vida e eu sofrer menos (é, tem chegado a esse ponto), eu simplesmente vou adiando as decisões (nome bonito de FUGA). Invento argumento de tudo que é jeito para justificar esse retardo, o que só agrava mais ainda o fato e o sofrimento.

Explicando melhor, tenho tomado 3 atitudes em relação à essa minha falta de decisão, ou eu as retardo, ou eu tomo decisões impulsivamente (para me livrar logo e depois arco com as consequências) ou decido firmemente por uma opção para dois dias depois decidir firmemente pela opção oposta. Porém...

- Retardar as decisões gera angústia;
- Ficar trocando de opção e cada dia decidir que a outra é melhor gera insegurança;
Mas...
- Tomar decisões impulsivamente é muito PIOR, pois aguentar o tranco depois com as consequências é uma coisa muito difícil para mim, já que preciso viver com uma certeza muito grande sobre tudo na minha vida.

Deixo bem claro que não sou uma controladora desvairada, tá, as vezes até gostaria de ser, mas tenho consciência que não podemos domar os fatos. Simplesmente sou o tipo de pessoa que é mais do time de "se arrepender do que fez", portanto essa coisa de "se arrependa apenas do que vc não fez" tipo Mamily vive pregando NÃO DÁ!

Como é isso??? Porque, diabos, eu vou me arrepender do que não fiz?! Eu hein... senão fiz é porque (SEI LÁ!!) não tinha que ser, ou eu posso fazer depois, quando estiver mais certa... ou nada... era melhor mesmo eu ter feito a outra coisa que optei por fazer, mesmo que seja nada. Entendem?

Agora "se arrepender do que fez" é TOTALMENTE aceitável. Vejam bem, fizemos, mudamos, trocamos, aceitamos, compramos, casamos, damos, recebemos... tem alguma consequência, e qualquer ato feito ou sua consequência é totalmente passível de arrependimento.

Se o ato não foi feito, como se arrepender? Não entra na minha cabeça!! Ai vem aqueles que dizem: "ah, mas e se vc não tivesse feito, não tinha vivido... e se... e se...". "E SE" nada!! "E SE" minha mãe fosse homem eu tinha dois pais! Eu hein... (aliás, pensando nessa frase sendo dita por mim não combina... eu teria um pai rsrs)

Bom, momento euforia passando... voltando ao post desabafo: tomei tantas decisões nos útlimos tempos que me arrependi, tomei tantas atitudes nos últimos tempos que me decepcionei que me tornei um pouco medrosa na hora das escolhas. E esse medo está me matando.

Tenho que me decidir: medo ou sofrimento.

Portanto, depois de uma madrugada reflexiva (rsrsrsr na noite da minha especialização, o que me deixou estragada na aula rsrsrs pior hora, né? Odeio ser mulher e ter crises em momentos inoportunos...) decidi, sofrimento é melhor.

Pelo amor de deus! Ficar refém, medrosa sobre as consequências é sofrer duplamente!! Então que seja para sofrer vambora! Toma a porrada de uma vez e sofre. Nada que com o hábito a gente não se acostume.

Vou começar a pensar menos e a fazer mais merda, ops, melhor dizendo, e a viver mais...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sumida... o que tenho feito?

Parece que tenho feito mil coisas, pois não tenho parado muito, mas para ser sincera ando mesmo é meio relapsa com o blog já que, na minha opinião, tempo se arruma. Vivo "ouvindo" por causa disso...

Não sei o que tem acontecido direito, mas parece que não tenho vivido minha vida plenamente, fico simplesmente pulando de um compromisso para o outro e com péssimos momentos de descanso no meio, já que não os aproveito devidamente, ou melhor ainda, não os curto. Simplesmente me abandono na frente do PC ou no sofá e, pronto, acabou o tempo!

Decidi (eu sei, pela milésima vez no ano) que vou praticar alguma atividade física e declarar guerra ao meu lobó (lobó para quem não sabe é aquela pochetinha abdominal ridícula!), pois assim eu focarei em alguma coisa mas saudável (já que, é bom deixar claro, meus lazeres passivos acima são regados à cerveja).
Bom, voltando... resolvi blogar hoje para contar sobre um filme (mesmo que devido à minha prolixidade isso demore séculos...), o "Atividade Paranormal".

Tenho uma relação de amor e ódio com suspense sobrenatural, quem me conhece sabe. Da mesma forma que me excitam, me marcam e que, por isso, eu amo assistir, eles me MATAM de medo. Sou medrosa demais (aliás, chego ao cúmulo de semi-tapar o olho em algumas cenas. Vergonha? Não...).

Atividade Paranormal conta a estória de um casal de namorados que acaba de iniciar uma vida juntos e, com isso, estranhos fenômenos sobrenaturais começam a acontecer. O namorado, Mikah, resolve, então, comprar uma câmera para conseguir captar tais fenômenos e é ai que a coisa começa a piorar.

Não sei como resenhar isso direito (vai ver que desacostumei de blogar, devido a ausência rsrsr) , mas o filme tenta passar a impressão de se tratar de uma estória baseada em fatos reais, através de um "homevídeo", mas não consegue. Porém, ao seguir esse estilo ele acertou, aumentando o suspense, já que a falta de fundo musical, a forma de interpretação dos atores e a quantidade de filme em preto e branco aumentaram a tensão.

Levei uns três sustos grandes. Fiquei impressionada com o final. Não consegui dormir sozinha direito por uns três dias, admito. Mas valeu muito a pena e eu recomendo!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Gordinho bom de cama

Estava passeando no Kibeloco, aliás, estava batendo meu ponto lá, quando quase morri de rir com os comentários relacionados à matéria "Gordinhos São Melhores de Cama".

Na matéria original (aqui) afirmam que homens com mais peso possuem mais estradiol (um hormônio feminino) e que, por isso, conseguem segurar por mais tempo a ejaculação. Fizeram a pesquisa com 100 homens durante um ano para chegar a tal conclusão.

Eu não sei, sinceramente nunca namorei nenhum gordinho, mas o menos magro que namorei não deixava nenhum pouquinho a desejar. Porém, acho que esse tipo de estudo apresenta muito viés, a performance antes de engordar, testemunhas antes e depois... nossa, nesse aspecto tudo é muito relativo! A demora na ejaculação tb não é o fator decisivo para um homem ser bom de cama, não é verdade?

Gosto muito de falar sobre sexo, gosto muito de piadas sobre sexo e rio muito quando meus conhecidos gordinhos sacaneiam os próprios gordinhos, fazendo piadas tipo "gordinho é melhor de cama pois proporciona dois orgasmos, um quando goza e outro quando sai de cima" ou "gordo é muito bom de cama, deita e dorme". Acho que, na verdade, o grande lance mesmo é a pessoa se sentir bem com ela mesma, ser compatível e se doar ao parceiro, não? Eu não tenho preconceitos em relação a isso, só detesto homem ruim de cama, independente do tamanho, formato, etc.

Para finalizar eu só sei que já ri muito disso hoje, tanto do "qual é o melhor comentário sobre a notícia acima", no do kibeloco quanto dos comentários na própria sexpedia! Sei que é uma grande inutilidade, mas me diverti e acredito que se estiverem afim de rirem um pouquinho, não custa dar uma olhadinha.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Comidinhas, bebidinhas e sorvetinhos


Um dos baratos de viajar, ao meu ver, é conhecer a culinária local. Porém, em relação a esse quesito particularmente, eu não fui das mais felizes em BA, já que eu era a única vegetariana em um grupo de carnívoros, em um país muito carnívoro, aliás.

O interessante é que a forma que eles comem diverge totalmente da que estamos acostumados, tendo couvert de pães, entrada, prato principal e sobremesa.

Os pães são um capítulo a parte e muito especial, já que são simplesmente maravilhosos!!! Posso afirmar, sem sombra de dúvida, que foi o melhor croissant que eu comi em toda a minha vida, aliás, quase posso dizer que antes de conhecer o croissant argentino eu não tinha experimentado todo o seu sabor. Sério. Comentaram comigo que é devido a qualidade do trigo deles ser excelente. Mas como não entendo nadinha desse assunto não sei se é só por causa disso.

Voltando aos pratos: na entrada comemos desde sopas até saladas, passando por aperitivos tipo bar e desembocando em batata frita com ovos (sempre a minha pedida, claro).

Os pratos principais diferenciam dos nossos completamente principalmente pela apresentação, todos muito bem arrumados no prato, com enfeitinho de ervas, azeitinhos... bom, não encontramos o nosso famoso "forrinho de arroz com feijão". Coisa, aliás, que quase me matou de saudade! rsrs

E a sobremesa? Hum, comi brownies, panquecas, tortas, mas nada se compara ao perfeito sorvete de doce de leite (e olha que eu não sou a maior fã de doce de leite, hein?). Maravilhoso, recomendo a todos comerem!

Fora a confeitaria Argentina que é maravilhosa, não posso deixar de citar os alfajores. Muito gostosos! Comi de umas quatro marcas diferentes, desde as mais famosas, como Havana e Cachafaz até as mais pobrinhas, que não deixei de apreciar também!!

Agora que minhas fotos chegaram (nem todas, restam algumas em outra máquina ainda rsrs), posso dividir um pedaço do nosso tour gastronômico!

sábado, 21 de agosto de 2010

Eclipse

Vi o filme "Eclipse" ontem, após tanto tempo haver se passado de sua estréia, eu sei, porém as circunstâncias me obrigaram a adiar e eu não me arrependi, já que se trata de mais uma apresentação morna da saga.

Quando estreou eu estava na especialização e, por isso, tinha oportunidade de assistir ao filme em um cinema que pode ser chamado de cinema (já que o daqui mal dá para dizer que é um home theater), porém tal ato se mostrou impossível, já que todos os ingressos estavam vendidos e a situação se prorrogava para o restante da semana. Na época eu fiquei bem irritada.

Hoje em dia eu agradeço por não ter ido, já que, como disse anteriormente, o filme é totalmente morno! Nos seus longos 1 h e 55 minutos (que pareceram ser 4 horas), vimos charmosos sorrisos do Pattinson, o super charmoso abdome do Lautner fora as péssimas interpretações do elenco - pera, agora eu tenho que fazer um adendo: o ator que representa o Jasper deveria perder a carteira de ator! Olha, antes de ser apedrejada por alguma fã maluca, já vou avisando que não conheço o trabalho do moço, mas que como Jasper ele é o que há de pior, ah, isso ele é!!

Voltando à espinafração: fora toda essa mornice, as caracterizações dessa vez se superaram de ruins! Putzgrila, como puderam colocar uma peruca tão fajuta (aliás, ela roubava a cena quando a Bella aparecia de perto, sério) na personagem principal?? Tá, eu sei que isso já foi falado mil vezes, mas dane-se, agora será mil e UMA vezes! Pois me chocou! É um detalhe besta que só existiu para entristecer mais ainda a produção. (A cena em que Bella está do lado de Jacob como lobo, eu fiquei mais convencida que o lobo era de verdade do que o cabelo da Bella! O que ocasionou o seguinte comentário de Laura: "É, podiam ter feito o cabelo dela de CGI tb..." rssr)

Acreditem se quiser, mas eu achei o Pattinson melhor nesse filme do que nos outros, achei o Lautner (fora alguns equívocos básicos) a mesma coisa e continuo afirmando que não poderiam ter escolhido atriz melhor para representar a Bella, já que sou intolerante a ambas. Sério, a mesma sem gracice da Bella eu vejo na Kristen.

Resumo, para não prolongar ainda mais esse post pós-adolescente que estou compondo, o livro NÃO SE COMPARA DE FORMA ALGUMA ou filme. Não sentimos 1/5 da emoção que sentimos quando lemos o livro ao ver o filme! Não, não estou falando que é o melhor livro que li na minha vida ou que é uma literatura densa e tal, mas que realmente me prendeu, me tocou e me fez ter umas taquicardias, isso fez! Coisa que esses filmezinhos monótonos não conseguiram ainda!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O Despertar do Amor

O Despertar do Amor - Robyn Schone

Esse mês sim, o tema era viagem no tempo (no mês passado acabei lendo um livro com o mesmo enredo, no tema "Nora Roberts") e eu optei por ler O Despertar do Amor para a Maratona de Banca.

O livro de Robin Schone conta a estória de Charles e Elaine. Ela, devido a uma questão só explicada no finalzinho do livro, acaba indo parar dentro do corpo da esposa de Charles.

Bom, esposa mais ou menos... Morrigan (a tal esposa) não aceitava seu casamento e foi consumá-lo (praticamente à força) um ano depois. A jovem de 21 anos apresentava um comportamento perturbado, com excesso de religiosidade e neuroses estimuladas pela infernal dama de companhia. Charles, após ter aceitado a união, ficou a mercê dessa dupla e se encontrava extremamente infeliz, já que sua vontade era encontrar uma companheira de corpo e alma (mais corpo, é claro), coisa impossível com Morrigan.

Já Elaine se encontrava na mesma situação com Mathew, seu marido, que era metódico, pouco viril e desinteressado por prazeres carnais portanto, mesmo sendo bastante companheiro e amigo, não satisfazia a moça. Sendo assim, quando Elaine, que tinha 39 anos, foi parar no corpo da fria Morrigan... preciso dizer? Faíscas e mais faíscas!!

Aliás, em certos momentos eu senti que não havia necessidade de tanta faísca, o livro apresenta uma expliticidade anatômica que assombra em certos momentos. Charles tem uma necessidade sexual exótica, devido aos anos passados na Índia e, para mim, isso ficou um pouco exagerado.

Não sei... não fechei minha opinião em relação ao livro, sinceramente. É um pouco grande e mesmo assim li em duas sentadas, isso quer dizer que me chamou atenção, não é? Porém algumas partes me degradaram extremamente e, indo para o final, a coisa pareceu que desandou!

O argumento que é dado para a viagem no tempo não me convenceu e nem a forma do "pré-fechamento" do livro, o ápice da crise (digamos assim), não me convenceu NEM UM POUQUINHO.

Achei Charles contraditório, uma mescla entre o machista e o liberal... não sei, acho que ele como personagem tb não me convenceu devido ao excesso de contradições mostradas no livro.

domingo, 15 de agosto de 2010

Buenos Aires - últimos dias

Faltando apenas o sábado para curtir Buenos Aires, já que domingo deveríamos entregar o apartamento às sete da manhã resolvemos repetir o que mais havíamos gostado. Se EU fosse repetir o que eu havia mais gostado teria ido com certeza para a Recoleta e almoçaria no Jardim Japonês, mas como nem tudo é possível, resolvi comprar algo para mim, já que até então eu não tinha focado nisso.

Tive poucos pontos baixos na minha viagem, mas com certeza um desses foi não ter tido tempo para visitar o delta do tigre, e fazer a viagem no Trem da Costa... deixa para outra visita.

Bom, voltando ao sábado, ou melhor à tarde de sábado, já que chegando de manhã em casa (devido a noitada do dia anterior), realmente fica difícil aproveitar a manhã, comprei uns mimos para mim e parti para o centro novamente. Chegando lá havia algum tipo de protesto popular, que eu não entendi direito já que preferi manter a distância, tamanho era o número de pessoas. Falando nisso... o povo protesta com vontade! Fiquei apenas 1 semana e vi dois grandes protestos e paralisações. Se o brasileiro fosse assim...

Bom, voltei para casa cansada, aliás, morta, e morrendo de vontade de voltar para o Brasil. Viajar é ótimo, mas voltar também!! Optei por não sair, já que haviam muitas coisinhas a fazer, porém resolvemos comprar cerveja e ficamos até às três da manhã batendo papo, horário que fui arrumar minha mala. Nem tirei fotos pois já não aguentava mais... essa acima foi do grupo no Jardim Japonês (que coloquei só para ilustrar mesmo e apresentar as tais "meninas" que venho falando).

sábado, 14 de agosto de 2010

Buenos Aires - parte 5

Continuando meu passeio, na sexta-feira (que foi um dos meus dias prediletos) fomos ao bairro Recoleta. Lá se encontram várias atrações turísticas, além de ser um bairro muito bonito. Fomos logo ao chegar para o Cemitério da Recoleta, porém antes paramos na Igreja de Pilar, que fica ao lado. Na entrada do Cemitério tivemos uma pequena complicação, já que nenhuma das meninas queria conhecer, e nem queriam me esperar conhecer, então elas simplesmente entraram, viram o túmulo de Evita e foram (após eu praticamente implorar) me esperar em um Café (que, aliás, é o que mais se encontra em BA).Mesmo que algumas pessoas achem mórbido, eu AMEI o Cemitério, me senti totalmente em paz e achei tudo muito bonito (pena que não consegui tirar fotos boas). Rodei por lá por uns 20 minutos, adorando, e fui encontrar com elas no tal café - chamado Bielo, que depois descobri ser localizado em frente ao Gomero centenário que tem galhos com 50 metros de comprimento.Saindo de lá fomos direto ao Museu Nacional de Bellas Artes, onde eu vi obras LINDÍSSIMAS, inclusive de um dos meus artistas prediletos, Rodin. O Beijo de Rodin estava logo na primeira sala eu simplesmente esqueci do tempo olhando para aquela maravilha! Muito bacana o museu, com muitas obras importantes e com uma grande variedade de estilos. Várias obras me chamaram muito a atenção, conheci (porém não anotei o nome e esqueci!! Que raiva!) um pintor Argentino fantástico, que nunca tinha ouvido falar. Vi obras de mais de 1500 anos AC, em uma sala muito bacana, toda preta e mal iluminada. Vi vários Monets, Manets, Rembrants e outros nomes muito conhecidos. Mas também cheguei na parte de arte moderna que eu simplesmente passei voando, já que era na direção do banheiro.
O Beijo - Rodin

Me desculpem, mas eu realmente não aprecio muito arte moderna. Na lojinha do museu eu comprei um caderno com O Beijo na capa (que pretendo colocar minhas lembranças da viagem), postais e um livro de fotografias (que não podia faltar) de Buenos Aires.Após conhecer o museu (e, no meu caso, ficar encantada), conhecemos a famosa Rosa Metálica, a linda faculdade de direito e o grupo foi dividido, as outras meninas retornaram aos outlets e eu optei por retornar aos antiquários.De noite fomos a outro pub e ao The Roxy, ambiente mais alternativo, que estava apresentando uma banda de rock. Eu gostei, mas como as meninas não gostaram, partimos para outra boite, a Crobar. Me diverti muito e só sai da minha curtição quando fui cutucada pela única menina que sobrava (já que as outras já tinham ido embora há muito tempo), para nós irmos, e isso já se passava das seis da manhã. Dia bem gostoso!! (Essas fotos não estão comigo...)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Buenos Aires - parte 4

Quinta-feira fomos para a parte mais "histórica" do bairro Palermo (já que no dia anterior tínhamos ido na parte mais "comercial", onde estão os outlets) e inicialmente visitamos o Museu Evita.Gostei muito do museu e fiquei bastante impressionada com algumas coisas, já que ignorava (coisa absurda, eu sei) várias partes de sua história. A casa em si já detém um clima diferente, ao meu ver uma atmosfera meio pesada o que é agravado já que várias salas são muito escuras. Parei uns minutos para assistir a um dos (muitos) vídeos e choquei, já que nele mostra o corpo de Eva Perón faltando vários pedaços. É, vários pedaços faltando, graças a uma violação ao corpo (embalsamado) devido a questões políticas. Não sabia desse fato e sabia muito menos que VERIA essa cena, sob um discurso muito emocionado e inflamado de uma de suas admiradoras.
Saindo de lá fomos (aliás, as meninas foram) almoçar e logo partimos para (O MARAVILHOSO) Jardim Japonês. Nem preciso dizer que amei, não é? Tirei (com minha máquina, ieeei!) váárias fotos, comprei pequenas lembrancinhas e apreciei muito tudo! Delícia! Pena que eu não tenho acesso constante àquele lugar. Muito bacana!!! Lá se sente muita paz!Bom, saindo de lá (sob um vento insuportável e um frio intenso) fomos ver o Planetário e partimos direto para o Malba - Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. O Malba (que é mínimo) tem vários quadros famosos, destaco o Abapuru (que não gosto), o Auto-retrato de Frida Kahlo e algumas obras de Andy Warhol, porém não fiquei fascinada pois esse tipo de arte não faz muito meu estilo.Saindo de lá fomos para casa, já que de noite pretendíamos sair. Saímos, fomos a um pub no Palermo Soho e foi muito bom! Dj bom, Kir Royale bom e Mojito melhor ainda!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Buenos Aires - parte 3

Na quarta-feira, se não me engano (já que comecei a confundir os passeios, devido a um problema grave de esquecimento somado a falta de fotos) tivemos um pequeno probleminha técnico no apartamento, o que atrasou nossa saída, então optamos por, pela manhã, visitar nosso próprio bairro, conhecido pela grande quantidade de feiras de antiguidade (fora os brechós).
Achei San Telmo muito interessante, principalmente para as pessoas que não são muito vidradas em marcas, em modinhas e para quem tem força, já que para conhecer suas lojinhas tem que bater um bocado de perna! Como eu sou uma dessas pessoas, adorei!

Já no meião do bairro fomos conhecer uma igreja só que, duas das meninas deram conta que do lado da igreja tinha algum serviço de atendimento ou socialização a (ex) presidiários (ou algo assim) e literalmente saíram praticamente correndo, o que me deixou com poucas chances de prestar muita atenção. Portanto, fui às antiguidades, vi muita tralha, muita coisa bacana e muita coisa MUITO bacana, e comprei algumas dessas coisas bacanas.Voltando para casa (para tentarmos resolver o ainda existente probleminha técnico) almoçamos em um restaurante MUITO bom e barato e muito em San Telmo (que, infelizmente não me recordo o nome) sem dúvida, minha melhor opção de almoço em toda a semana. Tanto que no penúltimo dia eu voltei e almocei o mesmo prato.

Nessa parte vale destacar que eu simplesmente AMEI a cozinha de BA, principalmente as massas (menos a pizza, que não fui muito feliz). Os croissants e os pães são simplesmente per-fei-tos! Recomendo muito! Assim como as frutas! Se for em BA coma o croissant do Café Tortoni e os enormes morangos, simplesmente perfeitos!!

A tarde fomos (já que pelas meninas não poderia faltar) aos outlets. Sinceramente? Não gostei. Já cansei de dizer que não sou muito apegada a compras, principalmente a marcas, então não vi nenhum atrativo, só me restou comprar bugingangas para Filhote.

Antes de terminar, vale destacar que os comerciantes não fazem a menor questão de serem simpáticos, isso é impressionante! Estava com uma das meninas em uma das lojinhas de porcelana, e ela me fez uma pergunta, como eu estava meio longe, respondi meio alto (entenda, MEIO alto, não gritei), ai a criatura dona da loja (que era um homem) disse, de forma muito afetada, alguma coisa em espanhol, ai eu perguntei: "o que vc falou?". Ai ele: "nada, meu bem". Ai eu: "fala o que vc falou". Ai ele: "eu disse que não precisa gritar pois eu não sou surdo". Ai eu fiz uma cara de "foge ou eu arranco essa coisa que vc quase não deve usar" e ele se desculpou dizendo "que tinha sido apenas uma brincadeira devido ao tom forte na voz dos brasileiros". VÊ SE PODE!!! O cara estava me vendendo e foi grosseiro sem o menor motivo, já que eu nem gritei!!!

PS: ainda sem fotos, portanto só me resta essa que, por sinal, está muito estranha...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Buenos Aires - parte 2

Continuando meu passeio, no segundo dia resolvemos ir pra o centro, também porque praticamente não tínhamos peso e (fora todas as maravilhas que vimos) é lá que ficam as melhores opções para a troca de moeda.Fomos a pé, uma maravilha, já que inúmeros prédios no centro são BELÍSSIMOS! Recomendo andar MUITO a pé em BA, pois só desse jeito podemos curtir cada pedacinho! (Pena que a grande maioria das fotos desse dia não estão comigo agora...)

Bom, obviamente no centro vimos (e tiramos muitas fotos) a Casa Rosada, o Cabildo, o Obelisco, as praças mais "famosas", o teatro Colón, a Catedral, o Café Tortoni, a primeira estação do metrô, nossa, sério, são tantas construções históricas que nem sei se estou esquecendo de algo muito importante (o que provavelmente deve estar acontecendo).
Logo após me deliciar com toda a arquitetura, fomos para as ruas de compras e a Galeria Pacífico. Nem preciso dizer que as meninas que estavam comigo ficaram frenéticas com a quantidade de "tralhas compráveis", mas como eu não sou muito consumista, eu ainda estava curtindo mais o ambiente do que o resto.

A noite no centro é muito bacana, os cafés estão todos cheios, tudo muito bonito e iluminado e vários artistas de rua começam a dar os seus shows. Muito bacana!

Mas olha, o trânsito exige muito cuidado, e não digo apenas o trânsito de veículos, já que quase fui carregada e atropelada pelas pessoas na Rua Florida. Recomendo nunca ir contra o fluxo e nunca, mas NUNCA, resolver entrar em uma loja "do outro lado da via" sem antes olhar para trás, senão certamente uma trombada estará a caminho!

PS (de novo): as lindas fotos dos pontos turísticos que descrevi em cima estão na outra máquina... nesse momento fico devendo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Buenos Aires - parte 1

Passei a última semana passeando em Buenos Aires e, apesar de que nem tudo é perfeito, adorei! Pretendo contar (e mostrar) em alguns posts minhas experiências.

Primeiro foi a (péssima) experiência com o avião, aliás, avião não, praticamente um ônibus que voava, de tão claustrofóbico! Quase morri de desidratação, já que minha mão suava de pingar! Não, não gostei da experiência e, apesar de admitir que não há praticidade maior, continuarei evitando ao máximo o transtorno. E o pior foi que tive que trocar de avião em Motevidéo, o que gerou só na ida duas decolagens, duas aterrizagens e as (MALDITAS) aproximações. Ficamos mais de 10 minutos só dando voltinha sobre Buenos Aires... ODIEI "fazer curva" no avião, sou totalmente fóbica e na minha cabeça só passavam aquelas imagens de desastres aéreos.
El Caminito - La Boca
No primeiro dia fomos no El Caminito, comprei quilos de buginganga, almoçamos vendo Tango, batemos muita perna... e vimos também o museu (e as devidas lojinhas) do Estádio do Boca Júniors.
Museu do Boca
Como eu tenho uma visão muito distinta das coisas, estou para dizer que a IDA (a pé) a esses lugares me fascinou mais do que os prórpios lugares. Passamos por lindas praças e vimos esculturas maneiríssimas! Aliás, Buenos Aires é cheia de praças que valem muito a pena serem visitadas com carinho, já que as obras contidas nelas são MUITO bonitas! Ande MUITO a pé pois o tempo todo somos surpreendidos por belas obras!!

PS: Infelizmente não poderei ilustrar muito pois minha máquina cismou em dar pau o tempo todo e preciso pegar as fotos das outras máquinas...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Buenos Aires

Estou em Buenos Aires e por isso me ausentarei dos posts, porém quando voltar irei contar tudinho como foi.
Ah!! Dica! Nunca tinha provado a Quilmes, olha, uma delicia!!! Recomendo!!!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Com sono e sem vontade de ir dormir...

...por isso vou blogar.

Estou numa correria só, como cansei de atestar aqui, para quem lê já deve estar careca de tanto saber, e de saco cheio de "ouvir". Porém essa semana terá uma característica um pouquinho diferente já que, mesmo continuando atolada, tenho que me preparar para os meus cinco abençoados dias de férias.

É, cinco.

Acabei de sair de uma semana super corrida (e totalmente só) e um final de semana mais tumultuado ainda, com prova (aliás, péssima e estou mortalmente injuriada) e shows, e parto para uma semana de descanso merecido!

Só que, antes, preciso arrumar algumas coisas e... cadê saco? Preciso da minha carteira de identidade perfeita para entrar no país, e quem disse que ela está? Li em alguns sites que é necessário uma carteira com apenas cinco anos de expedição, outro eu já li 10. A minha,nesse momento tem 8, porém estou muito diferente, já que além de ter (infelizmente) engordado e envelhecido, eu retirei uma pinta no queixo, o que já e um fator criador de picuinhas.

Ai tem toda uma burocracia de ter que renovar no estado que vc tirou a primeira via... blá blá blá... resumo? Não fiz nada até agora. Irresponsavelmente, eu sei.

O cartão de crédito que eu havia requisitado ao meu segundo banco de trabalho, que não era internacional, eu resolvi mudar. Quase me ferrei, já que o cartão simplesmente chegou mais de um mês depois, e isso porque eu fui reclamar (no último momento, já que havia esquecido)!

Detalhes pequenos como roupas para não morrer congelada são outros fatores problemáticos e que estão dando um certo trabalho para serem resolvidos.

Tudo graças a minha preguiça, falta de atitude e (atual) mania de deixar TUDO para cima da hora. Dá nisso! Agora eu estresso aqui e tenho a triste sensação que terei que voltar do aeroporto mesmo...

domingo, 18 de julho de 2010

Wake

Domingo extremamente preguiçoso, cheio de afazeres mas sem saco de fazer nenhum deles. Então mantive o pijama até as duas, tomei banho e coloquei moletom, curti a chuvinha e resolvi(emos) ler um livro. Como a coisa deveria ser breve, resolvi deixar minha atual leitura de lado e dividir a leitura de Wake com Laura (via skype, always).

Wake é um desses livros da safra juvenil "paranormal", bom, nem sei se posso classificá-lo assim, mas para explicar melhor, é um desses livros leves, meladinhos, para moças jovens, onde os personagens tem algum poder que os tornam diferentes (e que não passamos de 3 horas lendo).

Lisa MacMann nos conta a estória de Janie, uma moça que (incrivelmente não é enjoadinha como as outras desse estilo) tem um dom, aliás, que sofre de um dom, o de entrar nos sonhos dos dorminhocos próximos à ela. Com esse estranho poder, Janie tenta lutar para se adaptar a vida e alcançar seus objetivos, de uma forma nada fácil, já que além de pobre, a menina é filha única de uma mãe solteira e alcoólatra. Nesse contexto conhecemos sua melhor amiga e participamos um pouco de seus dramas e, entre outros e principalmente, conhecemos Cabel, um rapaz atencioso que guarda segredos.

Devido a sua capacidade especial, além de se ver em situações excruciantes, Janie passa a conhecer mais a fundo as pessoas a seu redor e, também por isso, começa a se interessar mais por Cabel (fala a novidade...). Bom, um pouco mais de ação a partir do meio do livro, entramos na trama, que é resolvida, e o final - mesmo tendo o fechamento da estória do primeiro livro - nada mais é do que um aperitivo para o segundo livro da série.

É, pessoas, é uma série, como sempre.

Gostei muito da Janie, simplesmente pelo fato dela não ser a idiota que estamos acostumadas nesse tipo de livro.

Até recomendo, mas não vão esperando um livro cheio de emoções ou inesquecível, pois não é. É um livrinho para ser ler numa tarde chuvosa sem nada para fazer, ou na piscina enquanto se bronzeia, ou esperando um ônibus... Quer checar? Veja aqui.

domingo, 11 de julho de 2010

Além do aul do céu

Maratona de Banca - Julho
Esse mês o tema da maratona é "livro escrito pela Nora Roberts". Para quem não conhece, NR é uma das autoras de romance feminino mais famosas do mundo. Ela ainda arrisca escrever uns romances policiais, sob o pseudônimo J.D. Robb, porém também voltados para o público feminino.


Minha escolha foi pelo o título "Além do azul do céu", onde Nora Roberts nos conta a estória de Cal e Libby, ele um piloto e ela uma arqueóloga social, que vivem um romance atrapalhado por, apenas, séculos!

Vou contar spoliers pois isso não mudará em nada a vida de ninguém, aliás, esse livro realmente NÃO MUDA EM NADA a vida de ninguém. Ou melhor, de repente alguém, desiste de ler Nora Roberts depois dele, já que, para mim, sem dúvida nenhuma, esse é um dos piores (mesmo) livros dela (e olha que, por gostar dela, já li dúzias!).

Cal é um piloto que sofre um pouso forçado próximo a cabana onde Libby se retirou, sozinha, para escrever sua tese de doutorado. O rapaz (e que rapaz!) está desacordado quando Libby o encontra (e de cara, palpando para "achar ferimentos" - sei... - já nota seu corpo másculo, obviamente) e o leva para casa. Ao acordar Cal demora um pouco para recuperar sua memória e, quando o faz, tem um choque, já que descobre ter voltado dois séculos e meio ao passado!


O problema é que os dois vão se apaixonando e ai aparece o dilema: ficar no (atual) presente ou voltar para sua vida, no passado? Esse spoiler eu não conto, só contarei que não curti a forma como o final foi escrito, muito sem gracinha.

Aliás, vamos as críticas: eita estoriazinha cafona!!! No começo, eu juro por Deus, que se não fosse meu incrível senso de humor literário, eu tinha desistido, tamanhos eram os absurdos lidos! Ela faz uma escolha de adjetivos e uma abordagem (totalmente sem propósito ou noção, inclusive) tão ridículos que dá até vergonha de ler!

Olha, sinceramente, se uma pessoa não leu outro livro da Nora Roberts e pega esse para ler, eu duvido muito que goste da autora! Muito fraquinho!

Tá, no meio da coisa eu comecei a torcer, fiquei curiosa sobre quando aconteceria o grande clima e como seria o final, mas só porque hoje é um domingo cinza e eu não tinha nada melhor para fazer, sério.

Não recomendo esse título, mas se quiserem conferir, chequem aqui.

Sem número

Sei que isso deve acontecer com várias pessoas, não sei como elas reagem, mas quando é comigo me deixa louca de raiva!

Eu não conheço praticamente ninguém nessa cidade (nem tenho feito questão disso, infelizmente), portanto não tenho muitos amigos. Não estou namorando ninguém e, aliás, nem tenho tido tempo de sair. Ou seja: eu não sou ninguém. PORÉM...

... tem um infeliz me azucrinando várias vezes por dia ligando para o meu celular!!!

As vezes saio correndo atrás do celular perdido em algum lugar (para variar, rs), crente que é alguma coisa séria já que: 1) pouquíssimas pessoas tem o número e 2) eu não bato papinho em celular, e ai é o tal "Sem Número" para azucrinar.

Que raiva. O que dá na cabeça de uma criatura ficar perturbando os outros sem motivo?

O telefone toca, diversas vezes ao dia, eu atendo e a pessoa fica escutando a minha linda (para não dizer MUITO ao contrário) voz. E pronto, depois de uns 10 "alô", desliga. No começo eu dizia um "alô" normal, até simpático. Depois eu fiquei meio seca. Agora eu estou a ponto de berrar!

Interessante é: como essa coisa conseguiu meu número se quase ninguém o tem? Fora a pergunta obvia: para que está me ligando? E a última pergunta obvia: quem é?

Que saco... não vejo a hora disso acabar, mas está se tornando cada vez mais frequente... que fazer? Tem jeito de bloquear isso, será?